quarta-feira, 18 de junho de 2008

UMA POETISA COSTELETA


A POESIA DE MARIZÉ

Publicado no último “Notícias de S.Braz”, página 11, retirado de “Vendavais da Alma” este brilhante soneto,

ETERNIDADE

No labirinto em que eu sinto esta vida
Este turbilhão em queda p´rá morte...
Essa estrada, na qual sigo perdida
Neste rumo, jogando minha sorte

E nesta meta sempre percorrida ...
Neste cálix, ao qual chamo suporte
Este caminho eu já chamo descida
Neste roteiro, não vejo o meu Norte

Esta descida que chamo vertente
Rio de vida, um tão vasto afluente
Fonte que brota, lida mocidade...

Já não irei matar sede d’amor...
Vulcão de chamas, fogo abrasador
Esta subida.. chamo Eternidade


A poesia de MARIZÉ, vem sempre recheada de coisas da alma. Desta vez é a Eternidade, que está bem visível no verso,

Neste rumo jogando minha sorte.....

E é também uma poetisa do amor, quando diz, “já não irei matar sede de amor...”.

MARIZÉ, uma grande poetisa e costeleta.

Sobre a poesia da costeleta MARIZÉ, disse o meu amigo poeta Manuel Madeira, residente na Urbanização de MARIM: “ a poesia de MARIZÉ tem conteúdo, tem lógica, tem beleza , é verdadeira ...


Agora eu, em

ETERNIDADE,

Talvez o Junqueiro saiba o que é isso?
Talvez ele diga qual a melhor abordagem
Ele cantou qualquer coisa que falava disso
Mas eu já me esqueci dessa mensagem! ..

Leia-se de Guerra Junqueiro a sua obra
Desse artista do poema suave, belo e terno
Que diz coisas tão bonitas e até de sobra
Naquele poema do melro no Padre Eterno
Os poetas são o melhor que o mundo tem
São os poetas os que melhor esclarecem
O que é necessário para atingir a felicidade

Nunca desistas da vida qualquer que ela seja
Tudo às claras e sem medo que alguém te veja
E vais ver que no fim atingirás a eternidade

João Brito Sousa