UMA SEPARAÇÃO QUE SE SAÚDA
Pelo Grupo Parlamentar que, na Assembleia da República, analisa os processos de separação das freguesias, conforme pedidos em devido tempo apresentados. Nelas figura a supressão da União de Freguesias Moncarapacho / Fuseta, que a quando da sua criação, no regime socrático, tanta celeuma levantou. É que todos os interessados, com parte activa no processo, os residentes consideraram desde logo «anti - natura», dado o diferentíssimo ADN das duas vilas olhanenses. A nobre e antiquíssima freguesia de Moncarapacho, com vários vultos de relevo na sua história de séculos é-o estruturalmente rural, ainda que a sua vastidão a leve a tocar a Ria Formosa, ali para as bandas de Bias. A Fuseta, instituída como paróquia no século XVIII e então dependente do concelho de Tavira é na sua pequenez territorial uma terra «mariñera», estando fundamentalmente ligada ao mar. Grande foi sempre a rivalidade entre os dois burgos, com uma diminuição nestes tempos de União.
A apreciação segue agora para deliberação do plenário da Assembleia da República, em sessão a realizar entre 15 e 18 de Janeiro de 2025 e que se prevê dê o seu sim, separando as duas freguesias. Ainda bem o corrigir o que está mal. Desta feita sim, «o povo é quem mais ordena».
JOÃO LEAL
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