segunda-feira, 30 de junho de 2008
AOS COSTELETAS
domingo, 29 de junho de 2008
O NOSSO JORNAL "o Costeleta"


ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS


NOTÍCIA DA NOSSA ESCOLA

A SAUDADE COSTELETA
Um abraço especial para o Pompílio Rombina
e a quem por mim perguntar
sábado, 28 de junho de 2008
VIVA OS COSTELETAS
Quero ... por esta via
Enviar uma mensagem de apreço
E simpatia
Para todos os costeletas
Que se têm manifestado
Favoravelmente
À existência do blogue
Para todos
Aí vai um abraço
Aló Manel Inocêncio COSTA
Para quando os teus poemas ...
Aló Alberto Rocha
Em Washington
Então... reclamações
Não há?...
Please .....
Aló João Resende
Então?!... disseste que mandavas....
Até agora...
Aló Vinebaldo Charneca...
Armeiro às três da tarde em Pechão!...
Aló Zé Maganão
Conta história do penalty
Que não deixaste marcar
Lá...
Humberto Gomes e Joaquim Cruz
UM PROFESSOR COSTELETA

O Prof. José António Pinheiro e Rosa
Ocorreu, no passado dia 5 de Maio, o centenário do nascimento do sempre lembrado e saudoso Professor José António Pinheiro e Rosa, das maiores figuras da vida intelectual algarvia do século XX, membro efectivo da Academia Portuguesa de História, autor de largas dezenas de publicações científicas, sobretudo de investigação histórica algarvia e que, para pleno orgulho de todos nós, «costeletas», foi professor da nossa querida Escola, entre os anos de 1967 e 1975.
Em meu poder a sua obra “ CRÓNICAS, VIAGENS E OUTRAS ENGRENAGENS” de que retiro 3 ou 4 linhas. da sua bela prosa.
“NATAL "
Palavra mágica que possui o condão de acender brilho nos olhos e de aquecer ternura nos corações! Palavra que evoca frio e neve, vento e chuva, a contrapor-se a um agradável aconchego de salão ou de lareira. Palavra que soa a toques argentinos ou graves sinos e sinetas, com um tom diferente do habitual, pelo insólito da hora a que são ouvidos.
Natal! Doces reuniões familiares cheias de candura e inocência.
(retirado da página 17 das Crónicas,....)
Ao Professor.... ao Mestre.. . ao escritor.....
Ao filho da cidade onde aprendi e estudei
Deixo aqui o meu reconhecimento e por favor
Aceite que diga que lhe devo tudo o que sei ...
Ao senhor e a todos os homens da ciência
Esses homens que nos ensinaram a ser alguém
A todos vós que connosco tiveram paciência
Para fazer de nós Homens da ciência também.
Deixo aqui reconhecida a grande competência
(E quero dizer isto com total transparência...)
Aos Mestres do Mundo inteiro e por aí além
E curvo-me perante a vossa grande dedicação
E se me permitissem beijaria a vossa mão...
Como prova desta minha sincera homenagem.
Publicação de
João Brito Sousa
sexta-feira, 27 de junho de 2008
UM ALMOÇO COSTELETA NOS GORJÕES.


Naquela sexta feira os Gorjões foi o nosso destino. Costeletas misturados com bifes, vejam bem. Todos os quadrantes políticos presentes ao almoço e com boa dose de imaginação discursiva. Mas houve um pormenor importante e decisivo; Não conhecíamos a capacidade de intervenção do pintor e escultor Adão Pinto.
Apareçam, disse- me o Adolfo. E quantos são?
Quatro, disse eu.
Então vamos arranjar aí umas sardinhas. Amanhã às onze aqui, OK.
Ya , respondi..
João, amanhã aqui no Aliança, às dez, que tal ?...
No problem, disse eu. Cá estarei..
Aló, Carlos Figueiras, temos almoço, aparece
E o homem apareceu.
E depois veio o almoço.
Mais uma vez um muito obrigado ao pessoal proprietário da Casa do Alto.
Da próxima vez pago eu.
Texto de
João brito Sousa
quinta-feira, 26 de junho de 2008
POEMA COSTELETA
HOJE!....
Hoje já são trinta anos,
Anos gastos por tantas amarguras,
Tantos sonhos de ternuras,
Que nunca tive...
Trinta anos hoje, mais parecem sessenta,
Que numa agonia lenta,
Fazem da minha vida, essa estrada
Cheia de pedras que os teus pés pisaram,
Que as tuas mãos rasgaram,
Que a tua boca desbravou
Trinta anos duma existência vaga,
Que não sabe se é água,
Se é terra, se ar
O signo que a gerou.
Hoje são trinta anos, ainda
Juraria que eram sessenta e não trinta
Esses ventos que duramente sopraram,
Essas chuvas que assolaram
A carcaça que hoje sou !....
COMENTÁRIO
Belo poema da Zélia Cabrita. Mais uma vez sentido e profundamente humano. Fala da vida dos acontecimentos da vida. Dos trinta anos que parecem sessenta.. agora.
Todo o poema tem melodia e mensagem. Que belo que é.
Cumprimentos e parabéns à autora. Do
João Brito Sousa
quarta-feira, 25 de junho de 2008
POESIA COSTELETA
da costeleta Zélia Cabrita
FANTASIA
No fundo dessas ruas que percorro,
Por trás de cada esquina que ultrapasso,
Existe o fantasma que não agarro
Que persegue o meu passo,
Que encarnou em mim, já não sei quando ...
Tu és o fantasma de quem fujo,
A quem, dias a fio tranco as portas,
Para que a tua imagem, nas horas mortas,
Não torne a mim jamais!
Pobre ilusão, poder anular a imagem tua,
Como se isso possível fosse....
Se eu sou mais eu, dormindo
E ela vem tão mansinho, sorrindo,
Quebrar a realidade,
Matar a saudade,
Fazer duns momentos, que acordada não seriam,
Esse pouquinho de felicidade...
Meu fantasma impossível,
Espreitando-me em cada rua.
Passaram tantos anos que nãosei.
Se tudo não foi ilusão minha,
Se existisse nalgum entardecer,
Se me chegaste a conhecer,
Se me falaste,
Se a imagem que tinhas
É a mesma que hoje continua
A assediar a minha vida,
Em todos os minutos dos meus dias,
Em todos os cantos da minha rua!....
COMENTÁRIO
A poesia da costeleta Zélia Cristina encerra dentro de si qualquer mágoa inerente à sua condição de mulher. É uma poesia construída num discurso de verso livre, em estilo colegial espontâneo, próximo do falar quotidiano, fluente simples e natural mas magoado
Mas é poesia e bonita, disse dela o poeta Manuel Madeira.
terça-feira, 24 de junho de 2008
IDA À BEIRA BAIXA E ALTO ALENTEJO DE 2 COSTELETAS
PARABÉNS AOS ASSOCIADOS COSTELETAS


23 - José Luís Iria Zacarias; Zinália Maria da Conceição Rosa. 24 - João Horácio Tomé Belchior; Maria João Mendonça Portela. 25 - Maria Irene Mendonça Lita Sousa. 26 - Vítor Manuel Rodrigues Caronho. 27 - João Jacinto Piteira. 28 - José António Rodrigues. 30 - Nívio Jorge Santos Celorico; Vítor José Jesus Silva.
A todos os nossos parabéns!
Pesquisa de Rogério Coelho
IDA AO ALGARVE DE UM COSTLETA
Foram quatro dias maravilhosos que passei no ALGARVE. Cheguei na quinta feira`a noite e instalei-me na pensão do Ferrinho.
Às sete horas da tarde já estava no Aliança a falar com o Cristovão do Montenegro e outro tipo que me parecia o Xico Contreiras.
Apareceu o Diogo Tarreta e o Reinaldo, que iam ver futebol a casa. Entretanto decidi ir a casa do Diogo ver o jogo, à Senhora da Saúde.
Perdemos com a Alemanha por 2/3.
Confirmei o almoço na casa do ADOLFO para o dia seguinte, onde estivemos eu, a minha mulher, o Diogo e esposa, o irmão do ADOLFO, o escultor Adão e o Figueiras.
O Diogo Tarreta ganhou o debate político onde nos metemos..
Ainda fui a ALBUFEIRA jantar com a minha irmã que veio dos STATES passar cá uns dias de ferias. Falei com a minha prima Isilda Garrochinho, que me deixou encantado, mas só amanhã é que lhe voltarei a falar.
Sábado dia de ir a Ilha da Bareta, à praia que estava sensacional.
Domingo, almoço com as tias, primas, cunhado, sobrinhos.... no Montenegro.
Hoje chegada ao Porto.
TEXTO de
João Brito Sousa
sábado, 21 de junho de 2008
QUANDO ALGUÉM PARTE

Rogério Coelho
quinta-feira, 19 de junho de 2008
VOU ESTAR FORA 4/5 DIAS
PARA O MAURÍCIO COSTELETA

UM BIFE QUE É POETA; VIEIRA CALADO

A POESIA DE VIEIRA CALADO
Moce ... é de Lagues....
Vieira Calado é natural de Lagos. Estudou no Liceu em Faro no meu tempo e é hoje um consagrado poeta.
A poesia de Vieira Calado, vai para além de nós, disse o poeta Manuel Madeira, meu amigo e do Vieira.
Aí vão alguns dos seus poemas .
1 - Bar da noite
Cigarros voam por cima dum balcão
em movimento
à beira da vertigem
prolongada pelo fumo.
Evapora o tempo dentro dos copos
cheios de névoa
abundantes do ar
que respiramos com os olhos.
Correm os fluidos no pensamento absorto
em labaredas de palavras.
E tudo é a efervescência dos dias vagos
imersos numa taça de marfim
no dia noite
por onde passam os instantes
que refazem o discurso das origens
obs - A criação de imagens é fabulosa.; decifremo-las... pensando . Há que aprender com os Mestres..
2 - NU TEMPO
Somos, pois,
apenas personagens do exercício de passar
pelo espaço que julgamos ser o nosso tempo –
como poema escrito nos interstícios do vento.
Porque o poema coabita o espaço,
é sua emanação desde antes de qualquer coisa ser.
Apenas conhece as fronteiras promitentes do futuro
no seu contínuo espaço/tempo, sem era e cem limites,
que num abraço longínquo une o sangue ao sangue,
na ampulhetas dos dias apartados.
Porém, és tu que dás corpo à dependência
da tua sede de utopias e delírios
.
como numa emoção estética
somos nós quem dá vida a um quadro intemporal,
o prémio de entender a passagem ímpar dos corpos
pelos dias.
OBS - É preciso saber ser poeta.... para se fazer esta obra.
3 -PELA ESTRADA LISA
Pela estrada lisa num cavalinho de rodas em flanela
que baloiçava entre céus e mar
rumorejando folhas breves de memórias e de imagens,
o meu cavalinho era o meu amor verdadeiro
a exacta ciência deste rio a doçura esbelta das manhãs;
pela estrada havia árvores que voavam como pássaros
entrando pelo mar adentro vogando deslizando
para além do que o devaneio promete aos sonhos
para além do que foi aquela terra chã dos meus avós
que também por aqui passaram noutros tempos
deixando um indelével rasto do fogo das estrelas
com que me revejo neste dia sem mácula,
este caminho perpétuo de longos olhos azuis.
OBS - Para além do que foi aquela terra chã dos meus avós.
4 - PÓ
Um dia acende-se o vazio do palco
cai o pano sobre o pó
evaporam as palavras dos teus olhos
um pássaro boceja à beira do tempo
depois
não haverá antes nem depois
apenas um silêncio
um perfume ecoando pelo vale
uma folha dolorida levada pelo rio.
E uma citação d eSócrates, o grego.
Se alguma vez quisermos ter um pouco
de conhecimento de qualquer coisa,
é necessário separar-nos dela e olhar
apenas com a alma, as coisas em si mesmas”
Sócrates
COMENTÁRIO:
A poesia de Vieira Calado é moderna, porque rompe com a rima e a métrica, que foi muito utilizado no passado.
A poesia de Vieira Calado cria imagens para que nós as desvendemos e põe-nos a pensar e assim ajuda-nos a compreender o mundo.
A poesia está ao serviço da Humanidade que, ao interpretá-la está a aprender a viver. A poesia exige dedicação estudo e compreensão dos outros.
A poesia de VC está na linha de grandes autores como Fernando Pessoa.
A poesia moderna é hoje reconhecida, apreciada e respeitada como um trabalho artístico de grande mérito.
A poesia bem feita, o verso bem engendrado tem a mesma finalidade da poesia antiga.
Ela está igualmente atenta aos sentimentos, paixões, revoltas, tristezas, desenlaces, etc.
Mas não basta que haja ruptura com a métrica e com a rima para que um trabalho seja considerado um poema, é preciso elaboração, sensibilidade poética e emprego dos sentidos e sentimentos humanos.
A poesia, se não tem valor poético, nada significa.
E a poesia de Vieira Calado, tem esses ingredientes todos.
Há quem a acuse de não ser inteligível. Mas penso que será.
João Brito Sousa
PARA O MAURÍCIO VELHO COSTELETA

CENAS da CIDADE DE FARO
Estamos em Faro, no jardim ao pé do Coreto, onde o Seita tinha a loja das fotos à la minute, o Vieguinhas o quiosque onde vendia jornais, gelados e outros e, por ali, estavam permanentemente, dois engraxadores, que além de engraxar os sapatos aos clientes, vendiam jogo de lotaria da Casa da Sorte..
Os engraxadores eram o Macarinho e o Marreco, bons profissionais da pomada, ambos amigos do Sidónio escultor, que ensaiava passos de dança com eles lá no jardim nos fins de tarde.
Aló Macarinho... e enquanto se voltava para trás o Sidónio escondia-se e aquilo era uma festa.
Era assim aos fins de tarde no jardim Manuel Bívar..
A massa chegou para quatro anos. Faz hoje sessenta anos que voltaram ao jardim com a caixa da graxa. A grana acabou. Mas chegaram sorridentes. ...
O Sidónio estava lá e perguntou: Manos e o denhero???
Qual denhero móh... fomos a Aymonte, metemos conversa com duas espanholas, alugamos uma carruagem só para nós no comboio correio e fomos té ao Porto móh...
Mano.. foi até aqui... e punham a mão aberta na garganta ... e riam a bandeiras despregadas.
A melhor foi quando o revisor veio pedir os bilhetes. Aquele mano ali.. estava no truca truca.....
Com a mão aberta na garganta.... riam e riam e riam..
Texto de
João Brito Sousa
OBSERVAÇÃO COSTELETA
Eu sou o Vinebaldo Evangelista Ferradeira Charneca,outro
montanheiro,confesso que fiquei muito confuso no ultimo almoço
convívio dos costeletes do dia 8 do corrente, porquanto, todos os
oradores durante o evento,falaram sobre a Tomaz Cabreira, sobre a
Industrial e Comercial de Faro, sobre a João de Deus e ninguém falou
da Serpa Pinto.
entrei para o Serpa Pinto em 1950 depois de ter feito um exame de
admissão, fui aluno do 1º 3ª onde andava toda a malta montanheira, na
sua maioria, especialmente aquela que vinha no combóio correio que os
trazia desde Tunes e Almancil até Faro o combóio vinha do Santa
Apolonia.
o Tefê e chegavam a Faro ás 6 da manhã estes eram da minha turma
porque havia outros de outras turmas, estou a lembrar-me do Cuco do
Palma da Inês enfim, muitos deles já não devo conhece-los.
2º ano do ciclo, altura em que se deu a transição, a Tomáz Cabreira
era na Sé as obras onde iria ser a Escola Industrial de Faro já
tinham começado, já lá estava o ginásio no 1º ano da Industria, isto
em 1952/3 passamos a ter oficinas no quintalão da Sé ( pertença da
diocesse) e o resto das disciplinas nas novas instalações, onde fora
a Serpa Pinto entretanto demolida ( era um edificio amarelo) no topo
da Alameda cuja entrada era ao lado da Escola com um arruamento
ladeado por alecrim devidamente tratado que mais pareciam muros.
não consigo juntar o nome á pessoa. Penso que foi em 1954/5 que todos
passaram a ter as aulas no novo edificio da Escola Industrial e
Comercial ao cimo da Alameda (Onde hoje se encontra) contudo, ignoro
quando recuperou o nome de Tomaz Cabreira.
fiquei confuso com as informações fornecidas pelos ordores,
especialmente pelo agora Director da Escola Tomaz Cabreira e, em casa
tirei as minhas duvidas,fui finalista em 1955%6, fui para Alverca
onde fiz parte do grupo que accionou a sirene para o pessoal largar o
serviço a quando da visita do general Delgado ás OGMA, tive muitos
problemas por isso na altura, posteriormente fui para a KLM e depois
para a TAP .
minha existência, sou empresário, armeiro, na minha terrinha Pechão,
onde resido e me sinto muito bem.
ignoram a história da ESCOLA, mas os mais novos devem saber destas
coisas e, segundo deu para eu entender, não mostraram o minimo
conhecimento desse facto, daí a minha confusão e como tal lanço aqui
o meu alerta
e o do Hernani, depois apareceu o Reinaldo Moreno, o João tinha um
Alpino.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
UMA POETISA COSTELETA

Publicado no último “Notícias de S.Braz”, página 11, retirado de “Vendavais da Alma” este brilhante soneto,
ETERNIDADE
No labirinto em que eu sinto esta vida
Este turbilhão em queda p´rá morte...
Essa estrada, na qual sigo perdida
Neste rumo, jogando minha sorte
E nesta meta sempre percorrida ...
Neste cálix, ao qual chamo suporte
Este caminho eu já chamo descida
Neste roteiro, não vejo o meu Norte
Esta descida que chamo vertente
Rio de vida, um tão vasto afluente
Fonte que brota, lida mocidade...
Já não irei matar sede d’amor...
Vulcão de chamas, fogo abrasador
Esta subida.. chamo Eternidade
A poesia de MARIZÉ, vem sempre recheada de coisas da alma. Desta vez é a Eternidade, que está bem visível no verso,
Neste rumo jogando minha sorte.....
E é também uma poetisa do amor, quando diz, “já não irei matar sede de amor...”.
MARIZÉ, uma grande poetisa e costeleta.
Sobre a poesia da costeleta MARIZÉ, disse o meu amigo poeta Manuel Madeira, residente na Urbanização de MARIM: “ a poesia de MARIZÉ tem conteúdo, tem lógica, tem beleza , é verdadeira ...
Agora eu, em
ETERNIDADE,
Talvez o Junqueiro saiba o que é isso?
Talvez ele diga qual a melhor abordagem
Ele cantou qualquer coisa que falava disso
Mas eu já me esqueci dessa mensagem! ..
Leia-se de Guerra Junqueiro a sua obra
Desse artista do poema suave, belo e terno
Que diz coisas tão bonitas e até de sobra
Naquele poema do melro no Padre Eterno
São os poetas os que melhor esclarecem
O que é necessário para atingir a felicidade
Nunca desistas da vida qualquer que ela seja
Tudo às claras e sem medo que alguém te veja
E vais ver que no fim atingirás a eternidade
João Brito Sousa
terça-feira, 17 de junho de 2008
CORREIO COSTELETA
MEU COMENTÁRIO
Um grande abraço para o Maurício e um muito obrigado pelas palavras e também por ter estado presente.
Com os cumprimentos do
João Brito Sousa
A POESIA EM MARIZÉ, POETIZA E COSTELETA
Tenho boa impressão da poesia de Maria José Fraqueza. Mas certamente que a minha nula expressão na área, não me dá o direito de emitir opinião em público. Só tenho uma nesga por onde me posso expressar; é que gosto de poesia, seja ler seja escrever. Declamar poesia é uma actividade que gosto de praticar, gosto de lhe dar o tal ênfase como dava meu amigo Jorge ou o Professor Manuel Balbino, o costeleta do BNU Ricardo Florindo, nas nossas tertúlias em Almada. Cântico Negro e Portalegre de José Régio... E a balada da neve do camarada Augusto Gil...
E gosto muito de recitar Manuel Madeira, no seu verso largo e moderno
Aconteceu, que hoje ao falar-lhe, ele me disse que se fartou de rir com uma crítica literária que eu fiz a um livro dele. Ora aí está, até parece que já estou encartado para fazer críticas. Digamos que tenho o meu estatuto e 65 anos.
A OBRA DA MARIA JOSÉ..
A SAUDADE MATERNAL, é um poema de saudade, recordações da infância, do berço, do biberão,
SAUDADE MATERNAL
Ah!...quanta saudade tenho
A prender a fortes laços
...............................................
..............................................
Saudades do embalar
Desses tempos que lá vão
......................................
....................................
AS AULAS DA BONECA
Criança ... fui um dia...
Da minha querida boneca de trapos
Fiz dela o meu brinquedo favorito
.................................................
................................................
Gosto da poesia da Marizé porque tem sentimento e saudade. E é uma poesia jovem... que contem ternura e amor... a essência da vida.
A colega e costeleta Marizé é uma mulher valente, desinibida, consciente e válida. Uma vez via-a a conduzir uns miúdos que executavam música clássica.. Foi num dia de Reis e de chuva em Santa Bárbara de Nexe. Há tantos anos..... ainda o Pató era vivo e estava lá.
Texto de
João Brito Sousa
segunda-feira, 16 de junho de 2008
PARABÉNS À MARIZÉ

Para o JORGE TAVARES, que não tem dito nada.
- O Fado é Portugal
– O Meu Sentir
A costeleta Maria José Fraqueza tem uma extensíssima e variadíssima obra realizada, de tal modo que será mais fácil perguntar-lhe o que é que ela não fez ainda. Encontramo-nos no almoço anual, conversámos e deu nisto.
MARIZÉ, tens feito tanta coisa o que é que te falta fazer.?
Um filme, gostava de fazer um filme desde o princípio até ao fim. Fascina-me tudo quanto seja arte e meto-me nas coisas com paixão. O cinema atrai-me, desde a selecção de actores , preparar o enredo, tudo aquilo me empolga. E depois a noite de estreia, o “glamour”, as palmas ou a pateada, as luzes da ribalta, a imprensa, tudo aquilo me encanta.
Qual o melhor filme que viste?
Vi bons filmes entre eles “O ZORBA” com o Anthony Quinn, que é um tipo de actor que já não há. Neste filme, tem um trabalho que vai além do possível. O cinema é uma arte poderosa que nos transporta para outros patamares. Choramos e rimos no cinema, há filmes cómicos e filmes dramáticos, o cinema é a técnica de projectar fotogramas de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Ele é simultaneamente arte, técnica, indústria e mito.
Mais coisas que gostes?
Gosto da minha poesia.
Tens alguma especial?
Tenho sim, sou uma mulher da Liberdade.
Poemas de Abril
Depois de tanta obra realizada talvez já não sobre espaço para mais nada. De qualquer maneira, aí vai.....
O MEU POEMA.
FIZESTE....
Tanta coisa que já fizeste... mulher!..
E se calhar tens ainda muito para fazer
Mas sabes amiga.. tenho para te dizer
Que és a autora que nunca vou esquecer!...
A tua poesia é fresca como a brisa fria...
Escreves coisas lindas como o artista sabe
Escreve e faz da poesia a tua companhia
E que o gosto que tens por ela não se acabe
Viverás feliz assim nos passeios ao fim do dia...
E nada melhor que isso para escreveres poesia
Nesse silêncio da tarde...uma gaivota a voar
E no regresso... sentires.. como disse Pessoa
Que para o poeta ser fingidor é coisa boa
Melhor do que isso apenas a vontade de amar.
João Brito Sousa
domingo, 15 de junho de 2008
A RUA DA MENINHA QUE É COSTELETA

Quem vem de S. Pedro até ao Largo da Palmeira ela lá está. É uma rua que só tem sentido descendente, com dois hectómetros de comprimento e em menos de nada estamos na barbearia do Nugas, onde a malta do campo cortava o cabelo e mandava fazer a barba, quando ia à “cedade”. Quando era puto e ia para estas bandas com a minha mãe, íamos muitas vezes à mercearia do senhor Gago, o primeiro estabelecimento de mercearias finas, à esquina da rua e à direita quando se desce.
Instalado a 4 de Outubro de 1835, muitos foram as pessoas que, em cada uma das suas freguesias constituintes exerceram o cargo de regedor.