«O
MANO»
UM LIVRO DO COSTELETA AURÉLIO MADEIRA
Essa nunca desmentida
«vitalidade, solidariedade e fraternidade», que é lema da nossa Associação,
ofertar o livro da autoria dessa mediática figura da Escola Tomás Cabreira, que
é o Aurélio Madeira, num
gesto que nos sensibilizou até às lágrimas e constitui uma narrativa
dramática, em três atos e cinco quadros, intitulado «O Mano». Aurélio Madeira
foi, naqueles anos sessenta do século passado figura maior do teatro amador,
nessa academia que eram mestres o engenheiro e o doutor Campos Coroa, o José e
o Emílio. Trata-se de uma obra de grande profundidade refletindo alguns dos
muitos problemas que enfrenta a sociedade contemporânea, com o seus vícios e
virtudes, o seu quê de policial e de humanismo. O autor, nasceu e cresceu em
Faro, foi aluno da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, onde
concluiu o Curso Geral de Comércio e enveredou pela carreira de funcionário bancário, onde reside, está aposentado e exerceu quase toda a vida
profissional. Desde os treze anos que se dedicou, com grande arte e vocação à atividade teatral, havendo-se iniciado nas
récitas escolares, ingressando no Teatro de Amadores de Faro (TAF) de depois
atingindo o auge da carreira no Grupo de Teatro do Círculo Cultural do Algarve
onde conquistou, em Lisboa, os prémios nacionais «João Rosa» (melhor
interpretação Masculina de Teatro Amador) e, a quando das comemorações do V
Centenário de Gil Vicente (1965) o «lº Prémio Gil Vicente) pela inesquecível
interpretação de 1º Diabo da
«Trilogia das Barcas», acolitado por esse outro inesquecível costeleta, que foi
o saudoso Miguel Tinoco. No Cidade Pombalina prosseguiu as suas atividades
cénicas, com múltiplas realizações, numa vida vertical que muito nos honra a
todos os costeletas. Parabéns, «grande» Aurêlíõ, por esta obra «O Mano»!
João Leal
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