sábado, 23 de setembro de 2017

INFORMANDO


«O MANO» 

UM LIVRO DO COSTELETA AURÉLIO MADEIRA 

Essa nunca desmentida «vitalidade, solidariedade e fraternidade», que é lema da nossa Associação, ofertar o livro da autoria dessa mediática figura da Escola Tomás Cabreira, que é o Aurélio Madeira, num gesto que nos sensibilizou até às lágrimas e constitui uma narrativa dramática, em três atos e cinco quadros, intitulado «O Mano». Aurélio Madeira foi, naqueles anos sessenta do século passado figura maior do teatro amador, nessa academia que eram mestres o engenheiro e o doutor Campos Coroa, o José e o Emílio. Trata-se de uma obra de grande profundidade refletindo alguns dos muitos problemas que enfrenta a sociedade contemporânea, com o seus vícios e virtudes, o seu quê de policial e de humanismo. O autor, nasceu e cresceu em Faro, foi aluno da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, onde concluiu o Curso Geral de Comércio e enveredou pela carreira de funcionário bancário, onde reside, está aposentado e exerceu quase toda a vida profissional. Desde os treze anos que se dedicou, com grande arte e vocação à atividade teatral, havendo-se iniciado nas récitas escolares, ingressando no Teatro de Amadores de Faro (TAF) de depois atingindo o auge da carreira no Grupo de Teatro do Círculo Cultural do Algarve onde conquistou, em Lisboa, os prémios nacionais «João Rosa» (melhor interpretação Masculina de Teatro Amador) e, a quando das comemorações do V Centenário de Gil Vicente (1965) o «lº Prémio Gil Vicente) pela inesquecível interpretação de 1º Diabo da «Trilogia das Barcas», acolitado por esse outro inesquecível costeleta, que foi o saudoso Miguel Tinoco. No Cidade Pombalina prosseguiu as suas atividades cénicas, com múltiplas realizações, numa vida vertical que muito nos honra a todos os costeletas. Parabéns, «grande» Aurêlíõ, por esta obra «O Mano»!

João Leal