sexta-feira, 27 de junho de 2008

UM ALMOÇO COSTELETA NOS GORJÕES.








ALMOÇO NO SÍTIO DO PAU

Naquela sexta feira os Gorjões foi o nosso destino. Costeletas misturados com bifes, vejam bem. Todos os quadrantes políticos presentes ao almoço e com boa dose de imaginação discursiva. Mas houve um pormenor importante e decisivo; Não conhecíamos a capacidade de intervenção do pintor e escultor Adão Pinto.

Eu tinha querido apresentar o Adolfo, bife, ao meu amigo Diogo Costa Sousa, costeleta como eu e preparei o encontro. Telefonei-lhe a perguntar:

Adolfo, e amanhã?
Apareçam, disse- me o Adolfo. E quantos são?
Quatro, disse eu.
Então vamos arranjar aí umas sardinhas. Amanhã às onze aqui, OK.
Ya , respondi..

A Meninha tinha umas coisas a tratar mas lá foi adiantando que às dez estava pronta. E o Diogo Costa Sousa disse:
João, amanhã aqui no Aliança, às dez, que tal ?...
No problem, disse eu. Cá estarei..

No outro dia, já sexta feira, cumprido o ritual, saímos de Faro perto das dez e trinta e chegámos meia hora depois ao sítio do Pau, chamado assim, por nesse cruzamento de quatro estradas, se encontrar um pau assente, ao comprido, numas estacas de madeira e que faz de cadeira para a rapaziada aí se sentar.

Liguei ao Adolfo e ele apareceu.

Os cumprimentos da praxe, estás bom, etc e tal.... Entrámos na mansão do Adolfo pela parte da frente enquanto o Diogo no seu SL entrava pela parte de trás.

Falta o Figueiras, vou telefonar-lhe, disse o Adolfo.
Aló, Carlos Figueiras, temos almoço, aparece
E o homem apareceu.

A visita começou, como é da praxe, com a visita às instalações, a horta e o sistema de regas, nomeadamente em primeiro lugar, conversa entre o Diogo e o Adolfo, e depois visita aos aposentos fantásticos e maravilhosos que a família Adolfo dispõe, mobilados com elegância e sobriedade, sempre acompanhados pelo Adolfo e a esposa, que foram incansáveis, de tal modo que seria imperdoável não deixar aqui uma referência a essa simpatia.

Antes que me esqueça o meu muito obrigado.
E depois veio o almoço.

À mesa, estavam o Diogo e a esposa, a minha mulher e eu, o Figueiras, Adolfo e esposa e o irmão o escultor Adão.

Foi um almoço espectacular porque tudo funcionou em pleno. Até mesmo quando alguém disse: - Na América rica vida... trabalham que nem uns burros e comem um cachorro ao almoço.....

Um almoço muito bem passado e digerido que jamais esquecerei.
Mais uma vez um muito obrigado ao pessoal proprietário da Casa do Alto.
Da próxima vez pago eu.

Texto de
João brito Sousa