quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

A QUESTÃO DAS RESIDÊNCIAS UNIVERSITÁRIAS


     Grave é o problema da habitação em todo o País e independente dos sectores a que se destina. A par da saúde e da educação consideramos este dossier como a trilogia das carências mais urgentes entre nós. 

    No que ao segmento «universitários» se refere ele surge à cabeça como o obstáculo maior a um desejado prosseguimento na carreira escolar, já que a muitos progenitores não é possível o pagar, todos os meses de cada ano, o elevado custo do aluguer de um quarto.

    Esta situação é extensível e de que modo a quantos são designados para virem exercer o seu mister na capital algarvia.

    Faro (Campus das Gambelas e da Penha) oferece um conjunto de mais de 500 quartos em regime «para docentes e estudantes), o que é manifestamente insuficiente para dar uma resposta positiva, no que ao alojamento se refere, para os cerca de 10 mil jovens que, de todo o Mundo, aqui pretendem estudar. Repartem-se os mesmos quartos «universitários» em zonas que vão das imediações do Monte Negro à própria cidade (Ruas de Berlim, Brites de Almeida, Ferragial, etc.  ou à Penha).

  Surge agora a «boa nova» de que a UALG (Universidade do Algarve) vai, de imediato investir o montante superior aos 15 milhões de euros destinados a construir 125 quartos nas zonas dos Campus da Penha e de 162 nas Gambelas.

   É um número que não vai, certamente, resolver este dificílimo problema mas que dará um contributo a quem, no princípio de cada ano lectivo não consegue, pelo seu elevado custo, arranjar um local para se instalar.

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