sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



QUO VADIS, OLHANENSE?


Preocupa-me, intrinsecamente preocupa-me, tal como a todos os

algarvios que têm a paixão do futebol, a não conseguida carreira, esta

temporada da equipa de futebol sénior do Sporting Clube Olhanense. Não só

nessa condição, mas também na de admirador e simpatizante do glorioso clube

da Cidade Cubista que, em 1924, foi Campeão de Portugal.

É certo que não se trata de caso único a nível regional. Outras equipas

que militaram na I Divisão (Lusitano Futebol Clube, Sporting Clube Farense) já

conheceram semelhantes descidas, inclusive ás competições associativas,

entenda-se os campeonatos regionais.

Que se passa, para onde vais («quo vadis»), Olhanense?

Não acreditamos que Olhão se tenha divorciado do futebol, a que deu

nomes da maior valia - Abraão, Poeira, Parra, Luciano, Nuno, Grazina, Matias,

etc., etc., e dirigentes de inegável classe (ocorre-nos para não sermos

fastidiosos o lembrar esse ícone que foi Cândido Ventura). Sem apenas referir-

nos um passado de glória iniciado em 27 de Abril de 1912, o presente aponta

também para a plena valia desse binómio «Olhão / Futebol» com o ora, uma

das estrelas maiores do futebol português, que é o internacional Gonçalo

Ramos.

Há que encarar, como sói dizer-se, «o touro de frente» e ter a coragem

de mudar o rumo das coisas.


JOÃO LEAL

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