MERCADOS DE OLHÃO
Nos 2 edificios - Fruta, verdura, talho e Peixe
Mercado na rua aos Sábados
O primeiro mercado em 1866
O primeiro Mercado de Olhão remonta a 1866. Era apenas um telheiro, assente em vinte e seis
colunas de alvenaria, com 26m de comprimento e 11,50m de ...
Em 1912, deu-se início à construção dos
novos edifícios para os mercados do peixe e da hortaliça, obra que seria
inaugurada passados quatro anos, em 1916.
Depois de deliberado em reunião de Câmara,
que a venda do peixe e da hortaliça deveria ser feita lado a lado, deu-se
início à obra no amplo largo que demarca a Barreta do Levante, em plena Avenida
5 de Outubro. Roubando espaço à Ria, a consolidação das edificações foi efectuada de forma particular e curiosa, na medida em que cada uma delas está
apoiada em oitenta e oito estacas ligadas entre si por arcos de alvenaria de
tijolo.
Têm planta rectangular de um só piso, com
cobertura homogénea de quatro águas e quatro torreões envidraçados de forma
cilíndrica com cúpulas metálicas. Estes elementos arquitectónicos anulam em
absoluto a redução das praças de Olhão a dois vulgares paralelepípedos,
dando-lhes um aspecto monumental. A sua importância não está só na arquitectura e
no centro de comércio que são, mas constituem também um pólo atractivo dos
passeios das gentes de Olhão e visitantes, revelando uma intensa actividade tanto diurna como nocturna.
É também neste largo que as procissões
atingem a maior solenidade, fazendo aqui a sua paragem para lançarem as bênçãos
à frota pesqueira.
Foram alvo de obras de requalificação que terminaram em 1998, durante as quais foram colocados os painéis de azulejos da
autoria do pintor António Costa Pinheiro.
Único em toda a região algarvia é o
mercado que se faz ao ar livre, aos sábados de manhã, junto aos mercados do
peixe e da hortaliça, onde agricultores e produtores do concelho de Olhão, e
dos concelhos limítrofes, expõem e vendem os seus produtos, proporcionando
a quem os visita uma mistura inigualável de tons e cheiros.
Pesquisa de Roger.