quinta-feira, 22 de outubro de 2020

POEMA

 

 

Escuta Portugal



Escuta oh nobre Povo de Portugal; 
Lembra as caravelas que partiram, 
Desbravando o mundo num sem igual, 
Olha esses valentes que te miram!

 Não baixes a guarda - luta;
 Foi o que eles sempre fizeram;

Existirá sempre quem tome a batuta,

E quem lembre os que morreram!


Esses prodígios não foram em vão,   
São um exemplo para os de agora;  
Não quereis desmerecê-los pois não? 
Então em bloco uni-vos - é a hora! 

O País está doente, muito doente,
Já vezes sem conta esteve em sarilhos;
Mas levantou-se sempre - serrai o dente, 
Arregaçai as mangas dilectos filhos!


Que temos agora no negro horizonte?
 Dívida enorme - a descrença campeia, 
Então bebamos a água da fonte,

Força, trabalho, não qualquer panaceia!

 

Mobilize-se o País – toda a gente,

Para campos, fábricas, investigação,

Que a tal ninguém fique indiferente,

Vamos – lutemos pela Nação!

 

                     Manuel Inocêncio

 

Sem comentários: