terça-feira, 26 de maio de 2020



POEMA



Relembrando o Poeta, grande amigo e Costeleta 
ORLANDO AUGUSTO DA SILVA

CARÍCIAS

Corro uma pena de colibri, fina leve,
Sinto teus dedos correndo no meu rosto, 
Qual brisa suave que sopra a meu gosto 
Numa carícia de festa, sempre breve.

Corro um raio de sol que se atreve
A escorrer carícias de ouro do seu posto,
Que mata a fome e deixa bem disposto
A quem dessa fome e sede sempre teve.

Digam as palavras que queiram dizer, 
Certas palavras, de muito bem querer,
 E, que nenhuma delas as leve o vento!...

Sentir carícias e palavras que apetece 
Num percurso macio e doce que se tece, 
É nascer, e viver num só momento.

IN 27 JULHO 2011