terça-feira, 15 de outubro de 2019

INFORMANDO

                                     NOTÍCIAS VÁRIAS:


Sessão sobre emigrantes
 A Câmara de São Brás de Alportel promoveu, em co­laboraçâo com o IInstituto do Emprego e Formação Profissional, uma sessão de informação sobre a nova medida nacional relativa ao 'Apoio ao Regresso de Ernigrantes a Portugal”.
Faro acolhe patinagem·
 O 3º Torneio Patinagem Artística Cidade de Faro, organizado pelo clube Real Amizade Farense, vai decorrer nos dias 19 e 20 de Outubro, no Pavilhão Municipal Afonso III. Este torneio está integrado no programa municipal Faro Activo

Verão azul em quatro cidades
 O Festival Verão Azul vai decorrer em Loulé, Quartei­ra, Faro e Lagos, de l7 de Outubro a 2 de Novembro, com performances, cinema, tea­tro. dança e música.
IN CM.
Um arranjo de Roger


FALECIMENTO EX FUNCIONÁRIO DA ESCOLA


RAUL JORGE LAMY VIEGAS SANTOS 

Partiu

O Presidente da Direcção apresenta condolências à família e amigos

DESCANSA EM PAZ RAUL LAMY SANTOS

FEIRA ANUAL



EM FARO
FEIRA DE SANTA IRIA DE 18 A 27 DE OUTUBRO
A partir de 6ª feira ( dia 18) e prolongando-se até 27 de Outubro, decorre no Largo de São Francisco a multissecular Feira de Santa Iria, que muitos historiadores situam-se o seu início antes de 1596. Isto porque foi neste ano que o Rei Filipe I, que inaugurou a Dinastia Castelhana (1580 í 1640) lhe atribuiu a «franquia», concedendo­lhe o estatuto de «Feira Franca» e sendo uma das mais antigas do Algarve. Deve o seu nome ao facto de O,- durante séculos, «Dia de Feira» ser a 20 de Outubro, consagrado no calendário litúrgico a Santa Inês, oriunda de uma nobre família de origem grega, que nasceu, viveu e morreu em Nabância (imediações da cidade de Tomar) e que foi, segundo a lenda, assassinada, por uma questão amorosa e cujo corpo foi lançado ao Rio Nabão, donde seguiu para o Zêzere e ficou para sempre nas areias do Rio Tejo.
Ainda que com enormes diferenças das edições não apenas de antanho, mas mesmo do século anterior o certame mexe com a cidade, confere-lhe um ambiente diferente e cria, sem dúvida, essa estranha e aliciante vivência ferial. Com uma apelativa apresentação e organização, são muitos e muitos os milhares de visitantes, não só farenses mas de toda a região e mesmo do Alentejo, que ali se deslocam nestes dias e feiras.
não existem os circos, que se chamavam de «barracões» ( o Luftman, o Cardinali, o Royal, sei lá que mais, até, mais hoje, ao «Dallas» dos meus amigos Isa­ac e de seu filho Renato) que muitas vezes faziam o chamariz de «Dama e Cavalhei­ro»), nem o «serrobeco» para confecionar japonas e outros trajes das gentes maríti­mas; o «Rolim» grande casa de pasto, que até tinha espaço para jogar à malha e ao burro, junto ao Palacete Belrnarço, que foi abaixo para desobstruir a muralha da «Vi­la-a-Dentro» ou a «Corredoura» {negócio de gado que então se fazia num dos subúrbios da cidade... em São Luís. Mas existe, indubitavelmente que se vive, este clima próprio de feira, a mais que não seja pelas farturas, que então se chamavam de «charingos, ou as castanhas ou os queijos, presuntos, leitões ou paios.
A «Feira de Santa Iria» aí está um ano mais. A precisar de modernização e de inovação, apostando nesta premissa. Mas até leitor, leitor amigo, goze a Feira, que ela o espera!
                        Joáo Leal