segunda-feira, 19 de outubro de 2015

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No que parece ser mais uma devastadora consequência das mudanças climáticas que estão a afectar o nosso planeta, um novo estudo agora publicado revela que os altos índices de gases do efeito estufa podem fazer com que o cheiros das flores desapareça por completo do planeta nos próximos anos.
Este resultado afectará no entanto muito mais do que o estilo de vida do Homem. Mais do que para os apreciadores do perfume das rosas, por exemplo, a mudança é trágica para as abelhas.
Responsáveis pela polinização de um terço da procura mundial de alimentos, as abelhas orientam-se graças a moléculas microscópicas de odor exaladas pelas plantas.
Sem estas moléculas, o trabalho das abelhas torna-se muito mais complicado.
De acordo com o estudo, publicado na revista científica The Phytologist, estas frágeis moléculas quebram-se mais facilmente num ambiente com níveis de ozono mais altos.
“O ozono é um poluente altamente reactivo, que aumenta a degradação de diversos componentes das plantas, reduzindo a sua expectativa de vida”, explica o autor do estudo, Gerard Farré-Armengol, investigador do Centro de Pesquisa Ecológica e Florestal de Barcelona, Espanha.
Em entrevista ao Take Part, Farré-Armengol defende que os actuais níveis elevados de ozono diminuem a atractividade das flores para os agentes polinizadores como as abelhas.
“Como resultado, as abelhas têm mais dificuldade em encontrar comida, e as plantas vão receber menos visitas, o que limita a sua taxa de sucesso reprodutivo”, explica Farré-Armengol.
As abelhas, porém, não são a única espécie a ser afectada pelos altos níveis de ozono na atmosfera.
Este gás contribui para a formação de smog, termo em inglês usado para descrever a mistura de “fumo” com “neblina”.
smog é responsável por diversos problemas de saúde nos humanos e poderá causar nos próximos 35 anos uma diminuição da produtividade das plantações agrícolas em até 15%.

IN ZAP

CRÓNICA DE FARO



Março de 2017: nova aerogare

Com início no mês passado e uma maior acutilância em Outubro, por via da redução do pico alto de movimento, decorrem as obras de ampliação e valorização da gare do Aeroporto Internacional de Faro, que se realizadas pela Avinci Airports, empresa concessionária desta “porta maior do Algarve aberta ao Mundo”, motivará um investimento de 32 milhões e 800 mil euros.
Estarão as mesmas concluídas em 18 de Março de 2017, comportando um elevado número de intervenções, possibilitando em maiores e mais qualificadas aptidões dar resposta ao crescente tráfego aéreo que se verifica naquela infraestrutura aeroportuária.
Assinalando-se o 50º aniversário da sua inauguração, o que ocorreu em Julho de 1960, entendemos que esta modernização, após a realizada em 1989, dotará o Aeroporto de Faro, com uma nova e enriquecida configuração.
Aliás este assunto foi apresentado, com o saber de experiência feita e a assumida identidade que as funções de diretor do mesmo, desde Julho último, lhe conferem pelo Dr. Alberto Mota Borges, no decurso da conferência que proferiu na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa e em sessão pública organizada pelo Rotary Clube de Faro.
As obras em curso objectiva em especial: possibilitar 30 movimentos e 30 a 37 estacionamentos de aviões em cada hora, bem como a partida ou chegada de 3 mil pax, no mesmo período, ao invés dos actuais três mil que se registam.
A actual área do Aeroporto de Faro passará de 81 200m2 para 93 120m2, criando-se 17 posições, com controlo de raios X para passageiros e 4 posições para o staff, bem como uma apreciável expansão, valorização e modernização das áreas comerciais (retalho e restauração), benefícios que se estenderão de modo assinalado, com rapidez e segurança, ao tratamento e encaminhamento das bagagens.
Confirma-se assim a prevista e desejada aposta no desenvolvimento do índice das percentagens de passageiros, cujo crescimento para o ano em curso deverá conhecer um aumento superior aos 3% (em 2014 foi de 3,1% alcançando o número de 6 166 927 viajantes e 42 402 movimentos com 145 passageiros em cada um deles, para 68 destinos dos quais 25 e numa evidência conhecida do que representa para o turismo algarvio o mercado inglês para a Grã Bretanha e o restante para outros 24 países.
No final da conferência “O Aeroporto de Faro e o Desenvolvimento do Algarve” o Dr. Ilídio Mestre (presidente do Rotary Clube de Faro) agradeceu esta explícita elucidação do Dr. Alberto Mota Borges, a quem fez entrega da Medalha de Bodas de Ouro daquele clube rotário.
João Leal