
ANOS SESSENTA
Os trabalhadores bancários que operavam em Lisboa na rua Augusta no BNU, anos sessenta, muitos deles eram provenientes da Escola Comercial e Industrial de Faro e da Escola de Silves, onde havia grandes professores de contabilidade
Constava lá por Faro, nos meios académicos que a malta da Escola de Silves tinha muito bom aproveitamento em Contabilidade , pois havia lá bons professores da área, como o Dr. José Correia, o Dr. Serôdio e a Drª Alcina Palmeira
Da Escola de Faro é que havia muita malta a trabalhar no BNU em Lisboa.
O mais antigo que eu conheci foi o Zé Clérigo do Passo da Fuzeta, que foi aluno do célebre 2º ano quarta turma foi contemporâneo do Franklim Marques, do João Manjua, do Francisco Zambujal e de outros... e já possuía um carro.. O Zé começou como professor primário tendo ido para o banco mais tarde. Trabalhava nos serviços de Contencioso do Banco quando se reformou. O Matinhos também era dos mais antigos.
Depois o Zeca Bastos, El Pepe, que era como lhe chamavam por jogar muito bem à bola, sempre muito penteadinho e sempre com as botas muito engraxadas. O Pepe era um talento. Profissionalmente o Zeca era super asseado. Como trabalhava na Contabilidade tinha a secretária sempre com muitos papéis, mas tudo super arrumado. Uma vez comprou um casaco de lã de carneiro australiano que durou alguns vinte anos e o Zeca já estava danado com o casaco. Nunca mais a traça entrava no casaco.. Na equipa de futebol da Escola jogava a médio com o Julião de Carvalho
O Hélder, que estava nos serviços pessoal e é irmão do Donaldo e dizem que ia passear aos domingo para Cascais. O Zé Félix, talvez o maior, o Jorge Valente dos Santos e o Romualdo Cavaco, o Zé Aleixo Salvador dos cheques, a Edmunda e a Nely Cunha, o Remendinho e o Peixinho eram outros trabalhadores da sede do BNU
O Daniel Mendonça, que se licenciou em Direito, à noite e foi Director de Recursos Humanos no Banco e foi ele que organizou em Lisboa o primeiro almoço dos antigos alunos da Escola a que eu tive o grato prazer de estar presente, ao lado do Dr. Honorato Viegas, também bancário no BNU e em frente do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.
Na delegação de Faro, o gerente era o César Nobre, o caixa era o Zeca Nobre e nos serviços internos havia ainda o Zé Bartílio da Palma e o Xavier, todos costeletas..
Na Escola havia bons professores de Contabilidade Geral e, apesar de a contabilidade do Banco ser uma contabilidade especializada, os alunos da Escola Comercial e Industrial de Faro, fizeram um bom trabalho.
João Brito Sousa
Os trabalhadores bancários que operavam em Lisboa na rua Augusta no BNU, anos sessenta, muitos deles eram provenientes da Escola Comercial e Industrial de Faro e da Escola de Silves, onde havia grandes professores de contabilidade
Constava lá por Faro, nos meios académicos que a malta da Escola de Silves tinha muito bom aproveitamento em Contabilidade , pois havia lá bons professores da área, como o Dr. José Correia, o Dr. Serôdio e a Drª Alcina Palmeira
Da Escola de Faro é que havia muita malta a trabalhar no BNU em Lisboa.
O mais antigo que eu conheci foi o Zé Clérigo do Passo da Fuzeta, que foi aluno do célebre 2º ano quarta turma foi contemporâneo do Franklim Marques, do João Manjua, do Francisco Zambujal e de outros... e já possuía um carro.. O Zé começou como professor primário tendo ido para o banco mais tarde. Trabalhava nos serviços de Contencioso do Banco quando se reformou. O Matinhos também era dos mais antigos.
Depois o Zeca Bastos, El Pepe, que era como lhe chamavam por jogar muito bem à bola, sempre muito penteadinho e sempre com as botas muito engraxadas. O Pepe era um talento. Profissionalmente o Zeca era super asseado. Como trabalhava na Contabilidade tinha a secretária sempre com muitos papéis, mas tudo super arrumado. Uma vez comprou um casaco de lã de carneiro australiano que durou alguns vinte anos e o Zeca já estava danado com o casaco. Nunca mais a traça entrava no casaco.. Na equipa de futebol da Escola jogava a médio com o Julião de Carvalho
O Hélder, que estava nos serviços pessoal e é irmão do Donaldo e dizem que ia passear aos domingo para Cascais. O Zé Félix, talvez o maior, o Jorge Valente dos Santos e o Romualdo Cavaco, o Zé Aleixo Salvador dos cheques, a Edmunda e a Nely Cunha, o Remendinho e o Peixinho eram outros trabalhadores da sede do BNU
O Daniel Mendonça, que se licenciou em Direito, à noite e foi Director de Recursos Humanos no Banco e foi ele que organizou em Lisboa o primeiro almoço dos antigos alunos da Escola a que eu tive o grato prazer de estar presente, ao lado do Dr. Honorato Viegas, também bancário no BNU e em frente do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.
Na delegação de Faro, o gerente era o César Nobre, o caixa era o Zeca Nobre e nos serviços internos havia ainda o Zé Bartílio da Palma e o Xavier, todos costeletas..
Na Escola havia bons professores de Contabilidade Geral e, apesar de a contabilidade do Banco ser uma contabilidade especializada, os alunos da Escola Comercial e Industrial de Faro, fizeram um bom trabalho.
João Brito Sousa
Escreves que o Dr. José Correia era professor de contabilidade na Escola de Silves, se é o mesmo professor ele foi meu professor de contabilidade, nos anos 40, na escola Industrial e Comercial Tomás Cabreira, que funcionava na rua do Município, mais acima do Arco da Vila, e onde hoje funciona a Polícia Judiciária
ResponderEliminarMeu caro COSTELETA.
ResponderEliminarO Dr. José CORREIA que eu falo foi professor na Escola Comercial e Industrial de Faro quando era Director da Escola o Dr. Fernando Moreira.
JBS
Vamos lá fazer o ponto da situação, irmão!
ResponderEliminarO Dr. José Gonçalves foi de facto meu professor de Contabilidade. Usavamos aquelas pastas obrigatórias para fazer a escrita, os títulos em letra francesa e o descritivo em letra inglesa cursivo. Isto passou-se nos anos 40 quando a Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira (de seu nome na altura) funcionava na Rua do Municipio, logo acima do Arco da Vila e, onde hoje está instalada a Polícia Juciciária. Não me recordo do Dr Fernando Moreira como Director, mas nessa altura o Director era o Dr. Carvalho Lima, que leccionava a disciplina de Francês e foi meu professor nessa disciplina.
Rogério Coelho
Felizmente aposentado, porque não gosto da palavra reformado.