sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Tres costeletas na Biblioteca da Escola Tomás Cabreira a recordar tempos de boas vivências.
Presentes neste encontro o Professor Hugo Virtuoso responsável pela biblioteca da Escola Tomás Cabreira, colaborador e orientador do espaço que a Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira detem na referida biblioteca, responsável pela paginação e composição do boletim O Costeleta e administrador do blog da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira em parceria com o Presidente da Direção da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira na companhia de dois colegas costeletas.
Um grande abraço de amizade e costeleta.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Crónica de FARO
JOÃO LEAL

ELEIÇÃO DE NOVO REITOR DA UALG

      Nos próximos dias10 (2ªfeira) e 11 (3ªfeira) vão decorrer as eleições para o cargo de Reitor da, universalmente prestigiada Universidade do Algarve (UALG). Ao longo destes mais de 40 anos da sua existência ((a única Universidade Portuguesa criada por uma Lei emanada da Assembleia da República, concretizando um secular ensejo de para cá do Vascão) trouxe um inestimável ensejo a uma maior valorização do Algarve e do País.
   Vai se assim eleger um continuador da magnífica obra realizada pelo portimonense Prof. Dr. Paulo Águas, a quem com todo o merecimento foi outorgada em 7 de Setembro último, a «Medalha de Faro de Mérito - Grau Ouro». Projectou no Mundo e pelo Mundo o nome da Universidade Algarvia, através de um conjunto e trabalhos dos seus docentes.
   Á eleição. que é um acto público, decorre na Aula Magna do Campus Universitário das Gambelas, em Faro com a audição dos três candidatos, todos docentes daquela prestigiada Instituição - Profs. Drs. Nuno Gonçalo Viana Pereira Teixeira Dias, Maria Alexandra Anica Teodósio e Luís Pedro Vieira Ribeiro, com extensos e valiosos currículos . 
Será o continuador da brilhante «saga» iniciada como saudoso louletano, em 1982 Prof. Dr. Manuel Gomes Guerreiro e que desempenhou as importantes funções atá 1986. Seguiram-se os Professores Doutores Carlos Alberto Lloyd Braga (1986 / 1990), Jacinto Montalvão Marques (1990 / 1993), Eugénio Alte da Veiga (1993 / 1997), Adriano Gomes Pimpão (1998 / 2002), João Guerreiro (2002 / 2007), António Branco (2007 / 2018) e Paulo Águas (2018 / 2025), um conjunto de reitores que deram o melhor de si à frente da UALG.
  Um novo reitor da Universidade do Algarve vai ser eleito no início da próxima semana. Que vença o melhor a bem da nossa Região e da sua prestigiada Universidade!
CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

      SÃO MARTINHO, MAGUSTO E JEROPIGA

       Este ar novembrino que já nos aporta, não obstante a carência de umas boas e desejadas chuvadas, aí está com um reflexo muito próprio na urbe citadina. Não é necessário consultar o calendário, que as temperaturas vão altas e a serem batidos todos os recordes metereológicos.
        É, logo nos primeiros dias a saudosa evocação de quantos nos deixaram, aureleados ou não pelo reconhecimento da sua santidade. Saudades de quem nos deixou e legou, na grande maioria dos casos, um inventário longo e afectivo de gestos e acções que, em muitas situações anos volvidos, mas que continuam presentes na saudade e na recordação.
       Vem aquele ar fumegante dos assadores de castanhas (quem não se recorda do Manel Russo ou Manel dos Bigodes, empunhando o seu enorme «cachucho» ou do Coelhinho ou, mais em nossos dias os Maldonad?.
        E isto das castanhas assadas comporta logo a realização dos  «magustos», forma comunitária e fraterna das grandes assadas, com o acompanhamento da tradicional «jeropiga», a bebida da época.
        «Os meninos à beira da fogueira...» (uma lembrança).   
    É a lembrança do popular São Martinho (11 de Novembro), padroeiro da Feira de Portimão, uma das mais importantes deste ciclo de feiras outonais no Algarve.
       Vem-me à lembrança uma tradição perdida e que seria boa ideia se retomasse. Eram os «São Martinhos», réplica processional com um caixote de sabão «Offenbach - azul e branco» que nos era cedido, a nós, «malta da Ribeira», pelo sr. Zé da Avó (proprietário de uma mercearia no gaveto das Ruas da Barqueta e Gil Eanes (no vulgo Rua da Parreira) e elemento fundamental das primeiras equipas de futebol do Farense) ou pela D. Ermelinda, sua esposa. Depois eram os ramos das muitas palmeiras então existentes na Avenida da República.  Em cima., com algumas velas ia um de nós. Em regra era eu a fazer de santo, dado ser um magriço e leve. O santo figurado levava uns abundantes bigodes, obtidos a partir de uma rolha queimada, uma capa e uma garrafa ou garrafão e sempre a cantiga: «São Martinho lapa, vamos ao larapa -São Martinho vinho vamos ao copinho». Corridos eram os cafés e tabernas recolhendo os óbolos e a maior colheita era nas chamadas «casas das moças», onde as próprias «meninas» faziam os clientes dar a sua moeda.
    Novembro ou a nunca esquecida lembrança dos «São Martinho

sábado, 25 de outubro de 2025

Na quinta-feira (23/10/35) à noite, encontrei um Amigo que trabalhou na Segurança Social em Faro na feira de Santa Iria e que me informou que o nosso colega costeleta João Faustino se encontra com problemas de saúde.
Assim como colega e amigo, venho através do blogue da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira desejar-lhe rápidas melhoras e que recupere o mais rápido possível.
Aqui deixo um grande abraço para o João Faustino e Família.

domingo, 19 de outubro de 2025

CRÓNICA DO MEU VIVER OHANENSE

«OLHAR POR SI»

  É uma iniciativa do Município que visa especialmente os mais necessitados, em termos do pedido de um socorro em situação de emergência. Basta tocar no botão inserto numa pulseira, que o paciente deve sempre utilizar e que pode ser solicitada junto da Autarquia. A sua aquisição pode adquirida junto dos serviços próprios da Câmara Municipal. Accionado o referido botão este gera o acesso aos canais próprios de ajuda.
 A operação denominada de «Olha por Si» destina-se a um vasto núcleo de necessitados que assim passam a dispor de um meio seguro e eficiente de ajuda pronta e eficaz.  E a quem se destina ou pode requerer esta pulseira salvadora de vida e haveres? O «Olhar por Si» objectiva um vasto grupo (maiores de 65 anos ou mais, aos com capacidade reduzida de mobilidade, aos que vivem sozinhos e sem uma curadoria de acompanhamento, etc.).
O serviço é concedido por um ano, renovável, mediante o respectivo requerimento por idêntico período anual.
Estamos em presença do mais elevado interesse social e humano, que estamos em crer, merecerá todo o interesse da população olhanense.

                                                                                                  João Leal

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

 

     UM «FILHO DE OLHÃO» PRESIDE AO MUNICÍPIO DE FARO

 

           Não é a vez primeira que um nascido no concelho de Olhão é eleito para presidir à Câmara Municipal de Faro. Sucedera há alguns anos com o dr. José Apolinário (actual Presidente da CCDRA) e agora, após 3 mandatos à frente da Autarquia Olhanense (limite para encerrar o ciclo), o dr. António Miguel Ventura Pina, foi eleito para presidir, em lista do Partido Socialista, ao Município da capital algarvia. Interrompe assim um período de 3 mandatos (12 anos) em que a referida presidência e maioria de vereadores foi do PSD, através do Dr. Rogério Bacalhau Coelho.

        Nascido há meio século nesta «Cidade de Olhão» foi um moço basquetebolista, que se licenciou em Economia na Universidade do Algarve e onde também fez a pós - graduação em Finanças Empresariais.

        Presidiu à Câmara Municipal de Olhão em três mandatos  consecutivos (desde 16 de Outubro de 2014) realizando uma obra digna de geral apreço e presidindo também, neste período à empresa municipal AmbiOlhão.

       Exercera anteriormente outras funções, entre as quais de Vogal da Comissão Administrativa do então Hospital Central do Algarve, o hoje CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve).

        Ao novo edil do Município de Faro, «um filho de Olhão», apresentamos as efusivas saudações pela vitória alcançada e os desejos de feliz mandato.

 

 João Leal


CRÓNICA DE FARO

 JOÃO LEAL

 

     ARPI INTERNACIONALIZA-SE

 

    Foi um verdadeiro sucesso, um êxito coroado pelo muitos milhares de aplausos e um «primeiro» constituído por esta presença do Grupo Folclórico e Etnográfico da ARPI (Associação dos Reformados, Pensionistas e Idosos) no 9º Festival do Folclore Lusófono, que decorreu na capital europeia e da Bélgica, a cidade de Bruxelas.

   Pela vez primeira o apreciado conjunto folclórico da prestigiada Associação farense, de apoio à 3ª Idade, uma referência a nível do País, ensaiado pelo sabedor e dedicado «às coisas algarvias», Sidónio Mendonça, passou as fronteiras e afirmou-se em Bruxelas na animada interpretação dos corridinhos, bailes de roda e «balhos mandados», numa presença viva e autêntica das terras do Sul Português.

   Esta é mais uma valência da ARPI, que proporciona todo um conjunto de apoios e serviços a milhares de associados- desde o apoio domiciliário à ginástica, da recreação (animados bailes) às festivas celebrações de datas assinaladas.

   Liderando a comitiva farense lá estava o dinâmico presidente da ARPI, o André Infante, cuja obra nos cumpre enaltecer e testemunhar o verdadeiro reconhecimento e agradecimento da cidade e do Algarve por esta brilhantíssima presença em Bruxelas no «9º Festival de Folclore Lusófono». 


CRÓNICA DE FARO

JOÃO LEAL

FALTAM ÁRBITROS NAS LIGAS MAIORES

 

   Longe vão os tempos em que a arbitragem algarvia marcava presença no futebol nacional. Uma pleíade de nomes da nossa Região esmaltavam o panorama dos juízes de nomes que atingiram a internacionalização, em anos em que era reduzido, ao invés do que ora acontece. Um brilhante historial em torno de um desporto, o futebol, de que somos fervorosos adepto.

 É uma herança que não enjeitamos dos tempos passados onde servimos que na gestão clubista e associativa, quer como delegado da então A. F. Faro (actual Associação de Futebol do Algarve) aos congressos da Federação Portuguesa de Futebol, bem como na imprensa desportiva, em que militámos décadas seguidas.

   Vítor Pinto Coelho («Vítor Garrochinho», cuja barbearia era uma verdadeira escola de arbitragem ali na Rua do Alportel), José Rosa Nunes (talvez o «mais ecletíco desportista algarvio), César Correia (o que mais alto patamar atingiu), Manuel João Poeira (uma carreira demasiado cedo interrompida), Francisco Silva («Chico Preto», implicado em casos históricos), Andrelino Pena e tantos, tantos mais que marcaram tempos vários e épocas várias.

   Agora olhamos para a lista de quantos são chamados a dirigir jogos de futebol da I e II ligas, os «tops» e não encontramos qualquer árbitro filiado no Conselho de Arbitragem da A. Futebol do Algarve, cuja acção na dignificação e valorização do futebol algarvio é de plena justiça enaltecer.

    A acção desenvolvida na arbitragem por um conjunto de dedicados e sabedores dirigentes, entre os quais destacamos o papel assumido por António Matos Coelho, merece uma melhor qualificação dos árbitros do Algarve.

 Esperamos que, numa época próxima. tal aconteça.

 

 


CRÓNICA DO MEU VIVER OLHANENSE

 

        «OLHÃO SAUDAVELMENTE»

    Decorreu durante o mês de Outubro uma acção do mais elevado interesse para a terra olhanense. A vida, nos tempos actuais, é caracterizada por um conjunto de factores altamente negativos, como são os casos de stresse, de fadiga mental e de suplício psíquico, com expressão dramática, entre os quais referimos o suicídio de jovens, ocorrido em estabelecimento escolar no Interior Norte do País.

     Referimo-nos à realização do «Olhão SaudaVelmente», por iniciativa da «RIO» (Associação dos Psicólogos de Olhão) que visou uma sensibilização dos residentes para a gravidade do que é a saúde mental e da necessidade de uma actuação em tempo útil para as ajudas tidas por mais convenientes e mais necessárias.

      O «Dia Mundial da Saúde Mental» (10 de Outubro) foi devidamente assinalado no Agrupamento Escolar Doutor Francisco Fernandes Lopes, seguindo-se todo um conjunto de acções desenvolvidas pela Associação dos Psicólogos de Olhão, visando o alcançar de rácios desejáveis do que durante séculos foi o «mensana sana in corpore sano» (uma mentalidade sã num corpo são), nesse estado necessário a um viver de qualidade e de equilíbrio dominante.

                                                                        João Leal

 


quinta-feira, 16 de outubro de 2025


CRÓNICA DE FARO

JOÃO LEAL

AMANHÃ COMEÇA A FEIRA

      É já amanhã, 6ª feira, dia 17, que principia em Faro a centenária «Feira de Santa Iria». É uma das mais importantes que decorre no ciclo das «Feiras de Outono» que percorre toda a Região até meados de Novembro. Instituída no reinado de D. João III, «O Piedoso», o monarca da Casa de Avis, que continua esquecido das gentes de Faro, não obstante ter promovido a então «Vila» ao seu actual estatuto, sem uma referência sequer na toponímia farense. 
      De amanhã e até ao dia 26 de Outubro o certame, organizado pelo Município e pela Ambifaro, é um dos mais qualificados e organizados deste «tempo de feira», que invade o Algarve com todo o estranho e diversificado cortejo que em si comporta. Foi nos finais dos anos 50 e princípio da década de 60 do século XX que a «Feira de Santa Iria» criou um ar novo, quando veio presidir à autarquia o dr. Luís Godinho Moreira, que se fez acompanhar pelo igualmente saudoso eng. Osvaldo Baptista Bagarrão, na chefia dos Serviços Municipalizados da Água e da Luz. O seu aspecto, a começar pelo pórtico de entrada, ganhou uma nova monumentalidade. A «Feira de Santa Iria», que se realiza no renovado Largo de São Francisco, ocupou durante os mais de 500 anos da sua existência, vários espaços, desde o Pé da Cruz / Alcaçarias até ao derredor da Doca (enquanto decorriam as obras de alcatroamento daquele amplo recinto). 
      São bem diferentes o que era e é hoje a Feira, sem nunca perder a sua atratabilidade e a influência na vida citadina. Longe vão os tempos em que a enorme tasca «O Rolim» (do lado oposto ao Palacete Belmarço) era um mundo de gentes, aos circos ou «barracões», como então se chamavam ou às marionetes («Ai, Carolina da ponta da unha» ou o «Xarabaneco» numa curiosa forma publicitária às atracções), então em destaque. 
    Mas a «Feira de Santa Iria» assenta arraiais até ao dia 26 de Outubro com o seu inquestionável mundo de chamamentos. 
     O Largo de São Francisco espera-o, residente ou visitante, nestes dias de feira,

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

UMA LONGA MARATONA, QUE SE ESPERA COM FINAL FELIZ


    Não são os mais de 42 quilómetros que comporta a clássica prova com que encerram os Jogos Olímpicos mas uma longa tirada para a equipa sénior do Sporting Clube Olhanense, que após dois anos afastado da provas oficiais, em que actuou sob o nome de Olhanense 1912. Uma triste história, que nunca se apagará da memória, corolário e consequência da tristemente lembrança do «Olhanense, SAD».
     Maratona iniciada a 27 de Setembro, no Estádio José Arcanjo, onde o adversário foi o Esperança de Lagos, um dos históricos do futebol algarvio e que já militou em provas federativas. Depois foi a deslocação ao Estádio da Campina, frente ao Louletano B, seguindo-se um grupo de adversários, alguns com cotada presença na 2ª e 3ª Divisões (Silves, Imortal de Albufeira, Ferreiras, Quarteirense, etc.) a par do entusiasmo que os dérbis regionais provocam (casos do Culatrense ou dos também «farenses» 11 Esperanças).
    Uma longa maratona esta da I Divisão da A. F. do Algarve, que se prolongará até Abril / Maio de 2026, finda a qual se espera o Sporting Clube Olhanense ocupe o 1º lugar e o consequente retorno ao futebol federativo e a contínua ascensão a lugares compatíveis com o seu brilhante historial, pois como se escreveu em anterior edição de «O Olhanense»: «a nossa força é a nossa história».

                                                 João Leal
CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

«ANAIS DO MUNICÍPIO DE FARO» - VOLUME 47


    Em cerimónia realizada no auditório da Biblioteca António Ramos Rosa e presidida pelo dr. Rogério Bacalhau Coelho (presidente cessante da Autarquia) decorreu a apresentação do 47º volume dos «Anais do Município de Faro», icónica obra já com um brilhante historial entre as edições municipais. A primeira edição surgiu em 1969 por iniciativa do então Director dos Museus e Bibliotecas, o académico Prof. Pinheiro e Rosa e sendo Presidente do Município, o Major Vieira Branco. Seguiram-se na direcção dos «Anais» as prestigiadas figuras do dr. Libertário Viegas e do Prof Dr. Romero de Magalhães, a que sucedeu o actual responsável e destacada figura de Portugal Intelectual, Prof. Dr. Guilherme de Oliveira Martins. Conduziu a brilhante sessão a Dra. Sandra Martins (Directora da Biblioteca), que referiu o alto interesse da publicação. Seguiu-se a dra. Susana Costa (funcionária superior) a quem foi confiada a tarefa de ultimar o livro, após a tarefa da Dra. Elsa Vaz, que se aposentou e fora a «grande obreira» dos últimos volumes e a quem foi prestada significativa homenagem. 
  Falou depois o Director dos «Anais do Município de Faro», o prestigiado intelectual Prof. Doutor Guilherme de Oliveira Martins, que destacou o valioso papel dos cerca de 20 colaboradores, lembrando as saudosas figuras dos poetas farenses -- António Ramos Rosa e Teresa Rita, esta uma das grandes «pessoanas» a nível mundial.
 Encerrou a sessão o presidente cessante do Município, Dr. Rogério Bacalhau Coelho, que se referiu ao significado do acto e destacou o valor dos «Anais» na literacia do concelho e da região. Uma obra que, pelos seus conteúdos, que consideramos da maior valia, de modo próprio na investigação histórica algarvia, vale a pena ler.
                                              

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

«ANAIS DO MUNICÍPIO DE FARO» - VOLUME 47


    Em cerimónia realizada no auditório da Biblioteca António Ramos Rosa e presidida pelo dr. Rogério Bacalhau Coelho (presidente cessante da Autarquia) decorreu a apresentação do 47º volume dos «Anais do Município de Faro», icónica obra já com um brilhante historial entre as edições municipais. A primeira edição surgiu em 1969 por iniciativa do então Director dos Museus e Bibliotecas, o académico Prof. Pinheiro e Rosa e sendo Presidente do Município, o Major Vieira Branco. Seguiram-se na direcção dos «Anais» as prestigiadas figuras do dr. Libertário Viegas e do Prof Dr. Romero de Magalhães, a que sucedeu o actual responsável e destacada figura de Portugal Intelectual, Prof. Dr. Guilherme de Oliveira Martins. Conduziu a brilhante sessão a Dra. Sandra Martins (Directora da Biblioteca), que referiu o alto interesse da publicação. Seguiu-se a dra. Susana Costa (funcionária superior) a quem foi confiada a tarefa de ultimar o livro, após a tarefa da Dra. Elsa Vaz, que se aposentou e fora a «grande obreira» dos últimos volumes e a quem foi prestada significativa homenagem. 
  Falou depois o Director dos «Anais do Município de Faro», o prestigiado intelectual Prof. Doutor Guilherme de Oliveira Martins, que destacou o valioso papel dos cerca de 20 colaboradores, lembrando as saudosas figuras dos poetas farenses -- António Ramos Rosa e Teresa Rita, esta uma das grandes «pessoanas» a nível mundial.
 Encerrou a sessão o presidente cessante do Município, Dr. Rogério Bacalhau Coelho, que se referiu ao significado do acto e destacou o valor dos «Anais» na literacia do concelho e da região. Uma obra que, pelos seus conteúdos, que consideramos da maior valia, de modo próprio na investigação histórica algarvia, vale a pena ler.