sábado, 12 de setembro de 2009

EM MEMÓRIA DO FRANKLIN


Ouvimos LUÍS CACITO

O Dr. Luis Cacito, que hoje é licenciado em Direito, foi colega de curso no Magistério Primário de FARO do prof. Frankhlin, que, por sua vez, começou a sua actividade profissional na escola do Montenegro.

Eram seus colegas desse tempo, o professor Alberto Trindade, mais tarde de ginástica, o F. Zambujal, o João Leal, o Artur de Matos Marques, o Zé Clérigo do Passo e outros.

Falamos com o Luís Cacito sobre isso. Disse que estava ao corrente do falecimento do colega e que eram bons amigos. A vida é assim, rematou.


HÁ POESIA NO CÉU
por Maria José Fraqueza
Dedicatória especial ao Saudoso Franklin Marques.

O Céu abriu as portas par em par…
Os anjos receberam com Amor…
A Poesia cantada num altar…
Cada poema é bênção do Criador
O Franklin meu amigo vou louvar,
Que o meu poema seja como flor…
Meus olhos já cansados de chorar
Por andar a carpir a minha dor!
A dor, esta saudade tão sentida…
Com a mágoa dolorosa da partida,
Que se sofre, num elo de Amizade!
O Seu corpo desceu à terra fria,
Mas na Terra ficou a Poesia…
Por ele há-de falar eternamente!


F R A N K L I N
por João Brito Sousa

Franklin, o teu nome está presente,
Tu sempre foste Amigo de Verdade
Por isso, estarás eternamente…
No nosso coração cheio de saudade!


Franklin, eu bendigo sinceramente
Pelo percurso lindo de amizade…
Como Jesus amaste firmemente
Praticando na Terra a irmandade!


Por isso, a recordar o costeleta
A tua grande amiga da Fuseta
Na sua poesia mais sentida…


No grandioso espaço universal,
Tu foste companheiro sem igual
Porque és Imortal, Além da Vida!

João BRITO SOUSA

A PESCA DO ATUM

A PESCA DO ATUM
De Alfredo Mingau
Dizia o meu grande amigo Maurício, sobre a pesca do atum ao largo da costa Algarvia, mencionando a existência de vários barracões e grandes âncoras espalhadas pelo areal. Os barracões foram demolidos e as ancoras, algumas servem de decoração na praia de Faro.
E, aproveitando esta deixa, falarei sobre a pesca do atum.
Naquele tempo muitos atuns eram encontrados no areal da praia e outros, entrando pela barrinha ficavam encalhados nos cabeços da Ria e, ficando em seco com a baixa-mar, acabavam por morrer. Este facto devia-se, segundo ouvi contar, ao grande inimigo do atum, uma espécie de golfinho, o “Roaz”. Este peixe atacava os cardumes para se alimentar e, o atum aterrorizado, na sua fuga desordenada, para se livrar do inimigo, uns enfiavam pelo areal da praia, outros entrando pela barrinha encalhavam nas águas pouco profundas da ria.
A armação do atum, da qual o maior accionista, suponho, e administrador era o então Major Sampaio.
Nesta pesca, que teve os seus tempos áureos nos anos 30 e 40, as redes ficavam sediadas e armadas, ao largo da praia de Faro, captando a passagem do atum que se dirigia para o Mediterrâneo para a desova, “pesca de direito” ou captando atum no regresso da desova “pesca de revés”.
Naquele tempo não havia telemóveis, pelo que, a indicação para terra da quantidade apanhada era indicada e transmitida, pela colocação, como bandeira desfraldada, de peças de roupa, cerolas, camisolas, cuecas, enfim… e em terra, com os binóculos, porque a armação estava à vista, tomavam conhecimento da quantidade pela indicação da respectiva “bandeira”.
A pesca era feita com uma rede de malha grossa, para apanhar só peixe graúdo, e para não rebentar com o peso e investidas dos atuns. Em cima, umas centenas de bóias de cortiça, mantinham a rede a flutuar.
Quando as barcaças fechavam o cerco e puxavam as redes, os pescadores com um gancho puxavam os peixes para dentro das barcaças. A esta operação era dado o nome de “copejo do atum”.
E quando restavam poucos exemplares, dentro da rede, era ver os pescadores, com alegria estampada no rosto, lançarem-se para cima da rede, com água pela cintura, a tentarem fazer uma “pega de caras”. E até faziam apostas para ver o primeiro a abraçar o peixe.
Era assim a pesca do atum ao largo da Praia de Faro.
Dizem que já não há cardumes nos “mares” do Algarve. Emigraram para os “mares” da Madeira.
Esta história está contada à minha maneira, pelas recordações do que ouvia e que, na altura, era um garoto. Outros poderão contar de outra forma.
Aqui fica para o Maurício, e não só…
Tem graça!
“Comecei como cronista,
Agora, sou historiador.
Também como romancista
E fiz poema, como autor.”
(nota: o poema foi um comentário dirigido ao m/grande amigo Brito Sousa. Vejam em PORQUE SERÁ)
Inté
Alfredo Mingau

POESIA




Aqui me tendes! Julgai-me
pelo que fiz (ou deixei
de fazer), na hora certa.
A ambição não desperta,
em mim, o desejo de mudar.
Sou como sou. Bem o sei.
Aceitai-me,
ou rejeitai-me.
Assim nasci
e vivi.
Pouco saberei,
mas sei
Que igual a mim próprio morrerei

IN “O LIVRO”
Autoria de Franklin Marques
colocado por Rogério Coelho

LITERATURA


VICTOR HUGO, ORIGENS

Em 1770 vivia em Nancy um mestre marceneiro, Joseph Hugo, que gozava do privilégio da madeira transportada pelo Mosela e possuia, além dos seus cabedais, alguns pequenos prédios na cidade. Era um homem duro e de mau génio. Filho de um lavrador de Baudricort, vizinho das pradarias lorenas onde nasceram Joana d´Arc e Claude Gelée, fora na juventude, porta estandarte de cavalaria ligeira da guarda real.

Em seguida, depois de ter trocado o arado pelo sabre deixara o sabre pela plaina. O nome de família, de origem germânica, era vulgar na Lorena. No século XVI, um certo George Hugo fora capitão da guarda real e recebera n título de nobreza; um outro, Luís Hugo, foi abade de Estival e depois bispo de Ptolomaida.


Existiria um laço de parentesco entre o marceneiro e o bispo?


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Falar dos escritores como pretendes são mais de 300 páginas e isso é difícil de fazer, está fora dos nossos horizontes e não há espaço.

Percebeste agora?

texto de
JBS