domingo, 13 de janeiro de 2008

A NOSSA ESCOLA

Este trabalho é nosso, é para nós todos, Alunos Professores e Mestres da nossa Escola, mas se me permitirem, leva um reconhecimento especial para o grande pedagogo que foi o MESTRE OLÍVIO.
A nossa Escola É uma Saudade!...

O hoje Engº aero espacial JOÃO PAULO SOUSA é um "COSTELETA"
Gostei de todas as ESCOLAS, porque foi lá que fiz as minhas melhores e duradoiras amizades. A escola primária terá sempre um lugar à parte por ter sido a primeira a receber-me. Mas hoje vamos falar do ensino Técnico Profissional ...

O ENG.º JOÃO PAULO SOUSA é um produto da nossa Escola
"QUANTAS GERAÇÕES DE COSTELETAS APRENDERAM NELA"
Na época moderna, a primeira grande reforma educativa remonta à administração pombalina (1750-1777), encontrando-se aí, entre outras, as origens do ensino técnico/profissional com a criação da Aula do Comércio (1755).Pouco depois foi criada a Aula Náutica (1764) e, sucessivamente, a Aula de Desenho e a Fábrica de Estuques, a Aula Oficial de Gravura Artística (1768) e, já no Governo de D. Maria I, a Aula de Debuxo e Desenho (1779), no Porto, e a Aula Régia de Desenho e Figura, em Lisboa, também designada por Aula Pública.


Já em pleno século XIX, Passos Manuel reconhece que “... não pode haver ilustração geral e proveitosa sem que as grandes massas de cidadãos [...] possuam os elementos científicos e técnicos indispensáveis aos usos da vida do estado actual das sociedades” (Preâmbulo do Decreto de criação dos Liceus Nacionais, de 17 de Novembro de 1836).Na sua actividade reformadora reconhece-se a sua percepção das novas realidades social e económica, decorrentes da Revolução Francesa e da Revolução Industrial inglesa.


Procurando ultrapassar o âmbito restrito da escola e captar as atenções e o interesse de um público mais vasto, institui, com esse fim e inspirado no Conservatoire National des Arts et Métiers de Paris, os Conservatórios de Artes e Ofícios de Lisboa (1836) e do Porto (1837), cujo fim principal “... é a instrução prática em todos os processos industriais...” (Decreto de 18 de Novembro de 1836) e “... promover o estudo das Belas-Artes, difundir e aplicar a sua prática às Artes Fabris” (Decreto de 22 Novembro de 1836).


As mais importantes medidas legislativas relativas à criação e regulamentação do Ensino Industrial têm lugar na década de 80, devidas, essencialmente, a António Augusto de Aguiar, Emídio Navarro e Eduardo José Coelho, sucessivos ministros das Obras Públicas, Comércio e Indústria, Ministério que então tutelava o ensino industrial, comercial e agrícola. São criadas, um pouco por todo o País, escolas industriais e de desenho industrial, tornando-se algumas famosas pelos conteúdos programáticos e pedagógicos dos seus currículos, pela componente prática do seu ensino e pela excelência e relevo de grande número dos seus professores, muitos deles contratados na sequência de concursos internacionais.

A António Augusto de Aguiar se deve a criação das Escolas Industriais e de Desenho Industrial, por Decreto de 3 Janeiro de 1884, e o respectivo Regulamento, de 6 de Maio do mesmo ano.

Reconhecida a falta de professores qualificados em Portugal para exercerem este tipo de ensino, o Decreto prevê, no seu Art.º 4.º, a possibilidade de contratar, no estrangeiro, professores com reconhecidas competência e qualidade para o exercício deste magistério. Posteriormente, Emídio Navarro, ao promulgar o Plano de Organização do Ensino Industrial e Comercial (Decreto de 30 de Dezembro de 1886), continua a prever esta prática no Art.º 42, tendo sido considerável o número de professores estrangeiros então contratados, através de concursos abertos nas legações de Portugal em Berlim, Berna, Bruxelas, Paris, Roma e Viena de Áustria, em 1888, registando-se uma grande afluência de candidatos.

Dos muitos professores contratados nestes concursos, alcançaram reconhecido mérito e fama nomes como Silvestro Silvestri, Cesare Janz, Charles Lepierre e Leopoldo Battistini, que prestigiaram, pela inovação e qualidade, o ensino industrial.

João Brito de Sousa

PORQUE HOJE É DOMINGO

( o snehor padre augusto)

UM PADRE QUE É COSTELETA


“As duas paróquias agora visitadas pelo Bispo do Algarve, São Bartolomeu de Messines e São Marcos da Serra, estão entregues há 13 anos aos cuidados do padre Augusto de Brito.”

(retirado da net)

O SENHOR PADRE AUGUSTO Ó DE BRITO é costeleta do meu tempo. Apesar disso, não tenho com ele uma relação muito apertada. Cruzávamo-nos nos corredores da Escola. Ele Indústria e eu Comércio..

Quem me falou dele, foi o nossos colega Zé Luís, de Albufeira, bancário e já falecido, que me disse que o Ó de Brito era agora Padre em Messines. Já o tinha visto, num programa da SIC e nessa qualidade, a explicar essa vocação tardia. Que a coisa tinha surgido pela via sindical., disse, porque sentiu aí mais de perto as injustiças sociais.

Quando uma vez passei por Messines, entrei na Igreja e perguntei por ele. Está ali, disseram-me. Perguntei se podia entrar. Que sim.. e lá fui estar com ele à Sacristia onde se estava a paramentar.

Bom dia Senhor Padre Augusto, como está o senhor? Fomos colegas na Escola em Faro, lembra-se ?... mas não se lembrava. E disse-lhe ainda.. já sei que os seus paroquianos gostam muito de si. Nem todos ... nem todos, observou-me..

Este aspecto, aparentemente negativo não o será tão assim, todavia, porque, revela uma constatação da preocupação sacerdotal do senhor Padre Augusto. O que está aqui evidenciado, na resposta do senhor Padre, é tão somente a postura vertical do agente da igreja, que na homília só deve ter na verdade palavra de combate .

O mundo não anda bem; as guerras sucedem-se e a teoria do bem estar não vinga.
Parece que precisamos de muitos senhores Padres Augusto... para se conseguir a tal melhoria que tanto desejamos.

Saudações costeletas
João Brito Sousa