
COISAS DE VELHOS "COSTELETAS"
Em tempos que já lá vão, tempos que ficaram pra trás há quase um longo meio século, a educação da juventude era ministrada de forma bem diferente daquela a que hoje assistimos. Melhor ou pior é coisa que não discuto. Não porque não gostasse de o fazer ou porque o assunto não me interesse. Nada disso! Apenas porque não é esse o meu propósito ao redigir estas linhas.
Educação bem espartana levada a cabo pelos progenitores de então, incutia nos educandos um sentido de dever, gerava nestes um peso de obrigatoriedade de cumprir as ordens recebidas e, talvez o pior do sistema, criava um medo/pavor das consequências aquando de um qualquer incumprimento.
No final do último ano lectivo em que passei pelos bancos daquela Escola, um "costeleta" amigo 'viu-se forçado' a ter que deixar uma disciplina para fazer exame em "segunda época".
Pai severo, de imprevistas reacções face a tal acontecimento, foi do mesmo omitido aquele facto. É evidente que o amigo "costeleta" pensava aplicar-se no estudo da disciplina em falta, durante o período das férias. Porém, pelo sim pelo não, "não fosse o diabo tece-las", receando encontrar-se face a um ciclópico trabalho, chegou à brilhante conclusão de que, com a ajuda de um outro "costeleta" que já "tinha a disciplina e o curso no papo", seria mais fácil levar a missão ao sucesso.
Mas como obter o concurso de um amigo se o pai severo não lhe permitia o devaneio de poder convidar alguém para sua casa e, muito menos, não lhe permitia deixar o seio da família para fazer férias fora de casa?!
Mais uma nova e brilhante idéia iluminou então o universo da capacidade criativa daquele nosso amigo!
Como o pai severo era proprietário de uma vasta herdade que, entre outras coisas, produzia muita amêndoa, aquele amigo conseguiu convence-lo de que um par de mãos a mais, para ajudar na apanha e descasque, seria sempre bem-vindo, até porque não custaria mais do que o prato da comida e é sabido que "de onde comem seis, também podem comer sete". Argumento de peso! Irrefutável, mesmo!
Em tempos que já lá vão, tempos que ficaram pra trás há quase um longo meio século, a educação da juventude era ministrada de forma bem diferente daquela a que hoje assistimos. Melhor ou pior é coisa que não discuto. Não porque não gostasse de o fazer ou porque o assunto não me interesse. Nada disso! Apenas porque não é esse o meu propósito ao redigir estas linhas.
Educação bem espartana levada a cabo pelos progenitores de então, incutia nos educandos um sentido de dever, gerava nestes um peso de obrigatoriedade de cumprir as ordens recebidas e, talvez o pior do sistema, criava um medo/pavor das consequências aquando de um qualquer incumprimento.
No final do último ano lectivo em que passei pelos bancos daquela Escola, um "costeleta" amigo 'viu-se forçado' a ter que deixar uma disciplina para fazer exame em "segunda época".
Pai severo, de imprevistas reacções face a tal acontecimento, foi do mesmo omitido aquele facto. É evidente que o amigo "costeleta" pensava aplicar-se no estudo da disciplina em falta, durante o período das férias. Porém, pelo sim pelo não, "não fosse o diabo tece-las", receando encontrar-se face a um ciclópico trabalho, chegou à brilhante conclusão de que, com a ajuda de um outro "costeleta" que já "tinha a disciplina e o curso no papo", seria mais fácil levar a missão ao sucesso.
Mas como obter o concurso de um amigo se o pai severo não lhe permitia o devaneio de poder convidar alguém para sua casa e, muito menos, não lhe permitia deixar o seio da família para fazer férias fora de casa?!
Mais uma nova e brilhante idéia iluminou então o universo da capacidade criativa daquele nosso amigo!
Como o pai severo era proprietário de uma vasta herdade que, entre outras coisas, produzia muita amêndoa, aquele amigo conseguiu convence-lo de que um par de mãos a mais, para ajudar na apanha e descasque, seria sempre bem-vindo, até porque não custaria mais do que o prato da comida e é sabido que "de onde comem seis, também podem comer sete". Argumento de peso! Irrefutável, mesmo!
Anuência dada, foi-me dado o privilégio de passar umas três semanas de férias diferentes que, felizmente, culminaram no êxito do exame em "segunda época" daquele bom amigo "costeleta".
Outros tempos...
Arnaldo silva
Felizmente reformado
Outros tempos...
Arnaldo silva
Felizmente reformado
WASHINGTON, 2008.01.11
ResponderEliminarTambem esta boa aestorieta do Arnaldo nos costeletas
Historia simples e muitio logica para aqueles tempos em que o dinheiro era dificil de conseguir mesmo para quem tinha amendoas para apanhar
Um chumbo de um filho era algo dificil de engolir e suportar economicamente
O Arnaldo assim apercebeu-se que mesmo a coisa simples de apanhar amendoas nao e tao facil assim num dia de verao
Parabens ao homem
Diogo
Ainda “apanhando” amendoas