sexta-feira, 3 de março de 2017

QUANDO A POESIA ACONTECE


De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"


Prezados Companheiros e Amigos,

Próxima semana, dia 8 de Março, quarta-feira, pelas 17,30h , na
Biblioteca Municipal - "Quando a poesia acontece" sob o tema:

"Tenho fases, como a Lus;
fases de ser sozinha, fases de ser só sua."

- Cecília Meireles

* Poesia embalada pela voz de Rosinda com música de Luciano
Vargues

Espero por vòs.

Cordiais saudações elistas.




Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

750 ANOS DO ALGARVE PORTUGUÊS



O REINO DO ALGARVE

No passado dia 16 de fevereiro de 2017, o Algarve comemorou 750 anos de existência legal como território português. Até esta data de 1267, os direitos de posse da região eram reivindicados pela Ordem de Santiago, pelo Rei de Portugal D. Afonso III e Afonso X Rei de Leão e Castela (1252-1284). A assinatura do Tratado de Badajoz marcou o fim de uma longa contenda geopolítica.
Vejamos.
Depois da conquista definitiva do Algarve por D. Afonso III, em 1249, a região Algarvia permaneceu marginal durante muito tempo. Separada das comunidades setentrionais por uma serra, prolongada por charnecas e pastagens – umas e outras quase desertas – a via marítima era o caminho mais natural e mais rápido para os contactos com as províncias. Mas…
Em 1252 o Rei de Castela D. Afonso X, estando de boas relações com o Rei Muçulmano de Niebla (Província de Huelva), este reconhece-o como único detentor do poder da região Algarvia que se estendia até Sagres.
Esta situação manteve-se atá 20 de setembro de 1264, D. Afonso X, estando em Sevilha, cede às pressões portuguesas de possuir o usufruto da região Algarvia.
E a 16 de fevereiro de 1267, em Badajoz, D. Afonso III e D. Afonso X estabelecem um acordo definitivo entre as suas fronteiras. E assim, foi fixado como linha divisória dos dois reinos, o rio Guadiana, ficando pertencendo para Castela todas as terras para Oriente, nomeadamente os castelos de Arroche e Aracena, cujas possessões e terras envolventes tinham sido conquistadas pelo monarca português em 1251. Pela parte de Castela D. Afonso X renunciou a todos os direitos que tinha sobre o Algarve, nomeadamente, as terras que ficavam a ocidente do Guadiana.
Passaram-se 750 anos de integração territorial, que até hoje não foi contrariada com manifestações de separatismo.
Convém, também, para terminar esta pequena resenha histórica sobre o Reino do Algarve, salientar que a questão da fronteira definitiva entre Portugal e Castela somente foi conseguida com o Tratado de Alcañices, assinado a 12 de setembro de 1297.

Foi um arranjo

De Roger

CANTINHO DA POESIA

A MATILHA APROXIMA-SE

Manuel Inocêncio

OBRAS!


Eleições Autárquicas

Em regra desloco-me à baixa da cidade quinzenalmente, embora o faça também noutras ocasiões e sempre que se justifique.
A ida de hoje foi quinzenal e em boa hora a fiz.
Porquê? - questionará o leitor.
Comecei por ter imensa dificuldade em estacionar o carro, porque encontrei algumas ruas da baixa em completa revolução reparadora”: Rua Lethes, Rua de Portugal, Largo da Mota, Largo das Mouras Velhas e arredores, tudo num pandemónio.
Quero acreditar que estas obras são absolutamente necessárias. Mas, há sempre um “mas”, porquê agora?
Eureka! Eleições autárquicas em 2017! Este ano, portanto!
Regressei ao escritório, com o semanário Barlavento, que adquiri no quiosque dos jornais. Iniciei a leitura e na primeira página, em grande destaque e letras bem gordas, leio: Olhão mostra planos para zona ribeirinha” e pensei:
Mais uma obras! De certeza, que esta situação se deve repetir por todoos Municípios.
Excelente trabalho autárquico dos eleitos, na recta final de quase quatro anos para cuidar dos seus espaços e dos seus munícipes…
Como eu desejava que as eleições acontecessem todos os anos!
Com tantas obras  fico a meditar sobre o rumo do meu voto.

jorge tavares
costeleta 1950/56