sexta-feira, 17 de março de 2017

CRÓNICA DE FARO


Artur Brito – Um farense na “Nobre Casa de Cidadania”

OPINIÃO | JOÃO LEAL



Aqui pudemos parafraseando o texto evangélico e felizmente “muitos são os apontados e poucos os eleitos”. Com efeito o “filho de Faro”, o que muito nos honra e envaidece, Artur Brito, um testemunho de determinação, querer e solidariedade viva, constitui um dos 7 cidadãos que se juntam aos 54 homenageados que, em solene ato realizado no Salão Nobre da Câmara Municipal de Loulé, ficou a fazer parte da “Nobre Casa de Cidadia” e justificado “pela prátic de atos nobres distinguidos os cidadãos que dedicam a vida dos outros, que criam movimentos e com eles ondas de solidariedade” e “através desses exemplos estimular e motivar à cidadania, contribuem para a melhoria cívica do indivíduo e da sociedade”.
Conhecemos o Artur Brito em difíceis condições num comum internamento numa enfermaria do Hospital de Faro e tivemos então o ensejo de apreciar a determinação com que se havia colocando as próteses que substiuem, na sequência de um acidente de moto, pare dos membros inferiores e a vontade em ajudar companheiros naqueles dificeis momentos.
De que se trata esta prestigiada Instituição que ora distinguiu este algarvio? Aponta, como já escrevemos para destacar e constituir uma pleiade de portugueses maiores no seu quase anonimato e que são verdadeiros exemplos. Do conselho Institucional da “Nobre Casa de Cidadania” fazem parte, entre outros, a Plataforma Portuguesa das ONG,s (Organizações Não Governamentais) para o Desenvolvimento, o Estado Maior General das Forças Armadas, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portugesa, o Corpo Nacional de Escutas, a Direcção Geral de Educação, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Polícia de Segurança Pública e muitas e outras presenças de entidades credoras do vivo apreço de todos nós.
O Artur Brito, a quem expressamos as merecidas e devidas felicitações do Algarve e da sua capital regional, de modo afetivo próprio, segundo a justificação oficial para esta homenagem: “pela autoria do Ato Nobre de ter mobilizado esforços para ajudar na construção de casas para as vítimas do sismo de 2015 no Nepal. Para isso e sob o lema “Não tema que ver com o que eu faço, mas o que tu podes fazer”, viajou de Faro para aquele país asiático, numa mota Honda PCX, de 125cc., com o objectivo de angariar fundos que contribuiram para amelhoria das condições de vida da população de uma das regiões afectadas pelo terramoto”.
Parabéns Artur Brito, por esta entrada na “Nobre Casa de Cidadania” e obrigado pelo seu contributo para um mundo mais humano, solidário e fraterno!
João Leal