MORREU
O ENGº. OSVALDO BAGARRÃO,
QUE
FOI PROFESSOR DA NOSSA ESCOLA
Com a proveta idade de 94 anos,
faleceu em Faro, onde vivia há cerca de 6 décadas, o engenheiro Osvaldo
Baptista Bagarrão, que foi dedicado professor da Escola Tomás Cabreira, de modo
próprio nas áreas da ciência eletrónica e com relevância para o Curso de
Montador Eletricista. Natural da cidade de Tavira, licenciou-se em Engenharia
Eletrotécnica pela Universidade de Engenharia do Porto e foi uma figura
marcante da vida algarvia desde o final da primeira metade do século XX.
Anteriormente às funções exercidas na nossa Escola o sempre saudoso e muito
estimado Engº. Bagarrão lecionou na Escola Industrial de Silves e foi, a
convite do Dr. Luís Gordinho Moreira, seu colega nos quadros docentes deste
estabelecimento e que assumira a presidência da Câmara Municipal de Faro em
1957, que veio para a capital algarvia, como diretor dos Serviços
Municipalizados. Com este lembrado Amigo e Mestre trabalharam muitos
«costeletas» quer naquele Município como na Federação dos Municípios do
Distrito de Faro, entre os quais e corno seu Adjunto o Engº. Diamantino Piloto,
sempre presente na nossa memória. O Engº Osvaldo desempenhou importantes cargos
em vários sectores da vida algarvia, de entre os quais lembramos o de Delegado
da Direção Geral dos Desportos (funções durante as quais se construiu o
primeiro pavilhão desportivo de Faro, na Escola D. Afonso III), o de presidente
da Assembleia Geral e da Direção da Associação de Futebol do Algarve, bem como
do Rotary Clube de Faro, de administrador da Companhia do Cine Teatro Farense,
etc. estando também ligado à construção da pista do Ginásio de Tavira e da
iluminação e arrelvamento do Estádio de São Luís, na capital algarvia. O funeral do saudoso mestre
e amigo realizou-se da Igreja de ao Pé
da Cruz, em Faro, onde o corpo do lembrado extinto esteve em câmara ardente, para o Cemitério de Tavira.
Na pessoa de sua
dedicada esposa, Sra. D. Leonor
Bagarrão apresenta à família enlutada as expressivas condolências de todos os
costeletas.
João Leal
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