terça-feira, 15 de julho de 2025

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

MAIS HABITAÇÃO, UM PLANO A AVANÇAR

      Um dos grandes problemas, dos maiores o pudemos adjectivar, que o País vive é o da habitação, o cumprimento do dever constitucional e vital, que é o de ter uma casa para morar. A delicada questão é justamente realçada pelos meios internacionais seja-o na política (o mais caro membro entre os 28 Estados da União Europeia é o mais elevado) seja-o a nível pessoal onde ter um tecto se torna cada vez mais difícil, quando não, na maioria das vezes impossível. Vem este comentário desta nossa Crónica, a propósito do arranque das obras de construção e posterior venda a custos moderados de mais de 1 200 apartamentos, a par de 30 espaços comerciais e de 500 estacionamentos (outra grande dificuldade sentida na Cidade da Restauração).
     Com efeito, decorrem, desde há dias, as demolições da antiga Litográfica do Sul, amplo espeço adquirido pela Câmara Municipal de Olhão, onde virá a surgir este novo núcleo habitacional, que vai corresponder a inúmeros ensejos do desejado espaço para viver. Ao acto dos primeiros lances de demolição do que foram as grandes instalações de uma das maiores unidades fabris olhanenses e primordial para o fornecimento do «vazio» indispensável vital à importante indústria conserveira, assistiram os drs. António Pina (actual Presidente da Autarquia) e Ricardo Calé (presidente da Fesnima e candidato socialista à futura presidência municipal). Foi em 2021 que o Município adquiriu o local, situado na Avenida Sporting Clube Olhanense, frente à estação ferroviária e paredes meias com o saudoso Parque Desportivo Cristóvão Viegas, onde o Clube Desportivo «Os Olhanenses» exercia a sua dinâmica actividade de basquetebol. Foi então investida pela Autarquia a verba de 3,18 milhões de euros. Após a edificação pelo Município deste «Novo Olhão» serão adjudicados aos interessados os novos espaços em sistema de venda a preços controlados que o são, no que se refere a apartamentos de 135 mil euros (T2) e de 185 mil euros (T3).
    Esta importante obra social para as gentes olhanenses integra-se entre as previstas no PRR (Plano de Renovação e Resiliência) outorgado entre Portugal e a União Europeia.

                                                                  JOÃO LEAL

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