QUO VADIS, OLHANENSE?
Preocupa-me, intrinsecamente preocupa-me, tal como a todos os
algarvios que têm a paixão do futebol, a não conseguida carreira, esta
temporada da equipa de futebol sénior do Sporting Clube Olhanense. Não só
nessa condição, mas também na de admirador e simpatizante do glorioso clube
da Cidade Cubista que, em 1924, foi Campeão de Portugal.
É certo que não se trata de caso único a nível regional. Outras equipas
que militaram na I Divisão (Lusitano Futebol Clube, Sporting Clube Farense) já
conheceram semelhantes descidas, inclusive ás competições associativas,
entenda-se os campeonatos regionais.
Que se passa, para onde vais («quo vadis»), Olhanense?
Não acreditamos que Olhão se tenha divorciado do futebol, a que deu
nomes da maior valia - Abraão, Poeira, Parra, Luciano, Nuno, Grazina, Matias,
etc., etc., e dirigentes de inegável classe (ocorre-nos para não sermos
fastidiosos o lembrar esse ícone que foi Cândido Ventura). Sem apenas referir-
nos um passado de glória iniciado em 27 de Abril de 1912, o presente aponta
também para a plena valia desse binómio «Olhão / Futebol» com o ora, uma
das estrelas maiores do futebol português, que é o internacional Gonçalo
Ramos.
Há que encarar, como sói dizer-se, «o touro de frente» e ter a coragem
de mudar o rumo das coisas.
JOÃO LEAL
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