DEODATO PIRES,
UM
ASSUMIDO «COSTELETA»
Foi-o
em plenitude tomando os ideais associativos de «vitalidade, solidariedade e
fraternidade» de uma forma vivencial e testemunhada no quotidiano e, de modo
próprio, a quando dos actos promovido pela nossa Associação. Adquirida a
condição de «costeleta» por via do seu longo e firme casamento com uma
referência veterana da nossa Escola, a colega D. Maria da Conceição Pinto
Pires, sempre Deodato Pires marcou presença nas nossas reuniões. Vinham de
Olhão, onde residiam há muitas décadas, custasse o que custasse, porque
importava estar, viver e ser «costeleta».
Foi
a 7 de Setembro que o Senhor chamou a Si este nosso dilecto amigo e companheiro
que contava 91 anos de idade, era natural da Vila Nova de São Bento (Serpa) e
viera «menino e moço» para Olhão, enveredando pela actividade comercial. O seu
estabelecimento era, como alguém definiu com grande verdade, localizando-se no
típico bairro olhanense da Barreta, «o centro afectivo do Mundo». Este
casal de costeletas agregou cerca de duas centenas de afilhados, parte de um
filme que se estendeu pela cidade (Junta de Freguesia, Sporting Olhanense de
que era o sócio nº 1 e outros) e pelo Mundo (Elos Clube e jornalismo e
cultura).
Autor
de vários livros de poesia publicados o saudoso extinto foi senhor de uma «vida
enormemente vivida» e elevado motivo de orgulho para todos os costeletas.
Á
nossa querida amiga (das grandes que na vida hemos), D. Maria da Conceição
Pires, a nossa solidária expressão de profundo pesar.
JOÃO
LEAL
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