
Por Isabel Coelho
POENTE
Aladas, em tom lilás, vêm surgindo
Nuvens como crepes de agonia;
Em rubro e roxo vão repetindo
O entardecer de mais um fim de dia
Em contemplação vou sentindo
O poente a começar, (quase sem dia)...
A noite e o mistério vão caindo,
Perdida a luz que falta, que alumia.
E ao ver sumir o Sol tão redondo,
Sou eu que girando me escondo
Julgando ser o Sol que se escondeu...
Vendo esse rubro que desaparece
Neste dia, noutros dias, não se esquece
A luz de outro chamado, Galileo.
OAS
AO ORLANDO SILVA,
ResponderEliminarParabens pela pureza do sentmento.
Parabens pelo ritmo e pela melodia
Parabens Orlando pelo atrevimento
De conseguires fazer poesia...
Com um abraço poético do
JBS