quarta-feira, 8 de abril de 2020

 LEMBRANÇAS DA TOMÁS CABREIRA 
 A MIMI E O JOÃO 

 Muitos são os carismáticos casais de hoje com os namoros começados na nossa Escola. Todos os conhecemos e a todos nos unem uma solidária e fraterna amizade de costeletas, que pela vida fora, ao longo destas muitas décadas se tem mantido e fortalecido. De entre esses companheiros e companheiras, a quem desejamos as maiores felicidades, que bem as merecem, queremos hoje recordar dois que em permanência estão nas nossas lembranças. Referimo-nos à MIMI, que outro nome lhe não conhecemos nem preciso é, tão conhecida e querida ela é das gentes da Tomás Cabreira e a seu dedicado marido e nosso amigo de mais de 70 anos, que é o JOÃO RAMOS, também chamado de «João Fome» ou «João de Quarteira», pela sua naturalidade e residência. Gente boa, de uma só cara e de um enorme coração, que foram pilares básicos no assumir da AAAETC (Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira), á qual e, portanto, a todos nós, prestaram os mais relevantes serviços. Ao invés do que é a sua generosidade para com tudo e com todos a vida não tem sido pródiga para com eles, que bem mereciam mais e muito mais. Não os temos visitado, como era nosso dever e obrigação, o que reconhecemos e lhes pedimos desculpa. Mas creiam AMIGOS E COSTELETAS que estão sempre ligados a vós pela amizade e solidariedade, componentes que o somos desta nossa fraterna cadeia. 

              JOÃO LEAL 

INFORMANDO E RECORDANDO


O COSTELETA VÍTOR SILVA CANTA 
«FIQUEM EM CASA»

No ano em que assinala 60 anos de vida artística o nosso colega e conhecidocantor VÍTOR SILVA (Vítor Manuel Parreira da Silva) criou no conchego da sua casaem Faro, dando largas à imaginação, num contributo para esta luta em que todos estamosempenhados, nas plataformas Skype e Youtube, a canção «FIQUEM EM CASA, O MELHOR REMÉDIO PARA COMBATER O CONVID 19». 

Numa carreira com grandes exitos em todo o Mundo, em especial junto das comunidades emigrantes, o autor de «Quem nasceu para lagartixa, nunca chega a jacaré…» dá assim mais um solidário testemunho do seu generoso espírito.

COSTELETAS CUJA LEMBRANÇA É UMA SAUDADE
A MANUELA GERMANO

Éramos adolescentes e ambos alunos da mesma escola, a Tomás Cabreira. A Manuela (Maria Manuela do Nascimento Germano) morava ali perto do Jardim da Alagoa, seu local de refrigério e recreio, na parte nascente da Rua Castilho. Morena, olhos deuma criatividade linda e comprida trança, a lembrar a «menina das violetas no Chiado) tinha um irmão mais velho que frequentava o Curso de Serralheiro, o Germano. Suas companheiras diletas eram, de modo próprio, a Luísa Marques (irmã mais nova do semprelembrado Franklin) e a Natália (filha do Mestre Canteguinha e casa dom o colega João Justino dos Santos, afilhado do Dr. Silva Nobre). A Manuela, que ao que creio esteve em Moçambique com o marido, fixou residência na Grande Lisboa e faleceu, subitamente, numas férias em Armação de Pera.
Uma lembrança saudosa desta colega e amiga que o foi a Manuela Germano!

JOÃO LEAL