terça-feira, 4 de novembro de 2008

QUANDO ALGUÉM PARTE

Vítima de um aneurisma, faleceu em Lisboa o nosso associado nº 141 - João Gonçalves Fernandes Resende
O associado que nos contactou não tinha informação sobre o funeral e se o corpo seria transladado para Faro. A família "Costeleta" perde mais um companheiro e amigo.
À familia enlutada apresentamos o nosso profundo desgosto
DESCANSA EM PAZ RESENDE
Hoje, dia 5 de Novembro, podemos informar que o corpo está em câmara ardente na Igreja do Pé da Cruz e que o funeral é amanhã, dia 6 de Novembro pelas 10 horas.
Rogério Coelho

FARO EDITOU O 1º LIVRO IMPRESSO EM PORTUGAL


Porque achamos de interesse, dar a conhecer a todos os que se interessam pela cultura algarvia, transcrevemos na integra o capítulo 1o da obra QUADROS ALGARVIOS
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Foi com agradável surpresa que ouvimos Cabrita Neto, ao assumir o seu segundo mandato como Governador Civil, referir-se ao “Pentateuco” e anunciar para breve a reedição da obra.
Tal como manifestamos em artigo aqui publicado (Jornal do Algarve 22.05.86), esperamos que na passagem dos 500ª aniversário da sua publicação a Câmara Municipal de Faro assumisse a reedição do primeiro livro impresso em Portugal, já que ele foi editado naquela cidade em 30 de Junho de 1487.
Mas é de somenos, relativamente, a entidade que mete ombros à iniciativa da reedição. O que mais interessa é que se presta com esta iniciativa um assinalável serviço à cultura Algarvia.
Mas afinal, o que é o Pentateuco? E quem foi o primeiro editor da obra?
O incunábulo reporta-se aos livros de Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio, isto é, refere-se à história de Israel desde a fundação até à morte de Moisés, textos de leitura essencial nas cerimónias das sinagogas. Acabado em Faro “por ordem do nobre e alto Dom Samuel Gacon...”, o Pentateuco teve por base um escrito da Escola Sefardita, tem 110 folhas , de 270x205 e está impresso a preto, a duas colunas.
Pouco se sabe sobre a origem de Samuel Gacon, que da sua oficina de Faro havia de fazer sair ainda uma outra obra – Talmud - constituída pelos “Tratado de Divórcio” e “tratado dos Juramentos” textos comentados do chamado Talmud Babilónico. Impresso em caracteres quadrados, em formato in-fólio, a duas colunas e a preto, o Talmud terá saído das oficinas em 1492(?) e a identidade do impressor – Dom Samuel Porteiro – suscitou dúvidas sobre se se tratava ou não da mesma pessoa. Para Artur Anselmo tal facto parece apenas indicar que ao editor foram atribuídas, após a impressão do Pentateuco, senão como consequência dela, as funções de “Porteiro” – oficial menor que, sob as ordens do “Ouvidor”, citata penhorava e executava.
Samuel Gacon ou Porteiro terá sido um dos muitos judeus que, por volta de 1486, vieram para Portugal, pois aqui a sua sorte era bem diferente daquela que afectava a comunidade no país vizinho, onde, num só ano, a inquisição, então implantada pelos Reis “Católicos”, supliciara milhares deles.
Em Portugal, ainda que olhados com certa hostilidade pela população restante, os judeus prosperavam nos seus negócios. E assim continuaram até 1496, data em que foram expulsos por ordem de D. Manuel.
Por se tratar de uma obra muito sigificativa para a história de Faro e de que se conhece apenas a existência de um exemplar (conservado no Museu Britânico, em Londres), a iniciativa de Cabrita Neto de reeditar o Pentateuco constitui um meritório serviço prestado à cultura algarvia.
IN QUADROS ALGARVIOS – De Libertário Viegas.
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Colocado por Rogério Coelho

GAGO COUTINHO


PÁGINA 230 da obra de SEBASTIÃO CHAVECA , retiro esta nota:

De: adl

Enviada sexta feira 3 de Novembro de 2006, 15.32
para: adl@
assunto : certidão


Exmos Srs,


Conforme v/resposta, passo a discriminar a filiação de José Viegas :


Pai, Manuel VIEGAS ou MANUEL VIEGAS GAGO COUTINHO


Mãe Maria do Carmo Cruz.


Ambos do concelho de Faro, Junta Freguesia da Sé ou S. Brás de Alportel.


Nota, este é um estudo longo.


publicação de

JBS


NOTA: POMPÍLIO PODES REENVIAR-ME O TEXTO QUE EU VI, MAS... OBRIGADO

ANTIGAMENTE ERA ASSIM....


TRADIÇÃO ANTIGA
por SEBASTIÃO CHAVECA

Quando se casavam duas pessoas idosas ou quando uma era nova e outra era idosa, era tradição durante algmas noites um pequeno grupo de pessoas colcocarem-se a uma certa distância da casa dos recém casados, de maneira que não fossem reconhecidos e, fazendio barulho, batendo com latas e panelas, tocando buzinas ou chocalhos para assim anunciar a todos os habitantes das redondezas um casamento diferente.


PUBLICAÇÃO DE

JBS