
ZÉ GONÇALVES E COUTINHO
Era esta asa esquerda da equipa do Farense que deu 6/ 1 ao Montijo numa grande tarde de futebol. Gosto de ver um bom jogo. Até pode acabar zero a zero, mas desde que tenha jogadores com a arte do Zé Gonçalves, tudo bem. Nessa tarde o Zé pintou a manta.
Sabia tudo de bola. A bola nos seus pés era acariciada. Recebia-a no peito, com aquela agilidade e a habilidade própria dos grandes, deixava escorregá-la até às botas, ou a uma delas, e endossava a redondinha para um colega que estivesse perto ou longe, sempre com maestria.
Não falei muitas vezes com ele, mas conheci-o bem naquele segundo quarta, com o Manel Dias, o Ladari, o Ribeirinho, o Seromenho o Fantasia e outros.
A jogar andebol na Escola esteve sempre ao nível dos melhores, ou seja, foi grande como o Casaca, o Victor Caronho, o Jorge Barata, o Amarante, o António Barão e um bocado do Joaquim Padeiro.
Fez parte de uma geração de ouro de grandes jovens futebolistas que surgiram em FARO nos anos cincuenta. Jogou com o Zé Nanotas, com o Zé Bento a ponta de lança, com o Carrneirinho a extremo esquerdo, o Júlio à ponta direita, o Atraca com o número oito e tantos outros.
Era um extraordinário jogador de futebol, dos que enchia o campo. Num jogo cm o Sporting, de costas para o Peridis, passou-lhe a bola por cima e foi apanhá-la do outro lado. Um tratado.
Um seu grande admirador foi o António Barão que dizia sempre, o maior de nós todos foi o Zé Gonçalves. Outro dos seus grandes amigos foi o Fantasia colega de turma, outro foi o Zé Manuel Bernardes. E tantos e tantos…
A MINHA HOMENAGEM
Ao grande jogador de futebol que eu vi jogar
Admirando nele todo o estilo e grande categoria
Desse amigo que foi e desse jogador exemplar
De quem não direi tudo aqui porque não caberia
Porque é muito o que tenho para dizer e escrever
Do Zé e dos campos dos blocos ou dos marinheiros …
Prefiro o silêncio de alguns minutos e podeis crer
Que recordarei com mais carinho o companheiro
Nada mais interessa; acabaram-se os projectos …
Agora é vida nova com amigos sãos e correctos
E se possível uma jogatana que nada prejudica
Era esta asa esquerda da equipa do Farense que deu 6/ 1 ao Montijo numa grande tarde de futebol. Gosto de ver um bom jogo. Até pode acabar zero a zero, mas desde que tenha jogadores com a arte do Zé Gonçalves, tudo bem. Nessa tarde o Zé pintou a manta.
Sabia tudo de bola. A bola nos seus pés era acariciada. Recebia-a no peito, com aquela agilidade e a habilidade própria dos grandes, deixava escorregá-la até às botas, ou a uma delas, e endossava a redondinha para um colega que estivesse perto ou longe, sempre com maestria.
Não falei muitas vezes com ele, mas conheci-o bem naquele segundo quarta, com o Manel Dias, o Ladari, o Ribeirinho, o Seromenho o Fantasia e outros.
A jogar andebol na Escola esteve sempre ao nível dos melhores, ou seja, foi grande como o Casaca, o Victor Caronho, o Jorge Barata, o Amarante, o António Barão e um bocado do Joaquim Padeiro.
Fez parte de uma geração de ouro de grandes jovens futebolistas que surgiram em FARO nos anos cincuenta. Jogou com o Zé Nanotas, com o Zé Bento a ponta de lança, com o Carrneirinho a extremo esquerdo, o Júlio à ponta direita, o Atraca com o número oito e tantos outros.
Era um extraordinário jogador de futebol, dos que enchia o campo. Num jogo cm o Sporting, de costas para o Peridis, passou-lhe a bola por cima e foi apanhá-la do outro lado. Um tratado.
Um seu grande admirador foi o António Barão que dizia sempre, o maior de nós todos foi o Zé Gonçalves. Outro dos seus grandes amigos foi o Fantasia colega de turma, outro foi o Zé Manuel Bernardes. E tantos e tantos…
A MINHA HOMENAGEM
Ao grande jogador de futebol que eu vi jogar
Admirando nele todo o estilo e grande categoria
Desse amigo que foi e desse jogador exemplar
De quem não direi tudo aqui porque não caberia
Porque é muito o que tenho para dizer e escrever
Do Zé e dos campos dos blocos ou dos marinheiros …
Prefiro o silêncio de alguns minutos e podeis crer
Que recordarei com mais carinho o companheiro
Nada mais interessa; acabaram-se os projectos …
Agora é vida nova com amigos sãos e correctos
E se possível uma jogatana que nada prejudica
Zé Gonçalves, ó grande jogador e grande campeão
Recolho-te no posto de trabalho no meu coração
E se te sentires aí bem, não te vais embora; fica.
Texto de
João Brito Sousa
Recolho-te no posto de trabalho no meu coração
E se te sentires aí bem, não te vais embora; fica.
Texto de
João Brito Sousa
Faleceu o amigo JOSÉ GONÇALVES.
ResponderEliminarPara a esposa e restantes familiares, expresso aqui os meus sinceros pêsames, pelo desaparecimento de mais um grande amigo e desportista, desta cidade.Paz à sua alma.
Pompílio Rombinha