MAIS DE 19%....
Atingiu um aumento de 19,3% o preço das habitações, durante o mês de Fevereiro, em média nos concelhos algarvios. A frieza deste acréscimo revela de forma expressiva e uma vez mais o que é um dos mais instantes problemas da Região: a habitação.
Efectivamente em cada dia que passa mais e mais díficil se torna alugar casa ou adquiri-la no Sul do País, que foi a Região Portuguesa onde este indesejável aumento conheceu o seu mais alto valor.
Diz a Constituição da República Portuguesa, lei fundamental da Nação, que é um direito o ter casa para residir, o que é desde logo desmentido face a estes números escandalosos e ao cada vez maior número (são as estatísticas oficiais que o confirmam, dos sem - abrigo a inundarem os burgos portugueses).
Diz este problema, que a par da Educação, da Saúde e da Justiça, surge nas questões prioritárias da Lusitana Grei, que é preciso e já, fazer uma actuação musculada.
Uma acção, como o foi nos anos trinta a sessenta do século passado com as escolas primárias conhecidas por «Plano dos Centenários» e cuja utilidade, em muitos casos, ainda hoje se verifica. Existem terrenos livres, dispondo dos mesmos a grande maioria dos municípios, de Norte a Sul. Dinheiro esse é verificarem-se os lucros fabulosos da Banca, um parte do qual podia e devia ser cativado para este fim, com taxas correspondentes às que os Bancos pagam aos depositantes. Mão de obra é, com facilidade, recrutável (veja-se os números de desempregados pu em falsa situação de emprego).
É avançar-se e já hoje (que o ontem foi mais um dia perdido) com o «Plano Nacional de Habitação». Precisam-no os portugueses carentes, que muitos milhares o são e necessita o País, que tem aqui um dos seus problemas maiores.
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