sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

«RADAR SOCIAL»

       É este o nome de um projecto, inédito em Portuga, apresentado pelo Município de Olhão e que foi aprovado superiormente. Visa o mesmo a criação de uma equipa pluridisciplinar e que possa fazer o levantamento da situação das classes que se encontrem em dificuldades e o caminho para corrigir ou atenuar essas diferenciações e alcançar-se uma situação mais democrática entre as gentes olhanenses.

A pobreza e a inclusão social são questões fulcrais a apurar nos 27 meses de duração do «Radar Social», de cujas conclusões se espera, tal como o Presidente do Município, dr. António Pina «uma vida digna».

 Que essa dignidade possa atender aos mais instantes problemas das nossas populações - a habitação, a saúde («há muita gente, que se encontra doente e não consegue comprar os remédios»), a educação, etc. 

Um Olhão socialmente mais democrático, onde este «Radar Social» possa apontar os frutos a colher.

         


                                                                                    JOÃO LEAL 


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


         UM SERVIÇO QUE FALTA...

...e que falta faz a um vasto leque de presumíveis utentes, que o eram em grande número quando o mesmo funcionava e em condições muito satisfatórias. Referimo-nos ao café - bar existente no chamado «edifício novo» do CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve), em Faro. É o imóvel daquele complexo hospitalar onde funcionam a quase totalidade das consultas externas, não obstante responder também por alguns serviços de internamento.

   É que no mesmo, por onde passam diariamente largas centenas de utentes, para além do usufruto que do mesmo faziam médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, não existe qualquer outro serviço de apoio. É preciso sair do imóvel, vir à rua e recorrer ou ao pequeno bar existente debaixo de uma frondosa alfarrobeira, tomando as bebidas ou sanduíches de pé e sujeito às condições atmosféricas. Mais uma vez a ideia pré concebida (e muitas vezes a acontecer, de que «no Algarve nunca chove». Outra solução mais abrigada, mas mais dolorosa, é a subida ao primeiro andar e aí sim existe um serviço medianamente aceitável. Excluímos, por razões óbvias. o bom serviço de bar - restaurante situado no rés-do-chão e destinado ao pessoal médico e de enfermagem , a que alguns mais ousados (mea culpa) recorrem.....

    Certo, certo, é que falta o bar-restaurante que foi suprimido e destinado a todo o mundo...e que o era na realidade, inclusive para os doentes internados ou não.  


NAS MÃOS DE DEUS

BEATRIZ ROSA BRITO FIGUEIRA

Faleceu na Casa de Saúde dos Machados (São Brás de Alportel) a nossa muito estimada e veterana colega Maria Beatriz Rosa Brito Figueira, de 87 anos de idade, aposentada da Junta Autónoma das Estradas, natural de Faro, onde residia, viúva do nosso saudoso «costeleta» Henrique Luís Brito Figueira, que durante vários mandatos fez parte dos corpos sociais na AAAETC (Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira.

Muito estimada pela sua esmerada educação e trato a saudosa extinta era dedicada mãe da dra. Filomena Rosa Brito Figueira (quadro superior da P. Telecom) e do dr. Duarte Brito Figueira (advogado no nosso meio judicial).O funeral desta nossa querida colega realiza-se na 2ª feira, em hora a determinar, da Igreja de N. Sra. do Carmo para o Crematório no Cemitério da Penha.

Á Família enlutada as nossas sentidas condolências. 


                                                      João Leal 


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

«D. FERNANDOO DE MENEZES»

                    DR. FERNANDO PESSANHA

 Após idêntico acto promovido em Vila Real de Santo António, Alcoutim e Tavira, teve lugar a apresentação em Faro (Biblioteca Municipal António Ramos Rosa) do livro «D. Fernando de Menezes, capitão, 1º Conde Alcoutim e 2º Marquês de Vila Real». Trata-se de mais uma valiosa obra do historiador vilarrealense Dr. Fernando Pessanha, um dos mais destacados nomes da intelectualidade algarvia contemporânea e que, ainda recentemente, foi galardoado como Prémio do Instituto de Defesa Nacional. A apresentação foi confiada à Dra. D. Alexandra Gonçalves, professora da Universidade do Algarve.


         «A MINHA CASA É A A2» 

                         JOÃO DE BRITO

        Já se encontra publicado o livro da autoria do escritor farense João de Brito, após a sua representação teatral e o autor ter manifestado o ensejo de ser criada na Universidade do Algarve de um curso de «Artes Perfomativas». O seu conteúdo analisa a história de «um algarvio que deixa a sua terra natal e foi à procura de outras coisas, mas depois regressou e quis concretizar um projecto artístico na terra em que nasceu.


                                                      JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

DE FARO E DA MADEIRA....

       Múltiplos são os laços que unem as duas cidades atlânticas, desde a História até à Economia, designadamente na área do turismo. Quis o acaso que de novo se unissem em redor de acontecimentos que têm como figuras centrais as duas regiões. Ao Algarve qualquer dos focados em evidência nesta «Crónica de Faro» prestaram relevantes serviços, que muito e com toda a justiça nos apraz destacar.

         Comecemos pelo COMANDANTE RICHARD MARQUES que deixa a Região Sulina já que assumiu as elevadas funções de Presidente do Serviço Regional de Protecção Civil da Região Autónoma da Madeira. Conhecida que foi a enorme gravidade do prolongado incêndio florestal que no segundo semestre do ano passado decorreu na «Pérola do Atlântico» hemos que reconhecer que esta é a escolha da pessoa certa para o lugar certo». Richard Marques é um caso de vocação concretizada. Leva mais de três décadas a servir os bombeiros portugueses e as suas populações. Muito moço, como «infante»   ingressou nesta causa da «vida por vida». Subiu, pelo seu próprio mérito e «a pulso», como sói dizer-se, todos os degraus atingindo as chefias e os comandos. Esteve nas Corporações de Faro e de Portimão, havendo desempenhado outras altas funções, entre as quais as de Comandante da Força Especial de Protecção Civil com responsabilidade nos distritos de Beja, Évora e Setúbal. Estamos certos que na Madeira em tão elevada posição continuará com o mesmo espírito de servir que lhe grangearam o apreço e gratidão das gentes do Algarve e não só. 

        A outra figura algarvia que, após servir durante quase três mandatos (o máximo que a Lei permite) as difíceis funções de Presidente do Município, foi o Dr. ROGÉRIO BACALHAU COELHO. Algarvio, natural de Paderne, licenciado em Ciências Matemáticas - Ensino, foi o instalador, a convite do saudoso também algarvio dos «quatro costados», o dr. Francisco Belchior, da Escola Secundária Prof. Pinheiro e Rosa, para além do cumprir de muitas outras funções (leccionação na Escola João de Deus, presidente do Rotary Clube, etc.). Um homem sempre certo no lugar certo. Preside à Companhia das Águas do Algarve, uma entidade de relevante interesse na actual contextura, sucedendo a outra ilustre e dedicada algarvia, a Dra. Isabel Soares, que havia presidido ao Município de Silves, de onde é natural. Tenho acentuada amizade e grande admiração pelos dois, mas isso não tolhe no mínimo o chamar «s bois pelos nomes», que o mesmo é dizer de quanto nos orgulham estas nomeações.

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

«O CAMALEÃO QUE NÃO MUDAVA DE COR»

                                     AMAL / ICNF


    No Centro Ambiental de Olhão foi apresentado o aderno pedagógico «O camaleão que não mudava de cor», uma iniciativa da AMAL (Associação dos Municípios do Algarve) e do ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e destinada em especial aos alunos do 2º ciclo escolar. O seu objectivo á sensibilizar para a protecção desta espécie animal, de acordo com o lema «Só se pode amar aquilo que se conhece».

  

«FARO À MESA» 

                                  DR. LEITÃO CORREIA E TELMA VERÍSSIMO (FOTOS)

         Reunindo informações sobre uma centena de restaurantes no concelho farense foi apresentado na EHTA (Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve), na capital algarvia o livro «Faro à Mesa.

         O texto é da autoria do dr. Fernando Leitão Correia, o principal dinamizador da «Tertúlia Algarvia» e as fotos são assinadas por Telma Veríssimo.


                                                                                

«HOMENAGEM A ABEL SANTOS»

                                     NETO GOMES

Trata--se de 24ª obra da autoria do conhecido jornalista e escritor Manuel Joaquim Neto Gomes, natural de Vila Real de Santo António e residente em Loulé. Trata-se do livro «Homenagem a Abel Santos, o político socialista que foi o 1º presidente da Câmara Municipal de Lagoa, no pós - 25 de Abril de 1974. A obra foi apresentada no auditório da Biblioteca Municipal de Lagoa e refere a vida deste saudoso lagoense.

 Neto Gomes tem já 24 obras publicadas, algumas de grande impacto regional e versando temas que vão da História do Algarve ao  Desporto de Figuras Algarvias à Economia.



«OS DIAS CONTADOS»

                    JOÃO TORDO

Nas três lojas FNAC existentes no Algarve foi apresentado o livro da autoria do escritor João Tordo «Os dias contados». A obra desenvolve-se em torno de um acidente ocorrido na Serra Nevada (Espanha) e a apresentação foi confiada às escritoras Carla Gomes e Analita Santos.


«TRANSIÇÃO»

                       RICARDO BELO DE MORAIS

Numa inspiração na obra de Fernando Pessoa e em edição da Húmus foi publicada a peça «Transição», a qual foi apresentada na Casa Álvaro de Campos, em Tavira. Refere o encontro do poeta com um cliente num restaurante.


«A PEDRA MÁGICA DO VALE DO BOI»

                         RICARDO SOUSA E ANA BELARDO (GRAVURAS)

 O arqueólogo silvense, nascido em 1974, Ricardo Sousa é o autor do livro «A pedra mágica do Vale do Boi», a qual tem ilustrações de Ana Belardo, nascida naquele mesmo ano, em Buenos Aires (Argentina). A obra foi apresentada no Museu Municipal de Vila do Bispo, numa edição do Município daquele histórico concelho barlaventino.


«TEMPO (POESIA)»  

                     ANA SOFIA BRITO

 Com apresentação de Paulo Moreira foi tornado público no auditório da Biblioteca Municipal de Lagoa o livro da poetisa Ana Sofia Brito. Natural de Albufeira a autora reúne nesta obra «poemas que resultam da observação do mundo».


                                                                         JOÃO LEAL







 

TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA

    «O potencial turístico de Faro» é o tema de um seminário promovido pela Câmara Municipal da capital algarvia que decorre durante o mês de Fevereiro.

    A ocupação quarto / cama nos hotéis do Algarve cresceu no mês de Dezembro 3% em relação a igual mês do ano findo. A ocupação ficou nos 34,9%, com destaque para os mercados dos Países Baixos (mais1,22%) e da Alemanha (mais 0,24%).

    Monte Gordo voltará a ter Posto de Turismo a inaugurar no dia 13 de Maio (Dia da Cidade de Vila Real de Santo António. Ficará na Avenida Infante D. Henrique e motivará um investimento municipal de 124 mil euros.

    Decorreu em Quarteira um seminário promovido pelos ambientalistas da ZOOM tendo em vista a diminuição dos desperdícios alimentares na indústria hoteleira.

    A ACO II, associada luxemburguesa do Grupo Arrow manifestou o interesse na aquisição do «Monte Rei Golfe & Country Clube» em Vila Nova de Cacela.

   O «Duty Free Shop» do Aeroporto Gago Coutinho (Faro) apresenta um novo serviço, recebendo os visitantes com os sabores da gastronomia algarvia, sob a direcção do «Chef» Fábio Bernardino.

    A Empresa «Águas de Monchique» voltou a ter o estatuto de líder entre as PME.

     Novo empreendimento habitacional de luxo vai ser construído pela Century 21 em Olhão, o «LIS 3», estando vendidos na planta  40% .

     Decorre um «Programa de Formação e integração de Migrantes e Beneficiários de Protecção Social no Turismo», promovido pela RTA.

                                              JOÃO LEAL



 

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

A QUESTÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS


     Grave é o problema da habitação em todo o País e independente dos sectores a que se destina. A par da saúde e da educação consideramos este dossier como a trilogia das carências mais urgentes entre nós. 

    No que ao segmento «universitários» se refere ele surge à cabeça como o obstáculo maior a um desejado prosseguimento na carreira escolar, já que a muitos progenitores não é possível o pagar, todos os meses de cada ano, o elevado custo do aluguer de um quarto.

    Esta situação é extensível e de que modo a quantos são designados para virem exercer o seu mister na capital algarvia.

    Faro (Campus das Gambelas e da Penha) oferece um conjunto de mais de 500 quartos em regime «para docentes e estudantes), o que é manifestamente insuficiente para dar uma resposta positiva, no que ao alojamento se refere, para os cerca de 10 mil jovens que, de todo o Mundo, aqui pretendem estudar. Repartem-se os mesmos quartos «universitários» em zonas que vão das imediações do Monte Negro à própria cidade (Ruas de Berlim, Brites de Almeida, Ferragial, etc.  ou à Penha).

  Surge agora a «boa nova» de que a UALG (Universidade do Algarve) vai, de imediato investir o montante superior aos 15 milhões de euros destinados a construir 125 quartos nas zonas dos Campus da Penha e de 162 nas Gambelas.

   É um número que não vai, certamente, resolver este dificílimo problema mas que dará um contributo a quem, no princípio de cada ano lectivo não consegue, pelo seu elevado custo, arranjar um local para se instalar.

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE DO CARNAVAL NEM CHEIRO...

  
  Com as festividades joaninas (as ruas enfeitadas, as marchas, os bailaricos...) o Carnaval era uma das grandes referências do calendário das manifestações populares na Cidade de Olhão. Ainda muito antes de ter esta qualificação (Cidade) e em especial quando se designava por «Vila de Olhão da Restauração» eram
              «Seis meses de Carnaval
              Seis meses de São João».
     Passe o exagero da popular quadra nestes nossos tempos nem cheiro do que é o Carnaval. Salva-se a freguesia de Moncarapacho, onde os corsos carnavalescos ombreiam com o que de bom se faz, nesta área, País em fora.
    De resto que é feito dos famosos e frequentados «bailes de Carnaval» em Olhão? Vinha gente de todo o lado, com presença notória de nós os farenses, que eram presença destacada desde «Os Caçadores» e Patinha («Medeiros») aos mais sofisticados da Recreativa Rica, do Grémio ou da Progresso Olhanense.
   Que é feito das «mascarinhas» que eram bulício nas ruas e nas casas? Uma pálida e anémica ideia de que estamos no Carnaval este tempo que se vive em Olhão. Verdade se diga os corsos carnavalescos nunca tiveram grande fama...Mas o Carnaval em Olhão, esse sim era digno de proveito e de menção.

                                                                  JOÃO LEAL

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



        FALTAM BRITES DE ALMEIDA E D. JOÃO III


        Com a devida pompa e circunstância foi inaugurado na Rua Comunidade Lusíada, à beira - doca o busto de homenagem ao navegador Bartolomeu Dias, aquele a quem Fernando Pessoa dedicou um dos seus mais belos poemas («O Mostrengo») e que fez a façanha de «dobrar» o Cabo das Tormentas, que depois se passaria a chamar de «Cabo da Boa Esperança», pela perspectiva, concretizada por D. Vasco da Gama de tornar o mundo global, unindo os Oceanos Atlântico e Índico.

     A iniciativa coube à União das Freguesias de Faro (Sé / São Pedro), a que preside o dinâmico Eng, Bruno Azevedo e é mais um passo na valorização citadina que tem operado dotando-a de obras de arte, como aconteceu anteriormente com a estátua do «Pescador» (Parque Ribeirinho) e o busto do Monsenhor Ferreira da Silva («o irmão Henrique»), este junto á Igreja de Santo António do Alto.

     Alguns historiadores têm-se interrogado sobre a naturalidade de Bartolomeu Dias, se teria efectivamente em Faro, o que é uma hipótese colocada em cima da mesa. De qualquer modo trata-se de um valoroso navegador, que dispunha de uma das mais belas placas toponímicas da capital sulina e uma homenagem, diga-se colectiva, à peleíade e gesta de grandes mareantes portugueses.

     Mas esta digna inauguração faz-nos lembrar que, desde sempre, a cidade tem falta os mais que justificados monumentos honrando as memórias de Brites de Almeida, a patriótica «Padeira de Aljubarrota» e de D. João III «O Piedoso» que elevou a vila de Faro a cidade de Faro, abrindo assim o caminho à capitalidade.

     Estas lacunas devem ser suprimidas, como por todas as razões o determinar e o dinamismo do executivo da União de Freguesias o fazer crer.

CRÓNICA DE FARO, CONCELHO UNITÁRIO


O nosso concelho, capital da Região Sulina, durante muitos séculos tida a havida como Reyno dos Algarves, necessita, mais do que nunca de fomentar uma unidade entre as diversas unidades comunitárias, que a constituem. Faro não é só e apenas a Cidade - Sede Concelhia, mas todos os locais («sítios») que do Município fazem parte integrante.
       Várias vezes a sua extensão foi alterada, a última das quais em 1 de Junho de 1914, a quando da desanexação da até então freguesia de São Brás de Alportel, que passou a sede de concelho, como hoje.
       Precisamos e repetimos «mais do que nunca» (pela dispersão de alguns serviços que de Faro, têm sido afastados) de que em plenitude se concretize a frase popularizada por via dos primodivisionários em futebol «se és de Faro - considerando como tal os aqui nascidos ou residentes - és farense»!
       Importa e esta é uma acção pedagógica que nunca tem sido desenvolvida que se dê a conhecer a terra farense por inteiro. É preciso que as freguesias rurais de Estoi, Conceição de Faro, Santa Bárbara de Nexe e Monte Negro se sintam tão farenses como os de São Pedro ou da Sé.
       Sítios como o Guelhim, Alface, Besouro, Campinas, Ludo, Hangares, Bordeira, Areal Gordo, Senhora da Saúde, Mar e Guerra, Chelote, Galvana, Campinas, Patacão, Mata Lobos, São Miguel (poente), Coiro da Burra, etc.,etc., necessitam de ter um conhecimento como a Rua de Santo António ou o Largo da Sé. A tipicidade de Estoi e as Ruínas do Milreu, a história dos Hangares ou dos pescadores da Praia de Faro (sem esquecer a Armação do atum do Cabo de Santa Maria, as tradições musicais da Bordeira («a capital do fole») devem possuir de uns (nascidos) e outros (residentes) o mesmo grau de saber-se dos Museus de Faro, da Sé e do Carmo ou do Estádio de São Luís.
      Por isso sugerimos as visitas aos locais havidos como menos identificados e dar-lhes um tratamento igualitário ao prestado à Cidade Maior, de que nos orgulhamos. 

JOÃO LEAL

CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE



  «FESTEJAR A CANTAR»

   No primeiro Domingo deste Novo Ano Olhão como que deu as boas vindas a 2025 promovendo no belíssimo espaço do Auditório Municipal um espectacular evento de música coral.
  Por aquele palco, à beira - Doca, por onde têm passado destacadas figuras da Arte esteve presente o magnífico Coro Comunitário da Orquestra do Algarve, sob a proficiente direcção do Maestro Titular e uma das mais conhecidas figuras da música de ópera portuguesa, o barítono Rui Baeta.
   Quer o Grupo Coral, como a direcção deste famoso músico natural de Faro grangearam fortes e merecidos aplausos, brindado Olhão, nesta iniciativa do Município o sempre festejado «Dia de Reis».
    Aliando-nos a esta celebração queremos desejar a Olhão e aos olhanenses, um «Bom Ano Novo», como sói dizer--se e segundo a oral tradição «melhor do que o que passou».
     De modo especial fazemos votos de grandes prosperidades ao centenário Sporting Clube Olhanense e que através do Olhanense 1912 coloque, de novo e volvidos este temporal que assolou e de que maneira o histórico clube, verdadeiro Embaixador do Algarve, num patamar compatível com o seu passado e os maiores êxitos.
     2025 será ano de mudança na presidência do Executivo Autárquico, com eleições a acontecerem lá para Outubro. Que os olhanenses saibam, uma vez mais, responder de forma condigna aos superiores interesses da TERRA MÂE.
 
                                                    JOÃO LEAL

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

AOS MEUS AMIGOS COSTOLETAS


GERAÇÃO DE OURO 

Ó linda geração, geração de ouro
De quantas gerações ali vividas...
Em que hoje alguns deles, são pelouro
Que enchem de saudade nossas vidas! 

Lembrarei toda a vida esse tesouro..
Quantas horas por nós, ali sentidas
Que posso hoje dizer sem desdouro...
Daquelas brincadeiras, das partidas! 

Horas da infância! Da mocidade!
Dos mais belos encontros na Cidade...
De horizontes algo limitados...

É tão bom recordá-los nesta hora!
Tão diferente da vida de outrora...
Em que nos somos eternos Namorados!

Maria José Fraqueza