segunda-feira, 17 de março de 2008

MONARQUIA E REPÚBLICA


para O DIOGO COSTA SOUSA, em WASHINGTON

Que me disse gostar de ver aqui debatida a questão MONARQUIA / REPUBLICA.

AÍ VÃO UMAS NOTAS SOBRE A PRIMEIRA REPUBLICA.

Tendo antes apoiado os republicanos e levando à letra as suas promessas de uma sociedade mais justa, os assalariados reclamam agora a aplicação do seu conceito de justiça social.

A primeira grande greve, ainda em 1910, é a dos eléctricos de Lisboa (por oito horas de trabalho diário em seis dias da semana, 30 réis de aumento mensal e 12 dias de férias anuais pagas) .

Os patrões ingleses cedem, rompendo-se o dique. Seguem-se centenas de paralisações: do gás, dos sapateiros, dos padeiros e dos caixeiros em Lisboa, dos corticeiros e dos conserveiros em Setúbal, da têxtil no PORTO e em Braga, dos jornaleiros no Alentejo e no Ribatejo, da CUF no Barreiro e dos ferroviários do Sul e Sueste.

A tropa intervém, os carbonários atacam os sindicatos, os republicanos protestam na rua contra a ameaça ao regime. Decretada a greve geral na capital, fazem-se rusgas a sindicalistas e aumenta a violência entre grevistas e antigrevistas, mas a agitação operária não cessa ao longo da década. Greves como a dos ferroviários em 1914 (com mais de dois meses) degeneram em descarrilamentos, cortes de comunicações, bombas e assaltos a comboios.

O anarco-sindicalismo, cada vez mais forte, acaba adoptado em 1919 como linha oficial da Confederação geral do Trabalho, que sucede à União Operária Nacional, fundada em 1914 no I Congresso Nacional Operário.

João Brito Sousa

QUEM SE LEMBRA DELE?


QUEM SE LEMBRA DELE?

ÁLVARO PAULINO REVEZ


É da Mina de S. Domingos e foi meu colega na Secção Preparatória para os Institutos....

Onde é que para o Álvaro?

Porque não aparece ?..

Soube dele através de malta da Mina, que conheci por aí, o Parreira que trabalhou comigo na TAP., o Manuel Celestino farmacêutico na Lisnave e mais uns quantos.

Disseram-me que trabalhava na área do turismo, que tocava viola e que reside ali para os lados de Lagos.

Gostava de saber do Álvaro assim como tenho a certeza que o Álvaro gostava de saber de nós.

Foi um bom aluno....lourinho e um tipo bacano.

Queremos o ÁLVARO no almoço do dia 8 de Junho .

Texto de
João brito SOUSA

COMENTÁRIO TRANSFORMADO EM POST


UM COMENTÁRIO TRANSFORMADO EM POST; artigo 2º do Código Comercial
Por ARNALDO SILVA

INTRODUÇÃO: Quem fez o Curso Comercial, “apanhou” Dr. Uva a explicar esta matéria que era um pincel do catano...
Esta tentativa de falar aqui de matérias técnicas, foi mais uma experiência apenas para se estudar novos caminhos para dinamizar o blogue.

Aparentemente é uma aposta para explorar... de vez me quando.

Aí vai a excelente interpretação do artigo 2º pelo Arnaldo Silva. Pede-se ao João Mário de Moncarapacho, que é licenciado na área, que diga de sua justiça.

Ai vai a aula do ARNALDO,

O 'costoleta' Brito de Sousa é um "amigo da onça"!Anda aqui a lançar provocações à malta, chamadas de 'DESAFIOS' !

Nos tempos que correm, em que a rapaziada só quer "sopas e descanso", Desafios... ?! Só os de futebol e na Televisão!!! E daqueles que não façam muito sono, isto é, daqueles em que os jogadores se lembrem que o objectivo do jogo é marcar golos e, de quando em vez, "quando o rei faz anos!", ensaiem um remate à baliza.

Atravessamos uma época de confrangedora irrealidade futebolística, qual seja a de que já não interessa mais marcar um golo, mas importa muito mais não sofre-lo!

Se se atentar nas estatísticas da maioria dos actuais desafios de futebol, uma delas dirá que o encontro se desenrolou em 60% do seu tempo no terço central do terreno e os outros 40% se repartiram pelos terços finais ; que foram cometidas 45 (!!!) faltas, mais de metade das quais no tal terço central; que o tempo útil de jogo foi de 36 minutos; que houve 12 remates às balizas,


QUATRO dos quais acertaram nestas!!

Desafios?! Pois até nem aqueles vão tendo muita receptividade! "...se o contrário do próprio acto não resultar!"

E logo para dissecar o tal do Segundo Artigo do Código Comercial!! Você passou-se?! Fique aí com a ideia de que os Actos de Comércio se podem classificar em Objectivos e Subjectivos e quanto aos porquês vá ler a sua Sebenta, que ainda tem muito boa idade para tal!

Eu é que já não sou tonto! Então eu ia lá meter-me agora na vida dos comerciantes para ficar a saber se os actos por eles praticados seriam de natureza exclusivamente civil ou se o contrário dos seus actos não resultam?!

Ainda apanhava com um processo em cima de mim por andar a intrometer-me na vida alheia!! Sim! Não se lembram que um dos exemplos que se dava de acto exclusivamente civil era sempre aquele da compra da jóia para a amante?!Saudações 'costeletas'!


arnaldo silvafelizmente reformado


Publicação de

João Brito Sousa

ZÉ UVA, PROFESSOR, POETA E COSTELETA


POESIA DO Dr. UVA,

MOTE

Se estás arrependida
Do amor que me tiveste,
Dá-me os beijos que eu te dei
Dar-te-ei os que me deste.

GLOSAS


Meu amor. Ai que saudade
Dos tempos em que vivi,
De paixão, louco por ti,
Numa ânsia desmedida.
Por outro m abandonaste
Mas concedo-te o perdão,
Torna a dar-me o coração
Se estás arrependida..

Foi numa noite. Esta ideia
Inda a conservo bem viva
Cada dia mais se aviva
Ao pensar que me esqueceste.
Eu fiquei gelado e mudo
De tristeza e dor chorei
E nunca mais me lembrei
O amor que em tiveste

Senti o rancor no peito.
Quis esquecer-te, vingar-me
A outro amor entregar-me
Mas não pude!.. Inda tentei..
Não posso viver sem ti
Meu amor Regressa ao lar,
Dá-me a luz do teu olhar
Dá-me os beijos que eu te dei.

Foi talvez a voz do céu,
Uma voz misteriosa,
Que num sonho cor de rosa
Te disse o mal que fizeste,
E tu, cheia de amargura,
Só disseste: - “Amor, pequei
Dá-me os beijos que eu te dei
Dar-te-ei os que me deste..

José de Sousa Uva (Dr)

O ZÉ DA UVA
Por Jorge Ferreira Matias

O Zé da Uva era poeta e repentista de jeito, compositor musical por intuição, devotado à charla, recheado de humor sadio e de agudo espírito de observação.

O encanto popular do seu “corridinho” que trauteia e dança, esquecida do nome do seu autor, é bem o testemunho do seu espontâneo poder criador.

Em suma: o Zé da Uva dava-se por completo à sua Província!

Publicação de
João Brito Sousa