quinta-feira, 5 de novembro de 2009



ALMOÇO DE NATAL COSTELETA
E
Aniversário do Jornal e do Blogue
Quinta da Senhora Menina
Dia 8 de Dezembro
Com troca de prendas

(uma prenda simbólica)
M E N Ú
BUFETT FRIO
- Saladas simples – Tomate, Alface, Pepino, Cebola, Beterraba, Cenoura.
- Saladas Compostas – Marisco, Frango, Russa, Atum, Bacalhau, Tropical.
Molhos – Vinagrete, Naionese, Coktail, azeitonas, Milho e Pickles.
BUFFET QUENTE
Sopa – Creme de espargos.
Peixe- Bacalhau gratinado com natas e camarão.
Carne-Carne de Porco à Portuguesa
BUFFET DE SOBREMESA E FRUTA
Espelho de fruta fatiada, Tarte de Fruta, Molotoff, semi-frio de ananás, Pudim Flan, Tarte de Amên-doa, Toucinho do Céu, Rabanadas, Bolo Rei, Tronco de Natal
BEBIDAS
Vinhos Branco , Tinto, Àgua Mineral, Refrigerantes, Café.
Música Para Dançar
PREÇO 20 €

MÚSICA PARA DANÇAR

Contacto: Isabel Coelho: 919029068
INSCREVE-TE

DO CORREIO

Enviado por Casimiro de Brito
NO PRÓXIMO DIA 11 DE NOVEMBRO
PELAS 18:30 NO
INSTITUTO CERVANTES DE LISBOA
Rua de Santa Marta, 43-F

terá lugar uma
MESA REDONDA
sob o titulo
POEMAS CRUZADOS
a propósito da apresentação de dois livros de poesia, a saber:

apresentação do livro
EN LA VIA DEL MAESTRO
de CASIMIRO DE BRITO
(Tradução espanhola de Montserrat Gibert).

O livro, editado por uma das mais prestigiadas
editoras de poesia de Espanha, a OLIFANTE,
será apresentado pelo poeta espanhol
ÁNGEL GUINDA.

Apresentação da tradução portuguesa de
TEORIAS DEL ORDEN
do poeta espanhol
JOSÉ MARIA CUMBREÑO
editado pelas
EDIÇÕES SEMPRE-EM-PÉ

AGENDA

Efemérides

Novembro - 5 - Quinta Feira

1605 - Descoberta a conspiração da pólvora, preparada por Guy Fawkes, para fazer explodir oparlamento inglês;
1914 - França e Inglaterra declaram guerra à Turquia;
- Grã-Bretanha anexa Chipre;
1916 - Potências Centrais proclamam o Reino da Polónia;
1940 - Franklin Roosevelt eleito, pela terceira vez, presidente dos EUA;
1996 - Bill Clinton reeleito presidente dos EUA.
Moderdor

1º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL CASA MUSEU PROFª MARIA JOSÉ FRAQUEZA

(Clik para aumentar)


Prezados Costeletas

Estou enviando uma noticia relativamente ao 1º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL CASA MUSEU PROFª MARIA JOSÉ FRAQUEZA, promovido e realizado pela própria, comemorativo do 1º Aniversário da sua fundação. Após um trabalho exaustivo, devido à enorme concorrência,o júri avaliou os imensos trabalhos vindos de vários paises do mundo. Apraz-me dizer que é com muita satisafação que vejo no quadro de avaliação (que segue em anexo) alguns costeletas premiados e também muitos algarvios entre os demais concorreentes nacionais e estrangeiros.
O cocnurso teve trrês vertentes poéticas - poesia livre - soneto e prosa. A temática geral - Ser Poeta.
Se caso este assunto, merecer a honra da vossa atenção, aqui fica a minha informação.
Com as minhas cordiais saudações, fazendo votos para que o blogue prossiga em prolda amizade que nos une.

Maria José Fraqueza

PS. O aniversário da casa e a sessão cultural de entrega de prémios está marcada para dia 15 de Novembro. Está programada (para quem estiver interessado) para o dia 15 de Novembro uma visita à Casa Museu, pelas 11 horas. Ainda aguardo a visita de alguns amigos costeletas.
UM TEXTO...DIÁRIO, SEMANAL, MENSAL...OU DE VEZ EM QUANDO


PASSEIOS POR FARO IDO - I


Hoje proponho um passeio pelas ruas de Faro, que nas décadas de cinquenta e sessenta, concentravam a grande maioria das empresas comerciais da época.
Começo na Rua Conselheiro Bívar na confluência com o Praça Ferreira de Almeida, até ao Largo da Madalena. Depois, a Rua Infante D. Henrique até ao início do Largo de Camões ( justamente no Palácio Mateus da Silveira, hoje conhecido como Hospital Privado de Santa Maria):
No início da Rua Conselheiro Bívar, no gaveto direito havia a Singer e do lado esquerdo, o Café Coelho (pai do costeleta Virgílio Coelho). Na continuidade do café existia uma latoaria e de seguida, a filial da empresa H. Vaultier, onde trabalhou durante muitos anos o costeleta Tinoco ( cunhado do Paixão Pudim ).
Continuando a subir, a Farmácia Paula, em que era ajudante de farmácia o Silva (Silvinha para os amigos), padrasto do costeleta R. Seromenho. No seguimento deste quarteirão, os armazéns de mercearia do J. A. Costa, no qual trabalharam muitos costeletas - Francisco Bexiga, César Nobre, F. Chumbinho, Adelino Amaro e António, Jorge Tavares, e também, o filho do próprio dono, o Fernando Costa.
No primeiro andar destes armazéns existia o único notário da cidade, tabelião, como se chamava à época. Subindo um pouco mais, paramos agora à entrada da travessa que dá acesso à Rua da Alfândega, onde pedia esmola o Bagdad (cidadão farense e residente nos Moinhos da Grelha), dada a incapacidade física resultante dum acidente de comboio, que o deixou sem pernas.
Volto agora ao início da rua, para fazer o percurso pelo lado contrário:
Contíguo à Singer era o estabelecimento do José da Rosária, mecânico e alugador de bicicletas a pedal. De seguida, a entrada dum edifício apalaçado, pertencente à família Justino Cúmano.
Continuamos com alguns armazéns da empresa J.A. Costa e terminamos este quarteirão, com o estabelecimento de mercearias e cereais do José Patrocínio, a quem nós, os mais jovens, apelidávamos de Zé Católico, atendendo à sua fortíssima religiosidade.
A travessa que se seguia dava acesso a dois importantes restaurantes, conhecidíssimos e à época muito frequentados: O Joaquim das Iscas e o Manuel da Adega dos Arcos.
Retornando ao outro lado da rua, e logo após a travessa onde o Bagdad pedia esmola, estava o estabelecimento de mercearias do António Guerreiro, especialmente frequentado pelos montanheiros - assim denominados por serem oriundos das hortas que rodeavam a cidade.
No primeiro andar desta mercearia estava instalado o Grémio dos Cereais, cujo responsável era um alentejano de nome Mora Féria, e onde era escriturário o Pedro (vulgarmente chamado por Pedro do Grémio). Continuando, encontramos o local onde o Madeira fabricava os sorvetes que o Coelhinho e outros, vendiam pela cidade - lembram-se do famoso "mola abaixo"??.
Mais adiante, os escritórios da empresa Marques, Vaz Velho & Caiado, os despachantes oficiais mais importantes de Setúbal ao Algarve: Era seu principal responsável administrativo o J. Rosário, também ele costeleta. O sapateiro que se seguia no quarteirão, foi uma vítima dos nossos abusos: Encostados à janela que estava sempre aberta, iniciava-se a lenga-lenga "Sapateiro remendeiro, come tripas de carneiro, bem lavadas, mal lavadas, lá vai tudo às colheradas..." e a resposta não se fazia esperar. Lá vinha uma forma em madeira, um sapato ou uma bota!
No primeiro andar, por cima do sapateiro, havia o único médico pediatra da cidade: O Dr. Rogério Peres, que de certeza medicou muitos costeletas e suas famílias.
Mesmo percurso, outro lado da rua:
No seguimento da travessa, vinha o estabelecimento de mercearias do A. Viegas, que se distinguia dos seus pares por usar uma bata comprida e de côr cinzenta, típica da actividade. Seguia-se a loja do alfaiate mudo ( tio dos costeletas Vitor e António Sabino) e o estabelecimento de barbearia do Sr. Virgílio, pai do bife Arnaldo Luzia da Silva, que morreu em acidente de aviação. No primeiro andar, por cima do alfaiate, o médico dentista Cardoso de Oliveira, que também deve ter assistido a muitos dos nossos. Seguia-se o stand de automóveis Citroën, onde trabalharam os costeletas Jorge Primitivo, Francisco Pinheiro, J. Francisco Moreira, Jorge Tavares, Fontainhas, de entre outros. Continuando rua acima, aparecia-nos a Farmácia Pontes Sequeira, o esbelecimento do José Panasqueira Gago, produtor e distribuidor de lexívia e a Agência de Viagens do Arcanjo Viegas. Este agente de viagens, onde trabalhou muito tempo o costeleta Vitor Sabino, era casado com a "famosa" professora primária Pessanha Viegas, de que todos certamente nos recordamos, pelo melhor e pelo pior.
No primeiro andar deste estabelecimento funcionou a Associação de Futebol de Faro, e o Aero Clube de Faro.
Continuando o percurso, encontrávamos os escritórios dos importadores e comerciantes de palma, oriunda de Marrocos, que embora sendo Louletanos estavam estabelecidos em Faro, pelo facto das descargas de palma serem feitas no cais do Neves Pires ou na doca, conforme o calado dos barcos.
Por ora, terminamos esta parte do passeio no Edifício da Junta dos Portos de Sotavento do Algarve, entidade pública com a qual relaciono o Celestino Rebeca, pai do costeleta Rebeca e também o Sena, igualmente costeleta dos antigos.
Descansemos uns dias, para continuar a subir a Rua Conselheiro Bívar, passar o Largo da Madalena e seguir pela Rua Infante D. Henrique.

Jorge Tavares
costeleta 1950/56