Este ano não há fogueiras.
Festas ou sardinhadas.
Ficam os santos guardados.
Para noites adiadas.
Manjericos já os vi.
À porta do supermercado.
Como será o sucesso.
Sem um cravo lá espetado?
Quadras não me faltarão.
Que eu não sei ficar calada.
Escrevo com as pontas dos dedos.
Solto-as à desgarrada.
Margarida Vargues
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