DÁ-ME PRESERVATIVOS
A sua distribuição é polémica.
Muitos pais não admitem que seja a Escola a educar os
filhos para a sexualidade.
Alguém concluiu que muitos jovens não usaram
preservativos na última relação sexual por “não terem pensado nisso”, por “não
os terem consigo”, por “terem vergonha de os comprar” e outros assumiram-se
contra o uso deste método, que tem sido um dos arautos da discórdia no que toca
à relação Escola-família.
Nunca é demais esclarecer: o preservativo ainda é dos
métodos mais eficazes para evitar doenças sexualmente transmissíveis e
gravidezes indesejáveis. Uma certa parte da juventude considera que a
distribuição nas Escolas pode ser a solução, tanto que recomendou ao Governo o
cumprimento da Lei da Educação Sexual de 2009, que o previa. Mas pais,
professores e especialistas da área divergem nesta questão que mexe com
ideologias, credos e consciências várias. É fundamental que a “Educação Sexual”
é uma tarefa que a todos deve preocupar e, para isso, é necessário por de lado
os tabus, os receios, os estereótipos e, acima de tudo, procurar ter uma
atuação responsável e informada. É um dever para com as nossas crianças e jovens,
a responsabilidade de zelar pela sua saúde, dotando-as com os melhores
conhecimentos possíveis
É necessário pensar bem sobre a “distribuição gratuita”,
porque, há jovens que podem nunca ter tido uma relação sexual e que, depois,
com a distribuição gratuita, as coisas se precipitem. E é necessário, também,
respeitar as convicções das famílias.
Este é um assunto bastante sério. A educação cabe aos
pais, o Estado não deve intervir quando se trata de matéria que diz respeito
aos pais. É um domínio que deve ser familiar. Se acontece alguma coisa quem é
que cuida dos filhos? Não é a Escola, não são os professores, não é o Estado.
Como temos que respeitar o papel dos professores na Escola,
o papel dos pais em casa, também temos de respeitar e cumprir o que a Lei
prescreve.
Os Professores também são pais.
Segundo a Lei, até aos 14 anos ter sexo é crime se o
outro for maior de idade.
Um assunto relevante, sério para pensar e resolver a
sério…
Um arranjo de
Roger
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