quinta-feira, 18 de julho de 2024

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL. O «MEU» AEROPORTO


        Não, não sou, nem nunca fui dono de qualquer instalação aeroportuária. Quando muito são muitas as ligações que me prendem ao Aeroporto Gago Coutinho (Faro), quer pelo que, ao logo de décadas tenho escrito sobre o mesmo; pela afectividade às pessoas que estão ligadas ao historial do mesmo e ainda pelo elevado aporte, como «porta do Algarve aberta ao mundo», que trouxe ao desenvolvimento e progresso que trouxe à minha querida Região - Mãe, o Algarve.
       Refiro-me sim ao que considero aquilo que sempre defendi e continuo defendendo, não obstante, finalmente ter sido aprovado o local do novo Aeroporto de Lisboa (General Humberto Delgado), o concelho de Alcochete.
       Trata-se do magnífico e, internacional e de reduzida utilização do Aeroporto de Beja. Distantes já vão os tempos em que, sendo cedido ao Governo Alemão, era utilizado e bem pela Força Aérea deste país da Europa Central, com grande apetrechamento e um claro apoio que trouxe à capital sul - alentejana.
      Já está construído, com um suporte admirável pois pode receber todo o tipo de aviões que hoje circular, evitando assim os muitos milhares de milhões de euros que a nova estrutura vai-nos custar a todos. Importa também considerar o quanto se gasta com o Aeroporto de Beja e o que representa de ganhos, bem como os anos que vão passar até Alcochete estar operacional.
      É certo que é uma centena e meia de quilómetros que separa a cidade do Baixo Alentejo a Lisboa, percurso realizável em menos de uma hora no combóio de alta velocidade, a motivar também custos, mas com outras motivações aproveitáveis.
      Além disso e quando se fala, por todos os partidos políticos em desenvolvimento do território do interior pátrio parece-nos «mais do mesmo».
        Aceitamos, como sempre o temos assumido que exista quem discorde do escrito, mas prosseguimos na opção de «Beja, o meu aeroporto»

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