quinta-feira, 31 de julho de 2025

CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

    Os grandes acontecimentos desapareceram!

      Comemoram-se este ano 55 anos sobre a criação da RTA (Região de Turismo do Algarve), inicialmente (Dec. Lei 114/70) 
instituída sob o nome de CRTA (Comissão Regional de Turismo do Algarve). Volvido mais de meio século vêm-nos á memória realizações de tempos idos que deram fama e proveito à faixa sul do País. Deixaram os mesmos de acontecer sem que se encontrem fortes razões para o facto, não obstante surgirem, cada vez mais, iniciativas de recreio e cultura (?) por esse Portugal em fora.
    Assim recordamos o que era o famoso e reconhecido como «dos grandes festivais entre os seus congéneres da Europa» e que era o saudoso «Festival Internacional de Música do Algarve» e que até nós e a todos os concelhos algarvios trouxe alguns dos nomes e conjuntos de música clássica, a nível mundial. Era seu director o olhanense dr. Pereira Leal (Director do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian), o que diz bem da exigência qualitativa desta realização. Lembramo-nos do «Festival Nacional de Folclore», com essa final jamais esquecida, que era o espectáculo final, com transmissão televisiva directa da Praia da Rocha e a participação dos mais cotados grupos etnográficos portugueses. Á memória ocorre-nos o «Concerto do Ano Novo», ali no desaparecido palco do Cinema Santo António, como sucede com o «Grande Prémio das Amendoeiras em Flôr», uma das mais importantes provas atléticas da Europa, que acontecia na Aldeia das Açoteias (Falésia, Albufeira) ou em Vilamoura.
  Citamos apenas quatro iniciativas que, na estação turística baixa, preenchiam o calendário algarvio, criando fama e proveito ao Algarve.
Que aconteceu para, progressivamente, os mesmos deixarem de se fazer não é do nosso conhecimento, mas lamenta-se que tal haja sucedido sem que nada surgisse em sua substituição.
  

                                                                         
 
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CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

A MAIS SIGNIFICATIVA HOMENAGEM

     No âmbito das comemorações de mais um aniversário da fundação pelo Bispo do Algarve, D. Sebastião da Gama, da paróquia de Olhão foi dado o honrado e estimado nome da sempre querida D. Maria da Conceição Pinto Pires ao auditório da Praça de Agadir, em pleno centro da «Cidade de Olhão da Restauração».
     Significado pleno em redor desta justa e merecidíssima homenagem a uma cidadã exemplar e por todos estimada, com os mais relevantes serviços prestados à Comunidade Olhanense e ao Algarve,
     Natural de Faro (Alface, freguesia de Estoi), radicou-se muito cedo no Rio Seco, frequentando a Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, de que é uma das mais veteranas «costeletas», sendo uma presença constante nas iniciativas promovidas pela Associação dos Antigos Alunos. A sua fixação em Olhão acontece com o casamento havido com o saudoso amigo e laureado poeta Deodato Pires. Ali exploraram um estabelecimento de mercearias, sito na Barreta e ganharam a simpatia e o carinho da população daquela povoada zona citadina olhanense, contando-se por centenas os «afilhados» que possuem.
      Maria da Conceição Pinto Pires é uma figura exemplar. quer como autarca (Presidente em vários mandatos da Junta de Freguesia e membro da Assembleia Municipal), como dinamizadora do movimento associativo (caso do prestigiado Elos Clube de Olhão, de que foi dirigente a nível mundial), jornalista com presença constante em vários órgãos de comunicação e autora de vários livros, que são uma positiva referência e conferencista de reconhecidos e aplaudidos méritos-
    Neste caso Auditório da Praça de Agadir acontece até a bem significativa circunstância de a homenageada ter sido uma das grandes fomentadoras da geminação de Olhão com aquela cidade marinheira do litoral marroquino.
    As nossas mais sinceras felicitações a D. Maria da Conceição Pires e à Junta de Freguesia de Olhão pela iniciativa assumida.

                                                                  JOÃO LEAL

terça-feira, 29 de julho de 2025

TEMPORAL DA MINHA VIDA 

Quisera ser alegre e não consigo...
Com a vida sem saúde não posso ser
Meu Deus como é possível viver?
Se a tristeza faz no meu peito abrigo!
 
Eu tento afaatar de mim o perigo,
De tudo aquilo que me faz sofrer....
Com a força superior do meu querer
No caminho que levo e que persigo!

Tento mandar a  tristeza embora...
Mas ela me persegue a toda a hora
Sem ter conta, peso ou ter medida 

Manda em mim como se fosse criança 
Vencendo a tempestade e a bonança 
Dos temporais que assolam a minha vida!

Maria José Fraqueza

segunda-feira, 28 de julho de 2025

CRÓNICA DE FARO
João Leal

O DESEJADO REGRESSO

          Ainda em pleno defeso, quando a equipa prepara a época futebolística de 2025 / 26, que inclui alguns encontros particulares, cresce o movimento e o anseio pelo retorno do Sporting Clube Farense à I Liga, de que foi despromovido na temporada finda.
       Agora sob a direcção técnica de Mister Silas, que foi «in illo tempore» um jogador de referência, os algarvios preparam-se para um difícil II Liga, com uma cobertura territorial (Continente e Regiões Autónomas. Um dos factores que desde logo ressalta é o das longas deslocações, como se o fora na Divisão Maior, mas as receitas e os patrocínios com natural menor expressão o Farense acredita que é possível o São Luís voltar a conhecer a presença das equipas maiores do futebol português.
     Aqui começa o desafio primeiro ou seja que aquele recinto desportivo conheça, quando os «leões de Faro» estejam em campo, seja autenticamente o «Inferno de São Luís», tão temido pelos adversários, pelo apoio constante e incondicional dos seus adeptos. Foi esta uma das grandes pechas da temporada finda em que se consomou a descida de escalão. Veja-se o que sucedeu com os pontos perdidos no seu reduto.
      Em consonância com a dedicada Direcção e o empenho desejado, fundamental e exigível de todo o plantel e equipa técnica, o Sporting Clube Farense pode conhecer em Maio de 2026 o reencontro com a I Liga. Assim o desejamos e assim acreditamos. Fazemos, como farenses que sempre o fomos e somos, os melhores votos para que tal aconteça.

CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

Á SUBIDA, OLHANENSE, À SUBIDA

       Vivendo tempos mais calmos e tranquilos, volvidas essas páginas aflitivas em que se chegou a temer pela sua continuidade existencial, o glorioso Sporting Clube Olhanense, respira um clima próprio legal e administrativo, propício a aspirar novos feitos e uma situação mais condigna com o seu historial. 
      Passado que foi este dramático período de sobrevivência, em que a solução «Olhanense 1912» foi a medida encontrada para contrariar todas vicissitudes vividas, que bom é não esquecer, mas ter sempre presente para que os erros havidos não voltem a repetir-se, aspira-se agora e em consonância com a peleíade de adeptos que possui à escala universal, que o SCO volte a ser o que foi sempre antes desta dramática novela.
     Agora acredita-se que o «antigo Campeão de Portugal» conquiste, por mérito próprio, o inuludivel direito a participar, nas provas federativas do futebol sénior masculino. Que o «José Arcanjo» volte a ser, como o havia sido, décadas antes, o lembrado «Padinha», de saudosas recordações longas décadas antes volte a ser o anfitrião de prestigiadas formações clubistas. Que os «Loirinhos, Tamanqueiro, Grazina, Cabrita, Reinas, Parras e Poeiras e tantos outros voltem a emoldurar o onze «negro / rubro». 
       Sob a presidência do olhanense Manuel Cajuda, que o é de nascimento e de coração, que foi um dos obreiros de vencer esta «fase negra» o Olhanense volte a ser o clube que sempre o foi.
                                                                         JOÃO LEAL
NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

     Na Quinta da Boavista, em Lagos, num investimento do Emerson Group vai ser construído um hotel de 4 estrelas com 500 camas e um campo de golfe de 18 buracos.
       Trata-se de um novo projecto da Haldas Homes a erguer na Praia da Rocha (Portimão) com 218 apartamentos, denominando-se «Ribamar».
        Em Castro Marim vai decorrer entre 27 e 31 de Agosto a 26ª edição dos «Dias Medievais» (uma viagem única ao passado»).
         Faro e várias localidades algarvias vão receber durante o mês de Agosto o «Folkfaro», organizado pelo Rancho Folclórico  de Faro sob o lema «Culturas em festa, Povos em paz».
         O Aeroporto Gago Coutinho / Faro, considerado o melhor aeroporto do País já recebeu este ano mais de 4,6 milhões de passageiros.
         A Ministra da Cultura presidiu, em Faro, à inauguração das obras de restauro do «Arca da Vila», monumento ex - libris da capital algarvia.
          Num investimento de 60 milhões de euros a Reity vai construir na Meia Praia (Lagos) um novo hotel de cinco estrelas.
        A tradicional «Festa do Banho» decorreu, mais uma vez e com grande sucesso em Lagos.
         Encontra-se aberto o concurso público internacional para concessão da exploração durante 15 anos da Zona de Jogo do Algarve (Casinos da Praia da Rocha, Vilamoura e Monte Gordo). A actual concessionária é a Solverde e o valor mínimo da proposta a apresentar é de 1,5 milhão de euros.

                                                          João Leal 

sexta-feira, 25 de julho de 2025

QUADRAS SOLTAS 

Muita gente ê testemunha
Pode passar atestado...
Sem que precise de cunha
Das memórias do passado! 

Muito tens e muito vales
Quando podes repartir
Agora tu não te rales ..
Que cuidem do seu porvir!

O porvir é o futuro...
Dos teus amigos reais
Mas eu vejo o mundo obscuro
Nessas redes sociais! 

Eu vejo no dia a dia...
Um mundo cheio de enganos
Sementes de hipocrisia 
Dos seres mais desumanos!

Maria José Fraqueza

quinta-feira, 24 de julho de 2025

AS MINHAS QUADRAS 

Mais vale cair em graça
Do que ser gracioso...
Durante a vida que passa
É um dito valioso...

E para constar o que fica 
Somos bons enquanto somos 
Por isso jamais se explica
Aqueles que desprezamos!

Há gente da minha terra
Desconhecem o que fiz
Uma verdade que encerra 
Tenho Deus por meu juiz! 

Deus que me deu a arte
O meu dom, o meu valor
E eu levei a toda a parte 
A extensão do seu amor!

O amor é um  dom de Deus 
Ao que estou reconhecida 
Neste mundo onde hâ ateus
Amar é um dom de vida!   

Vida breve ou vida extensa 
A minha já é comprida
Deus dá-me a recompensa
A Ele estou agradecida! 

Não cabe dentro de mim
O maior agradecimento 
Meu coração é um jardim 
Renasce o amor ssntimento!

A flor do meu amor
Renasce no coração 
A Deus Soberano Senhor
A presto a Gratidão!!!

Maria José Fraqueza

quarta-feira, 23 de julho de 2025

MÃOS DE VELUDO!

Mãos de veludo
Pés de cetim
Eu não me iludo
Com este amor sem fim

Amo e ajudo
Mimo e protejo
Mãos de veludo
Aumentam o desejo

Um amor sem fim
Este que te dedico
Pés de cetim
Quando te "apaperico"

Ajudo e acudo
Aos teus ais e maleitas
Eu não me iludo
Quando comigo te deitas

Éassim que sou
Com este amor sem fim
Só:
Estou bem onde não estou 
Dando tudo de mim!...

Helena Bispo 
22/07/2025
SORRiSO

Se apenas com um sorriso 
Te viesse a agradar
Eu faria mil sorrisos 
Para te poder conquistar 

Mas sei que não vale a pena
Nem nisso devo pensar 
Já estás comprometida
É esse o meu azar 

Só um sorriso milagroso 
Resolveria a situação 
Seria maravilhoso 
Mas não está na minha mão 

O teu sorriso sim 
Olho-o com emoção 
Ao velo sinto alegria 
Dentro do meu coração 

Tens um sorriso lindo 
Que transmite lealdade 
É muito grato ver
Que nele não há maldade 

Com teu sorriso meigo 
De menina de fino trato 
És muito bonita 
Ficarias bem num retrato

José Ramos 

terça-feira, 15 de julho de 2025

OOCRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

O ALGARVIO JOÃO BRAZ «PRÍNCIPE DOS POETAS PORTUGUESES» EM 1951

       É pouco conhecida e ainda em menor índice divulgada a obra poética, para não referir já, os textos teatrais do genial poeta sambrazense João Braz, eleito em 1951, a quando dos «Jogos Florais Nacionais» «O Príncipe dos Poetas Portugueses».
        Só por si este invejável título valia a exigência de um maior conhecimento por parte e, especial dos algarvios, deste excelso continuador da vasta e qualificada obra dos vates algarvios, desde há 3 milénios, a quando da ocupação árabe. Vem Al-Mutamid, a par de outros nomes famosos e prosseguida por poetas como Cândido Guerreiro (por considerados críticos «o maior sonetista português»), João de Deus (o poeta e pedagogo messinense), o olhanense João Lúcio, os modernos António Ramos Rosa, Nuno Júdice, Casimiro de Brito, Gastão Cruz e tantos mais.
        João Braz Machado nasceu em São Brás de Alportel (17 /03 /  1912), quando aquela vila da Beira Serra do Caldeirão, era a mais importante freguesia rural do concelho de Faro e de cuja dependência administrativa se libertaria (é bom não esquecer os nomes de João Rosa Beatriz, Silva Nobre e outros a 1 de Junho de 1914). Foi portanto, ainda como farense, que nasceu o autor de «Esta riqueza que o SENHOR me deu», mas sempre e com justificado motivo como havendo nascido sambrazense.
       Desde bem jovem revelou a sua inclinação para a arte poética. Assim sendo tinha apenas 13 anos de idade quando recebeu o1º galardão em certames literários. Muito cedo este «ganhar» repetir-se-ia, vezes múltiplas ao longo da sua vida. Foi a indústria corticeira, a unir as duas localidades, que levou a família de João Braz Machado, a mudar-se de São Brás de Alportel para Silves, então um destacado centro da cortiça, a nível do País.
 Naquela histórica cidade do barlavento algarvio, onde viveu alguns anos, mudar-se-ia definitivamente para a vizinha urbe de Portimão. Aqui produziu a maior parte da sua obra literária e seria um valor da grei portimonense. Era uma figura carismática no «tomar da bica», ali no clássico café - pastelaria «Casa Inglesa», sob o olhar desse quadro magnífico «O monchiqueiro» que o génico desse nórdico Max Thames, que viveu alguns tempos em Faro e Portimão concebeu, com invejável realismo e um rigor regional inexcedíveis.  Autorizada era a opinião de João Braz, sempre concisa, assaz e, por vezes, mordaz. Eram os tempos, em que entre outros tomavam assento na mesa o culto Milton, o jornalista Candeias Nunes (Correspondente de «Jornal do Algarve»), etc. Jornalista o foi também o «sambrazeiro» João Braz, pois além da colaboração dispersa por vários órgãos regionais (Correio do Sul, Jornal do Algarve, etc.), foi correspondente de Diário de Lisboa, Artes e Letras, Diário Ilustrado e fundador e director de «A rajada».
   Mas é no teatro que se encontra muito do estro deste genial escritor e poeta algarvio, tal como as revistas «Sendo assim está certo», «Fitas faladas», «Feira do Algarve», «Isto só visto, que imagem» (com que foi inaugurado o demolido Cinema - Teatro de Portimão. Foi nesta cidade, á beira - Arade que faleceu a 22 de Junho de 1993, em cujo Cemitério Municipal se encontra sepultado.  O seu nome figura na toponímia de São Brás de Alportel, Portimão e Lagos.
    Válido, urgentemente válido é que a obra do algarvio «Príncipe dos Poetas Portugueses - 1951» seja mais divulgada e conhecida.

                                                             
CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

MAIS HABITAÇÃO, UM PLANO A AVANÇAR

      Um dos grandes problemas, dos maiores o pudemos adjectivar, que o País vive é o da habitação, o cumprimento do dever constitucional e vital, que é o de ter uma casa para morar. A delicada questão é justamente realçada pelos meios internacionais seja-o na política (o mais caro membro entre os 28 Estados da União Europeia é o mais elevado) seja-o a nível pessoal onde ter um tecto se torna cada vez mais difícil, quando não, na maioria das vezes impossível. Vem este comentário desta nossa Crónica, a propósito do arranque das obras de construção e posterior venda a custos moderados de mais de 1 200 apartamentos, a par de 30 espaços comerciais e de 500 estacionamentos (outra grande dificuldade sentida na Cidade da Restauração).
     Com efeito, decorrem, desde há dias, as demolições da antiga Litográfica do Sul, amplo espeço adquirido pela Câmara Municipal de Olhão, onde virá a surgir este novo núcleo habitacional, que vai corresponder a inúmeros ensejos do desejado espaço para viver. Ao acto dos primeiros lances de demolição do que foram as grandes instalações de uma das maiores unidades fabris olhanenses e primordial para o fornecimento do «vazio» indispensável vital à importante indústria conserveira, assistiram os drs. António Pina (actual Presidente da Autarquia) e Ricardo Calé (presidente da Fesnima e candidato socialista à futura presidência municipal). Foi em 2021 que o Município adquiriu o local, situado na Avenida Sporting Clube Olhanense, frente à estação ferroviária e paredes meias com o saudoso Parque Desportivo Cristóvão Viegas, onde o Clube Desportivo «Os Olhanenses» exercia a sua dinâmica actividade de basquetebol. Foi então investida pela Autarquia a verba de 3,18 milhões de euros. Após a edificação pelo Município deste «Novo Olhão» serão adjudicados aos interessados os novos espaços em sistema de venda a preços controlados que o são, no que se refere a apartamentos de 135 mil euros (T2) e de 185 mil euros (T3).
    Esta importante obra social para as gentes olhanenses integra-se entre as previstas no PRR (Plano de Renovação e Resiliência) outorgado entre Portugal e a União Europeia.

                                                                  JOÃO LEAL
«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

      «AINDA UMA BOA NOTÍCIA HÁ-DE ACONTECER -- BIOGRAFIA DE JOSÉ PEREIRA»
                                                                   JOSÉ CARLOS GOMES
        Mais uma valiosa obra veio enriquecer a escassa bibliografia desportiva, dedicada a um «senhor do ciclismo nacional. Trata-se do livro «Ainda uma boa notícia há-de acontecer», da autoria do jornalista José Carlos Gomes e que teve a sua apresentação na Casa da Cultura de Loulé. Trata-se da biografia do seleccionador nacional de ciclismo, José Poeira, natural de Odemira e que foi destacado ciclista nos anos 80 e 90 do século passado.
      Só aos 23 anos se inscreveu oficialmente na velocipedia, sendo antes «operário nas obras». A apresentação foi confiada a Rogério Teixeira,  que durante muitos anos  presidiu à Associação de Ciclismo do Algarve.

       «TRÊS MILÉNIOS DE POESIA ALGARVIA»
                                                               ARSÉNIO MONTEIRO
       No Pólo Casimiro de Brito da Biblioteca Municipal de Loulé, em Almancil, foi apresentado o sarau cultura, «Três milénios de poesia algarvia», uma antologia dos poetas nascidos em terras do Gharbe, desde a dominação árabe até aos nossos dias. Trata-se de uma colectânea  da autoria e encenada pelo  compositor e músico Arsénio Monteiro, que já havia sido apresentada naquela cidade algarvia Loulé.

          «MULHERES A BORDO»
                                                                 JOÃO MARIANO CALDEIRA GOMES 
       Focando um tema pouco tratado nas letras nacionais foi apresentado em Lagos (Biblioteca Dr. Júlio Dantas) a obra escrita pelo douto investigador Dr. João Mariano Caldeira Gomes intitulado «Mulheres a Bordo». Em edição da «Parsifal» analisa a presença das mulheres na gesta dos Descobrimentos Portugueses.

                                                                                     JOÃO LEAL