terça-feira, 18 de março de 2025

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

UM ASSUNTO QUE IMPORTA A TODO O ALGARVE

 Hoje deixamos a capital sulina e vamos abalada até «às terras do Senhor Infante» ou seja dedicamos este espaço à Zona Vicentina. É um assunto que importa a todo o Algarve pelas implicações havidas no seu mais importante sector económico, o turismo.

Com efeito o que se passa no histórico triângulo Capela de Guadalupe - Fortaleza de Sagres - Convento / Farol de São Vicente, no concelho de Vila do Bispo, importa e afecta a actividade turística algarvia. A situação / situações mantêm-se desde há alguns anos e merecedora de uma intervenção de há muito aguardada. Seja-o por iniciativa das entidades autárquicas (Executivo ou Assembleia Municipal) ou da própria RTA (Região de Turismo do Algarve, através da sua Direcção ou do Conselho Regional de Turismo), o que importa é que as soluções surjam e se terminem com estas falhas.

Referimo-nos a: ERMIDA / CAPELA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE- ponto importante das viagens que o «Príncipe do Mar» efectuava entre Lagos (onde residia) e o Promontório Sacro (onde instalou a sua «Escola Náutica»). Situada na freguesia da Raposeira, trata-se de uma capela com reminiscências românicas e do gótico tardio, confiada à Direcção Regional de Cultura, após obras de beneficiação e que era local de grande devoção do Infante D. Henrique. Está encerrada e por tal motivo não pode ser visitada.

Outro local - a FORTALEZA DE SAGRES, local icónico da História Pátria e da História Universal. É um dos monumentos nacionais mais visitados e só lamentamos que o preço de ingresso haja conhecido a «bárbara» subida de entrada no local de 3 para 10 euros. Convenhamos que se trata de uma anormal subida.

Finalmente, referimo-nos nesta alusão a três locais do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina (PNSACV), ao: CONVENTO / FAROL DE SÃO VICENTE, encerrado há dois anos por determinação dos competentes Serviços. Quantos queiram visitar o ponto mais a sudoeste da Europa, o seu Convento onde o corpo do patrono São Vicente e trazido para Lisboa, sempre acompanhado por dois corvos, ainda hoje presentes na heráldica da capital. Ninguém ali entra e muitos são, em especial os turistas dos cruzeiros que aportam a Portimão. Quem fica a perder? Claro que a economia local, regional e nacional. Fáceis as aplicações a prover para solucionar três questões da Costa Vicentina que importam a todo o Algarve.

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