
Poeta Dr. Emiliano da Costa
Bailar na Rua
Bailar na rua. vem, porque não vens!?
Dizem que és triste, alegre montanheira,
Quando passas, no entanto, a vida inteira ..
Criptamentente a bailar nos armazéns!...
Tens o ritmo no sangue, tu doideias ...
Ah! Se o delírio de bailar te mata,
Porque não bailas no luar de prata,
Nas vigílias, nos adros das igrejas? ..
Rufa-te o coração como um tambor ...
Se ao fole, se ao foguete estralejante.
E ao “corridinho" és movimento e cor.
Saltemos p'ró ar livre ... Doido, mai-lo
Meu par improvisando o meu cossante
Vou botar a cantiga para o bailo.
Emiliano da Costa
Nasceu em Tavira no dia 3 de Dezembro de 1884.
Licenciou-se em medicina na Universidade de Coimbra, onde terminou o curso em 1914.
Dedicou-se a poesia e pintura.
Com 30 anos instalou-se em Estoi, onde exerceu a medicina até final da sua vida. (1 de Janeiro de 1968)
Bailar na rua. vem, porque não vens!?
Dizem que és triste, alegre montanheira,
Quando passas, no entanto, a vida inteira ..
Criptamentente a bailar nos armazéns!...
Tens o ritmo no sangue, tu doideias ...
Ah! Se o delírio de bailar te mata,
Porque não bailas no luar de prata,
Nas vigílias, nos adros das igrejas? ..
Rufa-te o coração como um tambor ...
Se ao fole, se ao foguete estralejante.
E ao “corridinho" és movimento e cor.
Saltemos p'ró ar livre ... Doido, mai-lo
Meu par improvisando o meu cossante
Vou botar a cantiga para o bailo.
Emiliano da Costa
Nasceu em Tavira no dia 3 de Dezembro de 1884.
Licenciou-se em medicina na Universidade de Coimbra, onde terminou o curso em 1914.
Dedicou-se a poesia e pintura.
Com 30 anos instalou-se em Estoi, onde exerceu a medicina até final da sua vida. (1 de Janeiro de 1968)
RC
O poeta EMILIANO,
ResponderEliminarA poesia de Emiliano Costa, tem o seu carisma pessal.
Traz palavras novas para os seus poemas, tratando de assuntos do povo, mas não populares.
A sua poesia empresta um pouco de cultura a quem o lê.
Não é uma poesia com graça mas contem algo de engraçado.
JBS