HERÓIS ESQUECIDOS
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Em boa hora o nosso bom amigo e Costeleta A. Viegas Palmeiro, em artigo publicado no nosso Blogue, em 20 do corrente, tocou nas feridas que ainda supuram e se encontram por suturar na maioria duma geração de jóvens, ex-combatentes do Ultramar, que deu o seu melhor nos antigos territórios ultramarinos.
Sou membro da Direcção do Núcleo de Oeiras /Cascais da Liga dos Combatentes e bastante sensível a toda uma situação de injustiças , ostracismo e abandono a que foram votados os filhos deste nosso Portugal, agora pigmeu, que deu Mundos ao Mundo e que pseudo- libertadores, renegados e desertores, com ódio redobrado atiraram para o esquecimento.
A Liga dos Combatentes, por intermédio da sua Direcção Central e embora com reduzidos apoios está procurando colmatar um problema grave que se arrasta desde o fim das guerras do Ultramar, que muitos Ex-Combatentes carregam às costas e têm tido lastimáveis reflexos nos seus descendentes e famílias.
Centenas de companheiros nossos, Algarvios e Costeletas, passaram pelo Ultramar e outros por lá ficaram para sempre.
Seria de todo o interesse que todos os nossos Costeletas e familiares tivessem cohecimento do que se está procurando fazer pelo CENTRO DE ESTUDOS NO APOIO MÉDICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL na Zona Sul e Algarve.
Espero que a divulgação deste nosso panfleto possa ajudar a resolver muitos dos actuais problemas que afligem os nossos Ex-combatentes e familias, cuja responsabilidade cabe aos Governantes e, particularmente, ao Ministro da tutela. Os sucessivos governos nascidos depois do 25 de Abril , práticamente esqueceram aqueles que deram sangue suor e lágrimas pela sua Pátria.
Estoril , 28 de Janeiro de 2010
MAURICIO SEVERO DOMINGUES
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Em boa hora o nosso bom amigo e Costeleta A. Viegas Palmeiro, em artigo publicado no nosso Blogue, em 20 do corrente, tocou nas feridas que ainda supuram e se encontram por suturar na maioria duma geração de jóvens, ex-combatentes do Ultramar, que deu o seu melhor nos antigos territórios ultramarinos.
Sou membro da Direcção do Núcleo de Oeiras /Cascais da Liga dos Combatentes e bastante sensível a toda uma situação de injustiças , ostracismo e abandono a que foram votados os filhos deste nosso Portugal, agora pigmeu, que deu Mundos ao Mundo e que pseudo- libertadores, renegados e desertores, com ódio redobrado atiraram para o esquecimento.
A Liga dos Combatentes, por intermédio da sua Direcção Central e embora com reduzidos apoios está procurando colmatar um problema grave que se arrasta desde o fim das guerras do Ultramar, que muitos Ex-Combatentes carregam às costas e têm tido lastimáveis reflexos nos seus descendentes e famílias.
Centenas de companheiros nossos, Algarvios e Costeletas, passaram pelo Ultramar e outros por lá ficaram para sempre.
Seria de todo o interesse que todos os nossos Costeletas e familiares tivessem cohecimento do que se está procurando fazer pelo CENTRO DE ESTUDOS NO APOIO MÉDICO, PSICOLÓGICO E SOCIAL na Zona Sul e Algarve.
Espero que a divulgação deste nosso panfleto possa ajudar a resolver muitos dos actuais problemas que afligem os nossos Ex-combatentes e familias, cuja responsabilidade cabe aos Governantes e, particularmente, ao Ministro da tutela. Os sucessivos governos nascidos depois do 25 de Abril , práticamente esqueceram aqueles que deram sangue suor e lágrimas pela sua Pátria.
Estoril , 28 de Janeiro de 2010
MAURICIO SEVERO DOMINGUES
Estive no Norte de Moçambique, não me considero heroi, pois cumpri com uma obrigação imposta à n/geração. O que me revolta contra estes bons rapazinhos que nos tem governado ou desgovernado após o 25 de Abril é o abandono a que sujeitam aqueles ex-combatentes sem abrigo e abandonados como cães e devido a doença contraida na guerra.Hà dinheiro para tudo, principalmente para o futebol, mas para dar dignidade a esses HEROIS não hà. Que maldito País é este que abandona lá longe aqueles que deram o máximo que tinham - a VIDA.
ResponderEliminarSerá que aquilo a que nos obrigavam a chamar pátria não terá vergonha do abandono dos seua mortos.Realmente já somos demasiado velhos e sem peso para fazermos pressão e não podemos contar com os srs.do quadro, pois esse recebem a tempo e horas as suas reformas e se calhar até pensões extras, mas já naquela altura eles eram os pensantes e nós os executantes.Eles tinham estudado durante anos e nós(alguns) ao fim de 6 meses numa Escola Prática de qualquer coisa já estavamos prontos para morrer.Bem hajam e continuem a V/missão. A.ROCHA
Sou ex-combatente do enclave de Cabinda,por sua vez da ZIN de Angola.
ResponderEliminarPela lei anterior de ex-combatentes estava a auferir anualmente 196 euros.Uma miseria mas,mesmo assim uma
lembrança do M.D.do então Paulo Portas.Agora o nosso governo,encabeçado por Socrates,lembrou-se de diminuir essa
importância,certamente por não terem tido os seus pais,nessa circunstância.Tirou 46 euros.Pasme-se!Quando um Pais,tem no seu seio,gente que quer ser e é apoiado
por alguns para Pres.Republica e consequentemente Comandante asupremo das Forças Armadas,um desertor (para o inimigo de então),do Exercito Português,está tudo dito.É o Pais que temos!!!
Também andei pelo mato da Guiné.
ResponderEliminarForam dois anos que nunca mais esquecerei pelas piores razões. Fico por aqui...
Cumprimentos para Todos
AGabadinho
Boa tarde a todos os que passaram pela E.I.C.F. de 1956 a 1962. Tambem a todos os que passaram pelos Fuzileiros de 1962 a 1970 e em especial os do 4° DFZE (63-65),13°DFZE (65-67) e 4° CFZ donc Angola e Moçambique .
ResponderEliminarPor qual o motivo que este blog està deserto?
Gostaria imenso de trocar um "bate papo" com a matta desta época!
Voici mon e:mail
filipe.da-cruz@laposte.net
Um abraçao