terça-feira, 13 de maio de 2008

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS








Fazem anos no mês de Maio:
11 - Fernanda Maria Mendes Maia Cruz; Luisa Maria Correia Martins; Maria do Carmo Soeiro Gerónimo. 12 - Walton Coelho Contreiras. 14 – Prof. Américo José Nu­nes Costa; Rogério Sebastião Correia Neto; Maria Gertrudes da Assunção Gaspar. 16 - João Simão Jesus Sebastiana; João Nuno Correia Arroja Neves. 17 - Olga Maria Albino Oliveira Caronho; Orlando Augusto da Silva. 18 - Maria Ivete Jesus Costa Moreno; Víctor Venâncio Conceição Jesus; Noémia Maria Jacinto Fragata.

Os nossos PARABÉNS
Colocação de Rogério Coelho

COISAS DE COSTELETAS


A ESTALADA

O nome da pessoa que me deu a estalada, por invasão de campo num jogo de tabuinha, no piso de cima da Escola, zona dos electricistas, ficará omisso na crónica, embora o texto, que vai a seguir, contenha aí uma pista bastante válida, para identificação do autor dela...
Publiquei essa cena num outra blogue e o costeleta que me deu, enviou-me um mail com esta prosa linda, que não resisto a mostrar-lhes.
Ei-la:

“Quanto ao episódio que relatas, de facto não me recordo. Tu sabes, há uma lei universal a que é sujeita a nossa memória dos anos da juventude: retêm-se melhor nomes e factos relacionados com pessoas mais velhas que nós do que com os mais novos. Sucede-nos a todos.

Dito de outra maneira: Recordamos melhor "das que levámos" do que "das que demos".

Visto à distância parece-me estranho que um "montanheiro" reservado e tímido, que eu creio que era, se abalançasse ao papel de agente primeiro de uma briga.

Mas, claro, que, pelas razões atrás apontadas, a tua versão é que deve estar correcta.

Como para tudo é bom haver sempre uma desculpa, aqui vão duas:
- ou se tratou de resposta a uma invasão de território (lembro que o último corredor, lá em cima, era nosso, dos electricistas) e nesse caso a legítima defesa justificou o uso – proporcionado - da força;

- ou eu estava já em estado de desorientação provocada pela "cabazada" que estava a levar do meu bom amigo e camarada (muito habilidoso como sabes) João Bico.

Fosse como fosse, resolvi ressarcir-te dos "danos físicos e morais" causados, oferecendo-te uma relíquia da minha juventude, quase só esquemática, uma vez que nem as caras se vêem bem de frente: trata-se de parte de uma "charola", em Bordeira, no final dos anos cinquenta, em que este teu amigo aparece a tocar "ferrinhos" logo atrás dessa figura mítica da música popular algarvia, o acordeonista bordeirense MESTRE José Ferreiro (pai), autor dos mais consagrados corridinhos do Algarve, entre os quais o já emblemático "Alma Algarvia".

Julgo ficar perdoado.”

Publicação de
João Brito Sousa