CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL
FALTAM ÁRBITROS NAS LIGAS MAIORES
Longe vão os tempos em que a arbitragem algarvia marcava presença no futebol nacional. Uma pleíade de nomes da nossa Região esmaltavam o panorama dos juízes de nomes que atingiram a internacionalização, em anos em que era reduzido, ao invés do que ora acontece. Um brilhante historial em torno de um desporto, o futebol, de que somos fervorosos adepto.
É uma herança que não enjeitamos dos tempos passados onde servimos que na gestão clubista e associativa, quer como delegado da então A. F. Faro (actual Associação de Futebol do Algarve) aos congressos da Federação Portuguesa de Futebol, bem como na imprensa desportiva, em que militámos décadas seguidas.
Vítor Pinto Coelho («Vítor Garrochinho», cuja barbearia era uma verdadeira escola de arbitragem ali na Rua do Alportel), José Rosa Nunes (talvez o «mais ecletíco desportista algarvio), César Correia (o que mais alto patamar atingiu), Manuel João Poeira (uma carreira demasiado cedo interrompida), Francisco Silva («Chico Preto», implicado em casos históricos), Andrelino Pena e tantos, tantos mais que marcaram tempos vários e épocas várias.
Agora olhamos para a lista de quantos são chamados a dirigir jogos de futebol da I e II ligas, os «tops» e não encontramos qualquer árbitro filiado no Conselho de Arbitragem da A. Futebol do Algarve, cuja acção na dignificação e valorização do futebol algarvio é de plena justiça enaltecer.
A acção desenvolvida na arbitragem por um conjunto de dedicados e sabedores dirigentes, entre os quais destacamos o papel assumido por António Matos Coelho, merece uma melhor qualificação dos árbitros do Algarve.
Esperamos que, numa época próxima. tal aconteça.
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