terça-feira, 18 de junho de 2019

60 ANOS DO GRUPO TEATRO LETHES



Assinalou-se no dia 7 de Junho (Sexta Feira), com um espetáculo pelas 21h30m, no Teatro Lethes, em Faro, representando-se «A Relíquia», de Eça de Queirós, na dramaturgia de Luís Stau Monteiro, os sessenta anos de brilhante atividade do Grupo de Teatro Lethes ( anteriormente Grupo de Teatro do Círculo Cultural do Algarve e Teatro da Serrapilheira - 20 de Já-neiro ), um dos grandes baluartes da cultura e arte algarvias. Recordamos esta significativa efeméride porque o Grupo de Teatro Lethes, criado pelo espírito de três antigos elementos do TEUC (Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra), da saudosa evocaçao do Professor Paulo Quintela, teve sempre, desde a sua fundação, uma profunda ligação à Escola Tomás Cabreira. Foram seus fundadores os recordados amigos e mestres, que tivemos a honra de ter, os irmãos Dr. Emílio Coroa (médico e professor na Tomás Cabreira) e Eng. Geógrafo José de Campos Coroa (também professor e ensaiador de tantas festas escolares) e a esposa do primeiro, a Dra, Amélia Campos Coroa (professora do Liceu João de Deus) e grandes colaboradores, desde a honra do arranque, entre outros os «costeletas» Aurélio Madeira, Miguel Tinoco, Ruy Rebocho, Carlos Martins. Gilberto Santos, Joaquim Teixeira (nosso querido Presidente da Assembleia Geral) e toda uma vasta plêiade que prossegue a obra começada em 1959.
                     João Leal

NA SAUDOSA LEMBRANÇA DO FERNANDO SOARES (ILHEU)



Dolorosamente fomos surpreendidos, na manhã do almoço anual dos Costeletas, pela infausta notícia do falecimento desse mediático colega e fraterno amigo, que foi o Fernando Soares, por todos conhecido e por razões de ordem familiar por «Fernando Ilhéu». Há muitas décadas residia na Alema­nha, para onde emigrara bastante jovem e fora aluno da Tomás Cabreira (Curso de Serralharia) no final dos anos 40 e princípios dos anos 50 do século XX. Franco, alegre, interventor e com grande espírito de iniciativa ( quem não se lembrança da liderança do Fernando nos bailes que então decorreram no Salão Nobre da Câmara, no recreio da Indústria, etc.?). De há muito sofrendo de grave doença, o «Ilhéu» deixou em todos e na cidade de Faro, sua terra natal, uma profunda saudade. Á Família enlutada. de modo próprio a sua dedicada Esposa, D. Gertrude Soares e a sua estimadas Irmãs, D. Celeste e D. Armanda a expressão do profundo pesar de todos os «Costeletas»!

                 JOÃO LEAL