Carmela era uma moça espampanante e
atiradiça. Mesmo quando acompanhada de sexo oposto não disfarçava nem se
inibia de procurar à sua volta com olhar apelativo a atenção de outra companhia
masculina. Quem era o homem que lhe resistia? Podemos pensar que carmela
tinha, por instinto, o prazer de conquistadora sexual.
Um dia, num café da nossa praia, sem ficar
admirado, e a tomar uma bica com Carmela, notei que ela não disfarçava o
olhar de um rapaz bem vestido e que se sentia comprometido com os olhares
lânguidos e sorridentes que Carmela lhe investia. Devo acrescentar que
Carmela além de uma bela mulher tinha as curvas todas no seu lugar. Era um
espanto!
Percebendo o que se passava, chamei-lhe a
atenção para o facto de ter assuntos a tratar. Despedimo-nos e, com o à vontade
que nos caracterizava a amizade, disse - lhe que gostaria de saber o
resultado da "conquista". Sorriu prometendo.
Cumpriu.
E é na terceira pessoa que relato esta
aventura amorosa de Carmela. Ela preferia rapazes novos nas suas conquistas
amorosas sexuais.
Naquele dia, naquele café da praia, lançou
aquele seu olhar especial de "carneiro mal morto" sobre um jovem
que se encontrava numa mesa ao lado a tomar uma imperial. Carmela tirou um
cigarro do maço e, sempre sorrindo para o rapaz, levantou-se e dirigiu-se à mesa
do moço e,
- Pode dar-me lume, por favor?
Carmela inclinou-se demasiado perante o
jovem de maneira a que o seu decote ficasse exposto a cerca de um palmo dos
olhos do rapaz. Decote que cobria pouca coisa. Um decote que se abria até o
Umbigo ... O moço atrapalhou-se para procurar o isqueiro. Enquanto isso ela
rasgava um sorriso convidativo colocando a mão no ombro do rapaz para se
apoiar. Ruborizado e atrapalhado o moço não conseguia acender o isqueiro.
Carmela sentiu que o ataque fora conseguido.
A noite tinha despontado. Carmela, sempre
com aquele sorriso malandro, sentou-se ao lado do rapaz.
- Convidas-me para jantar.?
Depois de uns copitos de vinho tinto bem
regados no jantar, e conversa adequada, Carmela conseguiu que ele aceitasse
um drink em sua casa. Quem não aceitava?
Em casa Carmela não perdeu tempo. Atirou-se
a beijar e abraçar o moço para o colocar em "ponto de rebuçado",
enquanto o ia despindo e empurrando para o quarto. E o moço ficou no
"ponto", sem vontade própria. E ela ficou senhora da situação,
fez o que quis daquele boneco sem vida caído nas suas mãos. Naquela noite
não lhe deu descanso ficando vitoriosa em todos os assaltos sexuais.
E, na continuidade dos dias e do tempo, o
moço descobriu que a excitação daquela mulher o subjugou, era uma coisa
superior à
sua vontade. Comprava-lhe tudo. Oferecia-lhe tudo.
O tempo passou.
Encontrei-me com Carmela na Gardy, no centro
de Faro.
Contou-me a história com um sorriso malandro nos lábios. Não lhe
perguntei o que tinha acontecido ao rapaz porque percebi que aquele sorriso
malandro era dirigido para uma mesa ao lado ...
Uma tapa do Roger
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