COSTELETAS
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA TOMÁS CABREIRA
quinta-feira, 9 de maio de 2024
Grande almoço dos Costeletas
domingo, 13 de agosto de 2023
LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM
«AS AVENTURAS DE UM LUSO - FRANCÊS»
MANUEL ANTÓNIO VIDA PAIXÃO
Nascido em Portugal, tinha apenas 9 meses quando foi para França, com seus pais. Agora escreveu a sua experiência naquele país, num livro intitulado «As aventuras de um luso - francês», toda ela recheada de valiosos testemunhos e que foi apresentada nas sessões «Livros Abertos» na Biblioteca Sophia de Mello Breyner Andersen, em Loulé. A obra á bilingue (português e francês) e o seu autor, além de escritor é também compositor e cantor.
«BTTMTT» - BICLETAS TODO O TERRENO
JOÃO MARIANO
É a transposição para o papel de uma experiência de durante 12 anos percorrer «Ceca e Meca e Vale de Santarém», feita pelo escritor e fotógrafo João Mariano, a quem se devem também as fotos que ilustram a obra «BTTMTT».
A apresentação teve lugar no Jardim da Liberdade, em Aljezur e numa iniciativa do grupo de motards daquela vila barlaventina.
JOÃO LEAL
COSTELETAS QUE EU CONHECI
O DR. TELLO QUEIROZ
Era um mestre que veio para a nossa Escola aí pelo finais dos anos 50 ou
princípios de 60 do ido século XX e de que são conhecidas algumas
excentricidades. Isto não afectava no mínimo o seu saber, que era grande e
que ele, fraternamente prodigalizava com todos, em especial com os alunos.
Natural de Lagos e membro da linhagem fidalga, como o próprio nome o
atesta, o Dr. José Francisco Tello Queiroz, leccionou durante vários anos na
Escola Tomás Cabreira e tinha um ênfase muito especial e sabedor, em tudo o
que se referia ao então designado por «Ultramar Português», as antigas
colónias que hoje são os PALOP,S (países de língua oficial portuguesa).
Eram conferências, ele que era um dotado orador; exposições de temática
ultramarina que fazia promover e outras manifestações, sempre imbuído do
espírito assumido de que «não se pode amar aquilo que se não conhece».
Assisti a reuniões com elementos vindos de Angola, Moçambique, Guiné,
etc. que desconheciam o que o dr. Tello Queiroz lhes expunha sobre
hidrografia, orografia, economia, etnias, etc. das colónias de que eram
originários.
Mas tinham muitas e curiosas excentricidades que faziam o «gozo» da
Tomás Cabreira. Comigo foram vários os casos, de que não me furto a contar o
passado entre nós. Manhã cedo telefonou para minha casa dizendo-me da
muita urgência em nos encontrarmos pois acabara de chegar de Lisboa,
- Com certeza, Senhor Doutor. Estarei em vossa casa dentro de minutos....
Assim aconteceu e dirigi-me à sua residência no andar superior da Rua
Reitor Teixeira Guedes, em cujo rés-do-chão funcionava a Foto Loução
(imediações do Palácio da Justiça). Após muitos e repetidos toques de
campainha lá se abriu a porta e o meu interlocutor a receber-me e a dizer-me:
- Aguarde aqui uns minutos enquanto faço a higiene básica.
Assim sucedeu, só que aos minutos sucederam-se as horas e havia na casa,
como diria o saudoso professor de História e outro excêntrico, o Dr. Salgado:
«ouvia-se o sepulcral silêncio das múmias faraónicas». As horas passaram, a
fome do almoço chegou e eu tomei a decisão de «bater em retirada».
A meio da tarde telefonou-me a pedir desculpas e a dizer que a cama o
chamara e se deixara dormir.
A Câmara Municipal de Lagos, em preito de homenagem ao seu valor
intelectual deliberou dar o nome do Dr. José Francisco Tello Queiroz a uma
artéria na Urbanização Marina Sol, na União de Freguesias de São Sebastião e
de Santa Maria, naquela cidade da Costa de Ouro.
JOÃO LEAL
CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE
ESCRITA EM TRÊS MARÉS....
É de indiscutível prejuízo para a economia olhanense a saída desta cidade para os Estaleiros da Mitrena (Setúbal) da «Sun Coast», a única empresa em Portugal que desde 2015 de embarcações movidas a energia solar. A exigência de maiores instalações face ao crescimento desta unidade fabril, com 80% do produto destinado à exportação e de mais mão de obra qualificada determinaram esta decisão que se lamenta pelo que a «Sun Coast» representava para a vida industrial concelhia, até pela inovação tecnológica.
- - - - -
Os olhanenses, em situação económica vulnerável podem solicitar o apoio para a aquisição de medicamentos. Trata-se de um avanço social, de elevada valia, que resulta do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Olhão e a Associação «Dignitate», no âmbito do projecto ABEM (Rede Solidária do Medicamento). Plena de sentido e de veracidade o que foi afirmado pela Autarquia: «Não queremos que nenhum olhanense tenha que se confrontar entre a escolha de comer ou de fazer a sua terapêutica».
- - - - -
Gustavo Ramos, o jovem olhanense, que é um dos mais cotados nomes do futebol português e que tanta «tinta» fez correr nesta «janela de transferências» é jogador do cotado clube europeu, o francês PSG (Paris Saint German), O acordo com o Sport Lisboa e Benfica, onde Ramos se encontrava desde os 12 anos, alcançou-se, torneando as exigências da UEFA (União do Futebol Europeu)no âmbito do «Fair Play Financeiro», com o empréstimo até Junho de 2024 por 20 milhões de euros e a posterior compra num negócio que pode atingir os 80 milhões de euros. A concretização de todos os sonhos de mais um moço nascido na Cidade Cubista e em plena ascensão no mundo futebol. Que aconteçam é o que lhe desejamos!
JOÃO LEAL
domingo, 23 de julho de 2023
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
«CAPITAL MOTARD DA EUROPA»
A partir de 20 do corrente (5ªfeira) e até Domingo (24) Faro
é, uma vez mais, a capital europeia dos motards, com a
realização da 41ª edição da «Concentração Internacional de
Motos».
Ali, no Ludo, o dinâmico Moto Clube de Faro, a que preside
com dedicação e empenho, essa figura icónica que é o José
Amaro, vai receber cerca de 20 mil participantes na que é uma
das mais cotadas manifestações que, no seu género, se
realizam.
Provenientes de quase todos os países europeus, os
motociclistas vêm também de outras partes do Mundo,
conferindo a esta reunião, um cunho universal.
É um evento não só da maior importância para a capital
sulina, como para todo o Algarve até o País, pelo volume de
receitas envolvidas.
Ao após ano, não obstante as conhecidas dificuldades de
que as limitações do terreno figuram em lugar destacado, os
motards vêm até ao Sul da Europa, para participarem num
evento que, ao fim e ao cabo, a todos nos importa.
Aquele desfile de despedida, na manhã de Domingo,
proporciona uma imagem e lembrança e única e imperdível.
Daqui, desta coluna em que trazemos Faro nas suas
vertentes, há dezenas de anos, saudamos o Moto Clube e todos
os participantes nesta mediática «Concentração Internacional».
, ,CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
«FAMÍLIA ALGARVIA»
Foi um dos momentos de mais relevante sensibilidade e emotividade
aquele em que a Dra. Elsa Vaz (filha do artista e professor Isolino Vaz e
presidente da Associação que ostenta o nome deste mestre do neorealismo)
ofertou ao Município de Faro e, portanto, a todo o concelho farense, cujo
património, no que a obras de arte respeita, muito veio enriquecer, o óleo
intitulado «Família Algarvia».
Aconteceu durante a apresentação no Museu Municipal do catálogo
«Isolino Vaz, um homem diferente», que contou com diversos apoios e
parcerias e culmina as comemorações, de modo especial a exposição que ali
esteve patente, do 1º centenário do nascimento do artista, ocorrido em Vila
Nova de Gaia, em 1922.
Pedagogo (Porto, Lisboa, etc.), pintor, escultor, ceramista, medalhista,
vitralista e tudo o mesmo em que na Arte, que em si mesmo encarnava, criou
uma forte paixão pelos areais da Faro insular, quando em meados da década
de 60 do século passado «descobriu» esse paraíso natural que era a Ilha do
Faro . Ali fez longas temporadas, admirando desde a placidez das águas
oceânicas do Mar Atlântico ou da Ria Formosa, a toda a paisagem do lado
terrestre, com Olhão, Faro, o Serro de São Miguel e todo o mais, num cenário
de fundo de rara magia e suave encanto.
Apaixonou-se pela ponte meridional do continente português e pelas
suas gentes que pintou, divulgou e comungar neste «homem diferente». Foi até
à década de 90 (Isolino faleceu em Lisboa, no Hospital da Cruz Vermelha, a 21
de Julho de 1992) que este nortenho / farense viveu e fez-se «irmão» da Ilha
do Farol.
Uma paixão que deu telas, desenhos, promoção e querer por este
neorrealista inconformado que, por exemplo, num dos seus magníficos auto -
retratos nos aponta o dedo não é acusatório mas um convite a entrar no mundo
fraterno por ele criado e vivido.
Quando admiramos as obras pictóricas de Mestre Isolino ocorre-nos de
imediato, todas essas figuras criadas pelo nosso Assis Esperança, nos seus
romances, como «Servidão» ou «Fronteiras». É o mesmo homem que nos
saúda, interroga e nos penetra, como acontece nesta «Família Algarvia».
LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM
LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM
«LETRAS ROLANTES»
CARMINDO DE CARVALHO
Na Biblioteca Municipal de Lagoa foi apresentado o livro «Letras Rolantes
da autoria do escritor Carmindo de Carvalho. O autor, que vive naquela cidade
algarvia, é autor de onze obras, desta feita numa compilação de poesia e
prosa. Carmindo de Carvalho nasceu em Moimenta da Beira (1955) e foi
emigrante na Suíça. A apresentação foi confiada a David Roque.
«A BATALHA DE ALJEZUR - FACTOS E HISTÓRIAS DA II
GUERRA MUNDIAL»
JOSÉ AUGUSTO RODRIGUES
Numa edição da Âncora Editores veio a lume a 5ª edição do livro
«A Batalha de Aljezur - Factos e Histórias da II Guerra Mundial», da autoria de
José Augusto Rodrigues. A obra assinala o 80º aniversário da histórica batalha
aérea travada entre a Alemanha e a Inglaterra na Costa Vicentina e durante a II
Grande Guerra (1939/45). Nela morreram onze aviadores alemães que estão
sepultados no Cemitério de Aljezur.
JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
SERVIR: UM TESTEMUNHO DE VIDA!
Teresa de Ávila, cujo pensamento preenche todo um tempo e se projecta
pelos séculos disse: «Quem não vive para servir, não serve para viver».
A frase mediática da santa espanhola adapta-se, na íntegra à saudosa
amiga, que há dias nos deixou e que, por todos, era afectivamente tratada por
«Dona Clô». Estava a dois passos do centenário de vida, toda ela dedicada a
estar à disposição dos outros.
D. Clotilde Inácia, de seu nome autêntico, nascera em São Bartolomeu de
Messines há 99 anos, era viúva e estava de há muito aposentada como auxiliar
administrativa da Câmara Municipal de Faro. Aqui a sua amizade para todos e
com todos revelou-se de uma forma especial criando sucessivas e continuadas
gerações de amigos. Era no «bar da autarquia», a quando dos breves minutos
de descanso, que a D. Clô distribuía nos cafés, nos chás (de bela luísa) e
quejandos que praticava toda a sua fraterna estima.
Foi-o também no Clube Farense, a que prestou dedicadamente relevantes
serviços, mormente na cobrança das entradas e na Ordem Terceira de S.
Francisco, de que era devotada membro, sobretudo na recolha das esmolas
durante as celebrações eucarísticas
Havia sempre na Dona Clotilde um sorriso acolhedor e fraterno que nos
enchia a alma e nos enchia de amizade.
Partiu a D. Clô, uma vida preenchida a servir, num testemunho exemplar de
vida autêntica, sem protagonismos nem os encómios estridentes.
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
SERVIR: UM TESTEMUNHO DE VIDA!
Teresa de Ávila, cujo pensamento preenche todo um tempo e se projecta
pelos séculos disse: «Quem não vive para servir, não serve para viver».
A frase mediática da santa espanhola adapta-se, na íntegra à saudosa
amiga, que há dias nos deixou e que, por todos, era afectivamente tratada por
«Dona Clô». Estava a dois passos do centenário de vida, toda ela dedicada a
estar à disposição dos outros.
D. Clotilde Inácia, de seu nome autêntico, nascera em São Bartolomeu de
Messines há 99 anos, era viúva e estava de há muito aposentada como auxiliar
administrativa da Câmara Municipal de Faro. Aqui a sua amizade para todos e
com todos revelou-se de uma forma especial criando sucessivas e continuadas
gerações de amigos. Era no «bar da autarquia», a quando dos breves minutos
de descanso, que a D. Clô distribuía nos cafés, nos chás (de bela luísa) e
quejandos que praticava toda a sua fraterna estima.
Foi-o também no Clube Farense, a que prestou dedicadamente relevantes
serviços, mormente na cobrança das entradas e na Ordem Terceira de S.
Francisco, de que era devotada membro, sobretudo na recolha das esmolas
durante as celebrações eucarísticas
Havia sempre na Dona Clotilde um sorriso acolhedor e fraterno que nos
enchia a alma e nos enchia de amizade.
Partiu a D. Clô, uma vida preenchida a servir, num testemunho exemplar de
vida autêntica, sem protagonismos nem os encómios estridentes.
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
SERVIR: UM TESTEMUNHO DE VIDA!
Teresa de Ávila, cujo pensamento preenche todo um tempo e se projecta
pelos séculos disse: «Quem não vive para servir, não serve para viver».
se mediática da santa espanhola adapta-se, na íntegra à saudosa
amiga, que há dias nos deixou e que, por todos, era afectivamente tratada por
«Dona Clô». Estava a dois passos do centenário de vida, toda ela dedicada a
estar à disposição dos outros.
D. Clotilde Inácia, de seu nome autêntico, nascera em São Bartolomeu de
Messines há 99 anos, era viúva e estava de há muito aposentada como auxiliar
administrativa da Câmara Municipal de Faro. Aqui a sua amizade para todos e
com todos revelou-se de uma forma especial criando sucessivas e continuadas
gerações de amigos. Era no «bar da autarquia», a quando dos breves minutos
de descanso, que a D. Clô distribuía nos cafés, nos chás (de bela luísa) e
quejandos que praticava toda a sua fraterna estima.
Foi-o também no Clube Farense, a que prestou dedicadamente relevantes
serviços, mormente na cobrança das entradas e na Ordem Terceira de S.
Francisco, de que era devotada membro, sobretudo na recolha das esmolas
durante as celebrações eucarísticas
Havia sempre na Dona Clotilde um sorriso acolhedor e fraterno que nos
enchia a alma e nos enchia de amizade.
Partiu a D. Clô, uma vida preenchida a servir, num testemunho exemplar de
vida autêntica, sem protagonismos nem os encómios estridentes.
CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE
AQUELA «BANQUINHA»
Era-o mesmo uma «banquinha», recheada de bocas cava a terra,
camarões da ria, santolinhas, caranguejos, burriés, ovas secas de polvo e todo
um mundo de sabores que atraíam meio Algarve aquele bocado de Olhão,
porta de entrada na Barreta.
Situava-se na Praça Patrão Joaquim Lopes, frente ao ícónico edifício da
antiga Alfândega e da «Barra Nova», a típica taberna olhanense que meio País
conhecia.
Junto à «banquinha», uma espécie de caixa de transporte de peixe, em
madeira, um mariscador, cujos traços fisionómicos marcavam, uma vez mais, a
ascendência magrebina de grande parte das «nossas gentes» e que, nos
canais, sapais e águas da fronteiriça Ria Formosa, fizera a sua maré
apanhando estes produtos. A «Barra Nova», onde conhecemos o sempre
saudoso e acolhedor, mais tarde, prestigiado advogado, o dr. João Ladeira,
nunca devia ter desaparecido. Fazia parte da memória de Olhão, tal como os
vizinhos «Portas de Ferro» ou a «Casa Pires».
Depois, lá dentro, eram os reservados ou o balcão corrido e um chão
sempre coberto de serradura para absolver o que não era desejável. Petisco
haviam-no sempre, mas eram os adquiridos na tal «banquinha» que ganhavam
a preferência.
Recordações de uma Olhão, que saudosamente recordamos e já não
existe!
TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA
Os CTT editaram dois selos alusivos à «Dieta Mediterrânica», nos valores de
0,80 («Arjamolho») e de 1,15 euros («Doces Algarvios») com uma toragem de 75 mil
exemplares.
Nuno Fazenda, Secretário de Estado do Turismo, presidiu em Monchique à
apresentação do Programa «Roteiro - + Turismo Interno».
A Câmara Municipal de Tavira promove o concurso fotográfico «Turismo
Verde», cujos trabalhos devem ser entregues até 30 de Agosto. A proclamação dos
vencedores (existe um prémio pecuniário de mil euros) será 27 de Setembro (Dia
Mundial do Turismo).
Foi criada pela Flexibus (transportadora alemã de expressos) uma ligação
nocturna entre o Algarve e Lisboa, Coimbra, Porto e Braga. Os 750 klms. serão
percorridos em 8 hora, havendo dois motoristas para garantir uma maior segurança.
A AEHTA (Associação das Empresas de Hotelaria e Turismo do Algarve,
organiza na sua sede em Albufeira, no dia 27 de Julho, uma homenagem ao dr. João
Fernandes, presidente cessante da RTA.
A Região de Turismo do Algarve editou um catálogo relativo ao «Turismo
criativo». Foram definidos 20 locais para um contacto dos turistas com a culinária e
o artesanato algarvios.
JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
OS «MUPIS» E SUA ACTUALIZAÇÃO
Constituem hoje uma valiosa e popular peça do mobiliário informativo
urbano. Vimo-los não apenas nas ruas e praças, como nos centros comerciais,
aeroportos, gares, etc., em locais onde é grande a concentração humana ou
constante a passagem de pessoas e veículos.
Tem como principais funções o informar ou a promoção comercial.
A palavra trata-se de um acrónimo do original francês significando «material
urbano para informação».
São dotados, em geral, de dupla face, constituídos por um painel urbano
vertical, mais alto do que largo, muitas vezes com iluminação interior, havendo-
os, para além dos estáticos clássicos, também interactivos, digitais, etc.
Os «mupis» foram registados, pela primeira vez em França (1977), por
Jean Claude Decaux, dirigente da conhecida empresa de publicidade, com
presença, um pouco por todo o Mundo, inclusive no Algarve, onde adquiriram a
Centeco, de há muito sem actividade.
Em Faro são vários os painéis existentes e cremos, de acordo com as
condições de autorização do Município, uma das faces (geralmente a virada
para o exterior) destinada a publicidade comercial e a outra utilizada ou cedida
a sua utilização pela Autarquia.
Até aqui tudo correcto e com visível interesse citadino. Só que a face dos
«mupis» utilizada pela Câmara Municipal ou por ela cedida a outros
(normalmente instituições culturais) não é actualizada, de acordo com tempos
desejáveis. Longos são os meses volvidos entre o evento promocionado e o
dia em que nos encontramos.
Um senão a pedir a intervenção de quem de direito, esta dos «atrasados»
neste mobiliário urbano existente na
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
UM PRÉDIO ICÓNICO
Trata-se de um imóvel, pela sua singular arquitectura, o existente no
gaveto das Ruas do Alportel e da Cruz das Mestras. Singular na verdade atrai
pelas suas linhas e multiplicidade usos que o vai da habitação (1º andar de
«quatro águas) à existência de uma unidade de panificação, a «Padaria do
Largo de São Pedro» e que outrora, quando havia o poço fronteiro, se chamou
de «Padaria Lisbonense». Recordo-me das letras que identificavam o negócio,
artisticamente pintadas, como era uso na época, por esse genial artista, que foi
o pintor Artur Costa. Era o popular e aplaudido «Charlot» que, no Carnaval,
alegrava as ruas de Faro, com a sua impecável imitação do Charles Chaplin.
O conjunto dispõe ainda de alta chaminé, por onde saem os fumos dos
fornos e à entrada um artístico painel de azulejos em honra de São Gonçalo de
Lagos, cujo culto teve um grande dinamizador na pessoa do saudoso Coronel
Eng. Sande Lemos, o benemérito farense, que foi proprietário do imóvel em
referência.
De há tempos a esta parte ostenta o letreiro «Vende-se», o que é um
direito pleno dos seus actuais proprietários, creio que a benemérita e
respeitada Família Aboim Ascensão / Sande Lemos. Até aqui tudo normal não
fora o pouco cuidado aspecto do imóvel, situação aceitável para a situação de
venda em que se encontra.
O nosso receio, apenas e só motivados pela defesa do património
farense, reside no futuro a que se reserva para o imóvel. Será para construir
mais betão, como aconteceu com o seu vizinho do lado.
Dadas as suas características e o que representa para a cidade,
sugere-se a sua aquisição pelo Município, dado que usos não lhe faltam e a
plena preservação da sua arquitectura.
segunda-feira, 10 de julho de 2023
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
MARCHAS DO CONCELHO
Estão de parabéns, bem merecidos e justificados, o Município de Faro e a
dinâmica Sociedade Recreativa Bordeirense, pelo indiscutível êxito que
constituiu a «Noite das Marchas Populares». Aconteceu esta noite ímpar no
centenário Estádio de São Luís, por amável e colaborante cedência do Sporting
Clube Farense, encontrando-se a bancada central para «nem mais um
alfinete» e outros espaços abertos com muito público, que não regateou
aplausos aos marchantes.
A encerrar as memoráveis exibições dos «nossos», do concelho entenda-
se, representantes da Sociedade Bordeirense (que foi a primeira marcha
algarvia a estar presente em Lisboa (Avenida da Liberdade) numa edição das
«Marchas Lisboetas» e do Patacão (Marcha da Alegria, do Centro Apostólico) e
da de São Brás de Alportel, a aplaudida presença das Marchas de São Vicente
e da Penha de França, vindas da capital.
Valeu a pena assistir a esta festiva noite dos «Santos Populares», mas à
lembrança, neste universo-arquivo que a memória nos dá a cada instante,
recordamos os anos 50 e 60, a quando das «Festas da Cidade», que o sempre
saudoso «Pai Aníbal» (Aníbal da Cruz Guerreiro) organizou na Alameda João
de Deus e que foi o passo primeiro para que haja ainda exista a benemérita
Casa dos Rapazes (Instituto Dom Francisco Gomes).
Do vasto programa, no qual se incluía o jamais repetido «Festival da
Canção de Faro» constava um concurso das marchas populares, que esgotou
por completo aquele renovado espaço da capital sulina.
E é isso que, sem qualquer sombra de crítica aos promotores das «Marchas
em Faro», mas apenas encómios. Que o concurso se repita e que se comece
já (o tempo voa e Junho de 2024 é já ali), a preparar um desfile de marchas
farenses. Imprescindível é a colaboração das várias agremiações. Entre elas
apontamos, na representação dos bairros citadinos, o Vitória (Alto Rodes), Os
Bonjoanenses (Bom João), o Clube Desportivo do Montenegro, o Patacão
(Centro Apostólico), a Sociedade Recreativa Bordeirense (Santa Bárbara de
Nexe), o São Luís (zona da Penha e deste bairro) e muitos outros, que nunca
serão de mais.
Aceitamos, como da maior valia, a presença de marchas lisboetas, mas que
bom seria pôr as gentes de Faro a marchar nos Santos Populares!
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
«CAPITAL MOTARD DA EUROPA»
A partir de 20 do corrente (5ªfeira) e até Domingo (24) Faro
é, uma vez mais, a capital europeia dos motards, com a
realização da 41ª edição da «Concentração Internacional de
Motos».
Ali, no Ludo, o dinâmico Moto Clube de Faro, a que preside
com dedicação e empenho, essa figura icónica que é o José
Amaro, vai receber cerca de 20 mil participantes na que é uma
das mais cotadas manifestações que, no seu género, se
realizam.
Provenientes de quase todos os países europeus, os
motociclistas vêm também de outras partes do Mundo,
conferindo a esta reunião, um cunho universal.
É um evento não só da maior importância para a capital
sulina, como para todo o Algarve até o País, pelo volume de
receitas envolvidas.
Ao após ano, não obstante as conhecidas dificuldades de
que as limitações do terreno figuram em lugar destacado, os
motards vêm até ao Sul da Europa, para participarem num
evento que, ao fim e ao cabo, a todos nos importa.
Aquele desfile de despedida, na manhã de Domingo,
proporciona uma imagem e lembrança e única e imperdível.
Daqui, desta coluna em que trazemos Faro nas suas
vertentes, há dezenas de anos, saudamos o Moto Clube e todos
os participantes nesta mediática «Concentração Internacional».
CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE
A ARTE SACRA OLHANENSE
Foram de notável significado as comemorações do 328º
aniversário da criação pelo Bispo do Algarve, D. Simão da
Gama, da freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Olhão.
Foi, então e porque o tinha acontecido a rogo dos
olhanenses, mais uma prova insofismável de que «Olhão se fez
a si mesmo», como o definiu um saudoso professor universitário
algarvio.
Estas celebrações, que tiveram a marcante presença do
Presidente do Município, Dr. António Pina e do Pároco da
Freguesia, Padre Armando Filhó, deixaram marcas que o ficarão
para sempre.
É o caso da apresentação do notável catálogo «Arte Sacra
de Olhão - Inventário do Arquivo da Paróquia de Olhão», fruto de
um notável trabalho de investigação de dedicados funcionários
da Câmara Municipal ligados ao Museu, onde o acto teve lugar.
Por ele e nele se descobre toda uma riqueza existente nesta
«Cidade da Restauração e, por tantos de nós, desconhecida.
Cria uma renovada e prestigiante aureola à freguesia
olhanense, de modo próprio no que ao seu património artístico
importa. O «Inventário do Arquivo Paroquial» abre toda a
viabilidade a quantos se importam pela averiguação histórica
olhanense.
Queremos também destacar a notável noite vivida na
Igreja Matriz, com a presença da merecidamente afamada
Orquestra Filarmónica Portuguesa e de 4 grupos corais, que sob
a regência do erudito músico Padre António Cartagena,
interpretaram a «Cantata a Nossa Senhora da Conceição»,
evocando uma das grandes venerações marianas das gentes de
Olhão.
JOÃO LEAL
TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA
No Morgado do Arge (Portimão), que tem uma extensão de 1
390 hectares vai ser construído um complexo turístico com um
total de 3 238 camas, num investimento de 322 milhões de
euros e a criação de 800 novos postos de trabalho.
Uma parceria «fado /flamenco» decorreu em Alcoutim,
numa iniciativa do município local e do seu homólogo fronteiro
de San Lucar del Guadiana.
Várias são as equipas de futebol, nacionais e estrangeiras,
que escolheram o Algarve para os estágios da pré-temporada.
Entre elas, que efectuarão na nossa Região alguns encontros
contam-se: Benfica, Porto, Sporting, Vitória de Guimarães e os
árabes do Al Nassrr, equipa onde joga o português Cristiano
Ronaldo.
No Consulado de Portugal em Sevilha teve lugar uma
jornada da «dieta mediterrânica», assinalando o 10º aniversário
do seu reconhecimento pela UNESCO. Foi uma iniciativa da
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Algarve, da
Câmara Municipal de Tavira e outras entidades.
Uma viagem de cheiro pelo Algarve é o objectivo do
«Perfume Algarve», constituído por extractos da flor de
laranjeira, da laranja e outros frutos.
Atracou ao porto de Portimão, vindo de Casablanca e com
destino a Lisboa o navio «Seven Seas Voyager», transportando
turistas norte-americanos.
JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
OPERAÇÃO: CALCETAR!
Sobram os dedos de uma só mão para referir as ruas de Faro que
apresentem, na sua totalidade, o pavimento dos passeios sem buracos nem
covas.
Superabundam as artérias onde as folhas são constantes e as pedras do
calcetamento se encontram por ali jazidas, aguardando ou o seu
desaparecimento ou a eternidade de uma placidez que não foi para isso que
foram destinadas.
As causas podem ser várias, desde uma deficiente colocação (em muitos
casos basta a água provinda dos ares condicionados para arrancarem as
pedras), o estacionamento indevido dos automóveis, quando não de veículos
pesados sobre os débeis passeios ou quaisquer outras.
Certo, certo é que é um dos aspectos negativos da capital sequiosa,
orgulhosamente orgulhosa e com mais de mil razões para tal, das suas ruas
artisticamente calcetadas à portuguesa, seja-o na Baixa, no Jardim Manuel
Bivar ou no Largo do Carmo. Motivo de nosso legítimo e justificado orgulho, o
que constitui um ponto mais da Cidade de Santa Maria.
Um médico ortopedista, amigo, dizia-me há tempos que uma das causas
por que se vêm em Faro tantas pessoas usando canadianas ou quejandos
deve-se ao facto destes buracos na calçada e acidentes daí provindos.
Já agora e vem, como sói dizer-se, «a talhe de foice», que dizer do estado
dos pavimentos nas Ruas Alexandre Herculano, da Misericórdia e do Município
(será que os edis não passam constantemente por esta na Vila -a - Dento?),
verdadeiros mares ondulados, pela irregularidade dos pisos, quando por elas
transitamos.
Em relação aos buracos nos nossos pavimentos («o maior campo de
golfe da Europa», como alguém os designou) urge, de uma urgência perene,
que o Município empreenda uma correcta, activa e decidida acção de
reparação extensiva a toda a cidade!
CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE
UM PATRIMÓNIO TURÍSTICO - CÍVICO
A cidade de Olhão é, seguramente, a que mais monumentos e obras de escultura
tem erigido nas últimas décadas.
Tal representa uma inegável valorização turística cívica, ambas da mais elevada
valia. É-o no primeiro caso face á valorização da oferta que já possuía e no segundo
por uma evidente valorização e educação cívica face aos valores representados.
O primeiro monumento a ser erigido foi-o em memória do ilustre poeta e advogado
João Lúcio, um dos mais notáveis nomes, desde sempre, da inteligência olhanense.
Aconteceu em 1 925, com uma assistência «record» de 10 mil pessoas, conforma a
imprensa da época o referiu.
Seguiu-se o obelisco em honra dos «Heróis da Restauração», em 1931, frente à
Igreja Matriz, onde em 16 de Junho de 1808 teve origem o brado de revolta contra os
invasores napoleónicos.
Surgiram depois outros monumentos honrando: o Patrão Joaquim Lopes («que
ao mar arrancou mil vidas»), o olhanense que já possuía uma estátua em Paço de
Arcos; o benemérito Cónego António Baptista Delgado (durante mais de 40 anos
paroquiou a freguesia); «Olhão, Cidade» - no antigo Jardim João Serra, assinalando
esta promoção e inaugurado em 16 de Junho de 1997; «Ao Combatente», em memória
dos que deram a vida pela Pátria, no mesmo local (frente à estação ferroviária); a
«Conserveira», lembrando esta actividade da mais relevante importância económica; o
«Cavalo Marinho», recordando um dos mais importantes habitantes da Ria Formosa,
de que Olhão é a capital; o «Caminho das Lendas», na típica Barreta, recordando as
lendas locais («a Floripes», «O mouro encantado», «O «menino dos olhos grandes» e
«O Arraúl»).
Mais recentemente «O mariscador», homenageando quantos «cavam» a Ria em
busca dos bivalves, a que não falta o autóctone algarvio «Cão de Água». Pudemos
juntar-lhes «O cubo», na lembrança da «Vila Cubista», na Rotunda da Avenida D. João
VI.
Este é um conjunto artístico e evolutivo, de grande valência, que muito nos
apraz realçar.
JOÃO LEAL
TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA
A gruta de Benagil, icónico local do litoral de Lagoa, figura entre as 10
grutas mais populares da Europa, segundo o «site» «Muserrat» e votação dos
leitores do mesmo.
Destaque para várias unidades do turismo algarvio que foram distinguidas
com os «Publituris Portugal Travel Awards» e cuja distribuição teve lugar em
Alcobaça. Assim entre os premiados incluem-se: «Marina de Vilamoura» (pelo
12º ano consecutivo - «a melhor marina portuguesa»; Vila Galé Hotéis
(«melhor cadeia hoteleira»; W Algarve - «melhor hotel de cinco estrelas»); Vila
Vita Parc Resorts & Spa - «melhor boutique hotel»; Quinta do Lago (Campo
Sul) - «melhor campo de golfe e «Zoomorine» - «melhor parque temático».
É cada vez maior o número de turistas portugueses que passam férias no
Sul de Espanha, em especial em «Islantilla», quer pela qualidade das praias
como pelo aliciante dos preços.
Em Junho houve um aumento de 3,2% nas camas hoteleiras do Algarve em
relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo os 77,8% da capacidade. Os
maiores aumentos vieram dos mercados inglês (mais 2,1%). alemão (mais
1,9%) e irlandês (mais 0,08%).
Sete professores da Ualg (Universidade do Algarve) participaram em Roma
na 10ª Conferência Internacional sobre «Avanços na Hospitalidade e Turismo,
Marketing & Managemente», que teve a participação de mestres de 40
nacionalidades.
JOÃO LEAL
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
DOIS ANIVERSÁRIOS DE GRANDE SIGNIFICADO
Em dias seguidos (24 e 25 de Junho) a capital algarvia
assinalou os aniversários de duas das suas mais brilhantes
institucionais, revelando, antes mais, quanto é valido e
actuante, como pilares firmes da própria sociedade farense, o
seu tecido associativo. Foram-no, no primeiro dia as
festividades do 43º aniversário do Grupo Coral Ossónoba e no
imediato as dos 42 anos de fundação da ARPI (Associação dos
Reformados, Pensionistas e Idosos). Qualquer deles e nas
respectivas áreas objectivas são expressões de marcante
relevância nacional. As nossas mais que merecidas felicitações,
por estes servidores e embaixadores de Faro no Mundo.
« « « « « « « « « «
O Grupo Coral Ossónoba, constituído em 1980, com base
então no prestigiado Conservatório Regional Maria Campina,
tem um vastíssimo currículo, preenchido com actuações por
variadíssimos países, desde o Brasil a Espanha, com presença
em reconhecidos festivais e uma acção pedagógica ante a qual
nos curvamos em admiração. Assinalou o seu aniversário, como
desde há anos vem acontecendo, com a celebração do
Solstício. Desde a mais rebuscada Antiguidade que o Homem
assinala esta chegada do Verão, do Sol e da Luz, das mais
diversas formas. Os coralistas algarvios fazem-no através da
sempre apreciada música coral dando um bem-vindo
expressivo. Fizeram-no com várias iniciativas, que culminaram
com um desfile (desde a Praça da Liberdade, Rua de Santo
António em fora) e com um concerto que se repartiu pelo
pórtico da Igreja da Misericórdia, do Arco da Vila e no palco
junto à Doca. Teve a merecida, aplaudida e significativa, neste
caso pela comunhão entre a Universidade do Algarve e a
Cidade, da Real Tuna Infantina. O muito público presente não
regateou merecidos aplausos aos dois agrupamentos não só
devidos às actuações havidas, como ao espírito que anima, no
mesmo diapasão o Ossónoba e a Tuna Universitária. Agora sob
a presidência dedicada e competente do coralista Luís Batalha,
após um continuada e louvável exercício das funções pelo
«ícone» António Monteiro, o Grupo Coral Ossónoba através das
suas componentes (infantil, juvenil e adultos) dá-nos o seguro
garante de que Faro se pode e deve orgulhar,
« « « « « « « « «« «
A Associação dos Reformados, Pensionistas e Idosos (ARPI)
assinalou, festivamente, na sua sede social António Justo
(merecida homenagem ao saudoso presidente) quarenta e dois
anos de vida, toda dedicada ao apoio, conforto e solidariedade
pelos menos jovens. Este foi um ano com um significado
especial já que a recente aquisição do Centro Social e Cultural
do Montenegro não só amplia a sua área com a perspectiva de
um mais vasto mundo de realizações sociais. A ARPI é hoje uma
referência, como modelar instituição, a nível nacional, de que é
expressão plena a vivência da sua actividade.
Falar hoje do associativismo da III Idade em Portugal é referir
a ARPI, verdadeiramente intergeracional de que são exemplo o
seu Presidente André Infante e a sua «vice» Cristina Fernandes.
« « « « « « « « « «
Dois aniversários que Faro viveu de duas modelares
instituições, que a todos, «farenses», nos orgulham: o Ossónoba
e a ARPI!
«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»
«O ÚLTIMO PACIENTE»
NUNO CARVALHO SILVA
Nos claustros do Museu Municipal de Faro foi apresentado o livro da autoria de
Nuno Carvalho Silva, intitulado «O último paciente».
O acto comportou também a interpretação de trechos de música clássica a cargo
do artista João Tiago Nobre.
«CHIEF LOVER OFFICIER»
CRISTINA AMARO
Após as cidades de Lisboa, Coimbra, Porto e Braga decorreu em Faro, a
apresentação da obra «Chief Lover Officier», da autoria da escritora Cristina Amaro.
O acto teve lugar no Hotel Faro, na capital algarvia, sendo o livro inspirado no Algarve,
onde a autora viveu parte da sua vida.
«ADÁGIOS PARA TRÊS IRMÃS - NOTAS PARA ENCENAÇÃO»
«FOLHA DE MEDRONHO»
Em Loulé (Sala da Ensaios, no Largo de São Francisco) teve lugar a apresentação
do caderno nº 3 das edições «Folha de Medronho», que teve coordenação de Lília
Parreira, com análise interpretativa à peça cénica «Três Irmãs».
JOÃO LEAL
sexta-feira, 7 de julho de 2023
INFORMAÇÃO
Computadores inoperativos
2 avariados e 1 bloqueado
Tenho um amigo técnico a´tentar desbloquear este.
Esta tentativa de hoje resultou bem com esta informação turistica de hoje:
Vamos tentar recomeçar publicando o que está atrasado.
As minhas desculpas ao João Leal...
Roger
TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA
Causou profundo pesar a morte do «Chefe» Rebelo (Hermínio Fernandes
Rebelo), um dos nomes grandes da formação hoteleira. Natural do Luso,
contava 86 anos de idade e desempenhou as funções de Formador
Coordenador da EHTA (Secção de Portimão), entre 1971 e 2010, quando se
aposentou. Possuía várias distinções entre elas a Medalha da Câmara
Municipal de Portimão, de cujo Rotary Clube recebeu o Prémio «Carreira». Foi
um distinguido enólogo e promotor dos vinhos do Algarve, tendo escrito vários
livros editados pela RTA. Foi no ano de 1965 que Hermínio Rebelo após haver
trabalhado em Monfortinho, Lisboa, etc. se radicou no Algarve, tendo assumido
as funções de Chefe de Restaurante no Hotel da Penina.
Êxito para os vinhos e enoturismo algarvios já que o espumante produzido
no concelho de Silves «Cabrita Blanc de Noir Negra Mole 2016» venceu, em
Bruxelas, a «Medalha de Ouro».
Abriu na Rua Conselheiro Bivar, em Faro, um novo restaurante italiano, o
«Zebra», iniciativa dos algarvios Diogo Martins («chef») e Diogo Santos
(«bartander»).
Abriu em Tavira, um novo centro museológico, no ex- Hospital do
Espírito Santo, que constitui uma oferta turístico - cultural na cidade do Gilão.
O Município de Faro promoveu workshops promocionais das
potencialidades turísticas nas cidades andaluzas de Sevilha e Huelva.
«Do Algarve para o Mundo e do Mundo para o Algarve» foi o tema de
um seminário sobre o turismo (imprevistos, futuro, etc.) que teve lugar no
Campus da Penha da Universidade do Algarve.
JOÃO LEAL
segunda-feira, 19 de junho de 2023
CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL
NA MORTE DE ANÍBAL GUERREIRO («NABINHO»)
Ainda teve a grata alegria de ver o seu clube de sempre, o Sporting
Farense, que serviu com denodada dedicação, regressar à Divisão Maior.
Faleceu às primeiras horas do último Sábado, aos 90 anos de idade, pois
nascera em Faro (o que era um dos seus títulos de orgulho) a 15 de Novembro
de 1922. Com a sua morte desaparece um dos últimos ícones do Algarve e da
sua capital. Aníbal de Sousa Guerreiro, sócio nº 1 dos «Leões de Faro», tal
como de outras colectividades, foi um empresário de êxitos (grupo
Fiaal/Pontautos, que seu pai, o sempre lembrado Aníbal da Cruz Guerreiro fora
um dos fundadores). Medalha de Ouro da Cidade de Faro (2008) foi, anos
sucessivos), vice - presidente e responsável da Secção de Futebol do Farense,
cuja equipa fez subir à I Divisão, pela vez primeira, na temporada de 1969 / 70.
Destacado columbófilo, foi dos mais notáveis portugueses nesta modalidade,
deixando ainda o seu honrado e estimado nome ligado a outras modalidades.
Benemérito, presidiu, anos após anos, à Assembleia Geral do Instituto D.
Francisco Gomes (Casa dos Rapazes).
Homem de trato fácil e amigo, era um apaixonado pela Terra - Mãe, vivendo
com raro entusiasmo quanto se referisse a Faro. Nas comemorações do 111º
aniversário do seu Farense viu ser dado à bancada central do mítico Estádio de
São Luís, agora a assinalar o Centenário, ser chamada de Aníbal da Silva
Guerreiro, para todos, com respeito, carinho e admiração, conhecido apenas
pelo «Nabinho».
Faleceu, mais um amigo de peito, daqueles cujo deixar a vida, nos dói
profundamente, porque o «Nabinho» era mesmo um amigo de peito.
CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE
DO «OURO» DE TÓQUIO E BERLIM À «PRATA» DE PARIS
É considerado, nas várias competições internacionais, como um dos
melhores azeites do mundo, senão mesmo o melhor. Atestam-no as medalhas
de ouro conquistadas em Tóquio («Japan Oil») e Berlim («Olive Competition»)
ou o galardão de prata que alcançou em França («Gourmet de Paris).
Fabricado com a azeitona maçanilha algarvia é produzido no concelho de
Olhão, mais exactamente no olival dos Viveiros Monterosa, em Moncarapacho.
Um feito olhanense, que nem todos os olhanenses dão por ele, mas que é
credor do maior apreço e aplauso.
O «Azeite Virgem Extra Monterosa Maçanilha» tem constituído assim e já
por várias vezes um dos grandes embaixadores da indústria agro-alimentar
algarvia, na sequência de um qualificado exercício de produção da azeitona da
espécie maçanilha algarvia transformada em instalações próprias na vizinha
Vila de Moncarapacho.
Aliás a par da produção do disputado azeite a Empresa Viveiros Monterosa
tem apostado no olivuturismo ou seja o aproveitamento desta apetência para
gerar fluxos turísticos. Desta forma milhares de portugueses e estrangeiros têm
visitado quer o olival como o lagar onde se produz em terra moncarapachense
um dos melhores azeites do mundo.
JOÃO LEAL