sexta-feira, 9 de maio de 2008

OS CAFÉS DOS COSTELETAS


O CAFÉ DO MARCELINO

Nos finais dos anos 50 e início dos anos 60, o pessoal começava já a estudar nos cafés.
A malta andava pela rua de Santo António, antes talvez tivesse passado pelo café “A BRASILEIRA”, passava pelos bilhares do ACORDEON, depois ia até a GARDY e o rumo era o salão de bilhares “O OLÍMPICO” na rua dos cavalos ou Tenente Valadim.

A Escola tinha bons jogadores de bilhar, talvez que o melhor fosse o João Jacinto da cortiça que estará agora em Lagos. Depois havia os irmãos Gabadinho, o Zé e o Xico.

Indo em direcção ao jardim Manuel Bívar, havia os cafés Atlântico, Marcelino e o café Aliança.

Eu estudava no Marcelino, o empregado de mesa era o Rato e iam lá os empregados da Casa Verde que faziam equipa connosco, eu e o Firmino Cabrita Longo de Albufeira.

O melhor estabelecimento de todos seria o café “A BRASILEIRA” onde apareciam mais professores do que alunos, pois creio que não seria possível estudar lá, ou se sim, pouca coisa. Quem lá aparecia era o Dr. Zeca Afonso, que ia lá ver os testes dos seus alunos, o Arquitecto Hermínio professor do Liceu e o explicador Gil.

Hoje não sei como é....

Texto de
João Brito Sousa