quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A INFORMÁTICA E OS RECEIOS

Jorge Tavares


A informática e os receios


Cheguei hoje ao meu escritório preocupado com a segurança dos meios informáticos da minha actividade, os quais contêm milhares de dados das empresas para quem prestamos serviços. A natureza dos dados - contabilísticos e fiscais, gestão de pessoal, correspondência, etc - pela sua confidencialidade, obriga a cuidados redobrados.

O parque informático instalado é o normal nestas empresas - determinado n'umero de computadores ligados em rede através de um server, que mais não é que um computador que centraliza a informação e faz a gestão de todo o software ( programas ) em utilização e as ligações entre os referidos computadores. Independentemente desta rede, cada computador é autónomo na utilização dos seus programas, desempenhando igualmente tarefas que não estejam no âmbito da rede.

Contactei a empresa fornecedora a quem estou ligado desde 1976 -J. M. Santos & Neto, Lda.- passo a publicidade, e coloquei a minha preocupação. Obtive as seguintes certezas:

TODOS os sistemas informáticos, estão como se sabe, sujeitos a violações e são do nosso conhecimento, nomeadamente em bancos, departamentos do Estado ( até nos EUA), redes de multibanco, etc.

É inevitável: Não se conhecem limites à imaginação humana e infelizmente, nem à perversidade! Todavia, as empresas, instituições e outrém, podem tomar as suas providências evitando estes "assaltos" e diminuindo o risco latente de invasão de espaço informático. Por exemplo: A nossa correspondência informática, circula através da Telepac ou de outros fornecedores, que funciona como uma estação de correios, onde nós vamos buscar a correspondência utilizando uma senha ou código ( password ). Porque pode existir software exterior que consiga obter essa senha ou código, instalamos no nosso computador programação que obrigue, diariamente, de dois em dois dias ou num outro qualquer período previamente definido, alterar este código, garantindo a segurança que precisamos. Uma das instituições bancárias com quem mantenho relações comerciais, utilizando a internet para movimentação da conta bancária, efectuar pagamentos, transferir ou efectuar outros movimentos, obriga-me periodicamente ( todos os meses ) a alterar a password ( código de acesso).

Quando terminei esta minha conversa com o Egnº. Tiago Santos da empresa referida, fiquei tranquilo. Sendo fiel depositário de tanta informação de terceiros, sei que seguindo as suas instruções, a mesma está protegida com a segurança possível. Transportando a minha micro-empresa para as grandes instituições particulares ou governamentais, como cidadão, fico igualmente tranquilo, porque certamente, os gestores desses parques informáticos, serão pessoas altamente conhecedores e responsáveis e procederão em conformidade com as regras de segurança e com a responsabilidade e exigências que esses sistemas obrigam.

Jorge Tavares

costeleta 1950/56


Recebido e colocado por Rogério Coelho