UMA BANCADA PARA A
ESCOLA TOMÁS CABREIRA
A quando das excelentes obras de remodelação e
ampliação da Escola Secundária Tomás Cabreira, houve um visível lapso por parte
da entidade governamental responsável pelas mesmas, em todo o País, a
Parkescolar. Referimo-nos ao facto do magnífico auditório coberto, ao que nos
dizem profundos conhecedores da matéria existentes em Faro, dos melhores nas
suas variadas componentes, existentes no concelho e só superada pelo magnífico
Teatro das Figuras, não haver sido dotado, como o era da mais previsível das
perspetivas com uma bancada ou plateia espectadora pudesse assistir às
representações, conferências, colóquios ou quaisquer outras manifestações que
ali ocorrem. Tal obriga a que sempre que algum evento acontece se haja que
transportar as cadeiras para o local e os incómodos e custos que tal comporta,
Sabemos que, ao longo dos sucessivos anos escolares,
até porque na oferta da prestigiada Tomás Cabreira se encontra um Curso de Arte
Dramática, múltiplas são os espetáculos que o calendário, quer pedagógico ou
didático, para além do calendário anual de eventos, exige um conjunto de apoios
para comodidade e instalação dos espetadores. O auditório necessita, como de pão para a boca,
de tal, como peça fundamental ao seu existir. A verba a despender não o é de
milhões, como continuadamente e o somos assediados com notícias de orçamentos,
prejuízos, ordenados, transferências, créditos mal parados e outros, de U.ü valor
entre os 40 mil (bancada fixa) ou 70 mil, no caso de se
adotar por uma móvel, mais fácil de arrumação e de movimentação. Acontece é que a Parkescolar não atende ao apagar desta
lacuna.a Escola não dispõe-de verbase.algumas.entidades autárquicas só o
fazem, possivelmente, em regime de parcerias.
Consideramos de grande valia para acabar com este impasse a
«pré-deliberação» assumida na última Assembleia Geral da Assoei-ação dos Antigos Alunos da Escola Tomás
Cabreira, coincidente com essa romagem de «vitalidade, solidariedade e
fraternidade», participada por cerca de uma centenas de veteranos «Costeletas»,
que foi o almoço anual, conforme matéria exposta pelo seu colega Professor
Eurico Bárbara (tesoureiro da Associação e vogal do Conselho Diretor do Agrupamento Escolar Tomás
Cabreira, onde exerce funções pedagógicas) de uma comparticipação associativa
Será também, conforme por vários intervenientes o foi afirmado mais uma forma
de perpetuar à sua
querida e sempre lembrada Escola. Oxalá a ideia se concretize numa «tripla
parceria» (Associação, Município e Junta de Freguesia, através de uma sugerida
proposta ao Orçamento Participativo) ou ampliada para quadrupla,
se surgirem alguns mecenas.
E oxalá tal aconteça ....
João Leal
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