
Para a Secção "CORREIO, "
recebemos do JORGE TAVARES
1 - Olá João,
Finalistas de 1952/3
Pela foto inserida no blogue (dia 28 de Fevereiro), tenho dificuldade em reconhecer a grande maioria dos costeletas, embora posteriormente tenham sido meus colegas.
Todavia esta foto, motivou a seguinte recordação.
A Escola Tomás Cabreira esteve instalada na, hoje denominada, cidade velha e o curso tinha a duração de 3 anos.
Esta foto corresponde exactamente ao último ano em que este curso esteve vigente.
Em 1950 iniciou-se a Serpa Pinto (nas antigas instalações do Liceu João de Deus) com duração de dois anos e quem tivesse aproveitamento, continuava nos denominados Cursos Comercial ou Industrial.
A grande maioria daqueles finalistas da Escola Tomás Cabreira, resolveram aderir a estes novos cursos, coincidindo com o terminus dos primeiros dois anos da Serpa Pinto. É justamente este o motivo, porque nós que frequentámos o início da Serpa Pinto (os quais apelido de núcleo duro), passaram a ter como companheiros os mais velhos da Tomás Cabreira.
O respeito a que nos obrigava a diferença de idade, causou grande admiração e camaradagem com todos eles. O meu caso e por ser o mais novo do curso, era um previlegiado, pelo carinho que recebia , especialmente das colegas( eheheh ).
Águeda Brito, Gisela (Franklin), Natércia Zambujal (falecida), Maria José Fraqueza e tantas outras...minhas amigas, aonde estiverem, que saudades desse tempo.
Em termos pedagógicos, a idade não tinha tanta importância, porquanto o novo curso com novas matérias, colocava-nos em igualdade, contribuindo desta forma, para cimentar essa grande camaradagem, que tem perdurado ao longo de décadas.
Obviamente que, costeletas como o Mário e o Francisco Zambujal, Casimiro de Brito, Aníbal, Maria José, Ruivo e tantos outros, não só na cultura como noutras áreas da vida colectiva, marcaram a diferença...mas sempre costeletas.
JORGE TAVARES jctavares@jcarmotavares.pt faxonline-213516992 consultório fiscal online em http://www.jcarmotavares.pt/
2 - Baile de finalistas da Escola Industrial e Comercial de Faro
No final de 1955, primeiro ano de finalistas de E I C Faro, iniciámos a preparação do encerramento do ano lectivo, com várias actividades desportivas e culturais, culminando com o famoso baile de finalistas.
2 - Baile de finalistas da Escola Industrial e Comercial de Faro
No final de 1955, primeiro ano de finalistas de E I C Faro, iniciámos a preparação do encerramento do ano lectivo, com várias actividades desportivas e culturais, culminando com o famoso baile de finalistas.
Vários locais foram discutidos para este evento, mas o facto de ser o primeiro, justificava um local que perdurasse por muitos anos.
A opção foi pela esplanada do São Luís Parque, que havia sido inaugurada pouco tempo antes, e já era um ex-libris da cidade.
Bancadas de pedra, cadeiras e mesas de ferro forjado e um enorme palco, para projecção de filmes, espectáculos e outros grandes eventos.
Contratada a orquestra ( confesso que a minha memória já não garante que tenha sido a Night and Day), começámos a viver na expectativa do que iria ser essa noite, até pela possibilidade de “conviver” mais de perto com as colegas que ao longo do ano, só a troca de olhares, nos tinha sido permitida..
A forma de chegar ao baile esteve na razão directa da imaginação de cada um.
O nosso grupo entendeu alugar um táxi, corrijo, um veiculo e “semovente” (vulgo carro de besta, que parqueava aonde hoje está edificado o Hotel Eva), e equipados com a melhor indumentária, tivemos uma calorosa recepção na porta principal da esplanada.
Não me recordo se havia luar nessa noite, mas o carinho e a camaradagem foi decerto o ponto alto desta reunião, que ficou na memória de todos nós.
Termino lembrando, que findo o baile, um elevado grupo de costeletas, “dirigidos” pelo Sebastiana, foram em manifestação pelas ruas de Faro, esperar o combóio correio que chegava à estação da CP, vindo de Lisboa, às sete e meia da manhã.
Jorge Tavares
Publicação de
João Brito Sousa
Com um muito obrigado ao ANTÓNIO
ResponderEliminarGABADINHO.
Contamos contigo sempre ANTÓNIO.
Manda mais... quando puderes, OK
JBS