segunda-feira, 24 de março de 2008

CHEGÁMOS AOS MIL


FOI HOJE.!...


Foi hoje que chegámos aos MIL visitantes...
Que me dá enorme satisfação pelo acontecido
A meta onde já deveríamos ter chegado antes
Porque o trabalho merecia ser mais sentido!....

Venham ver pá.... mas então todos trabalham?...
Não há tempo para aquela boa recordação?...
Ó velha rapaziada do meu tempo, todos, venham
E mandem aí umas historietas para publicação.

Até hoje são mil os visitantes mas são poucos ...
Venham ver malta, ninguém os tratará de loucos
Quero aumentar o número de visitas neste espaço

Não têm aí dez minutos para uma história....
Ó João Cuco, conta aí a tua maior vitória
Digam coisas, escrevam, façam como eu faço...

João Brito Sousa

QUEM SE LEMBRA DELE?


ROGÉRIO SEROMENHO

Era natural da Conceição de Faro onde repousa, pois já nos deixou mas nunca o esqueceremos.

Um jovem vocacionado para o desporto a guarda redes na selecção da Escola, nos juniores e na primeira equipa do Farense, em andebol de sete e de onze no Benfica e no automobilismo, onde foi co piloto do também costeleta Carlos Fontainhas..

No triplo salto no Benfica foi campeão nacional.

Aluno médio fez o Curso Comercial e enveredou pela carreira de vendedor de automóveis.

Texto de
João Brito Sousa

O LAGAR DO ALBERTO ROCHA



Quando eu fui à inspecção para a tropa em 1961 e me apresentei ao Coronel para a respectiva, diz ele:

- Então, tens algum problema, pá?...
- Sim nosso Coronel; tenho falta de vista...
- Já me lixaste, disse ele, que continuou, perguntando-me enquanto pegava em quatro lápis que tinha retirado dentro de um copo.
- Olha lá, quantos lápis tenho nesta mão?
- Três, disse eu.
- Ok , trata das coisas para ires ao quartel da Estrela em Lisboa, para eles te verem.


Fui eu e outro, o Manel Carlos, natural do Barranco do Velho e que morava na altura em Santa Catarina da Fonte do Bispo.

E dizia-me o Manel:


Ao entrarmos na serra do Caldeirão, entramos também no “outro” Algarve, o das gentes genuínas, das artes tradicionais, da excelente gastronomia. A paisagem muda a sua cor à medida que prosseguimos o passeio, o verde das florestas de eucalipto, sobreiro e pinheiro dá lugar aos campos cultivados de trigo e cevada.

Por entre os montes ouvem-se ribeiras correndo.

Aqui e ali contactamos com as gentes nos labores diários: um tirador de cortiça, um pastor, um moleiro, uma mulher a trabalhar no tear, nas hortas.

Percorremos as ruas estreitas em pedra, admiramos as chaminés, os fornos, os telhados inclinados, os muros caiados, os pátios e os poiais.

Encontramos nos museus e vivemos as histórias de antigamente.

Redescobrimos as artes e técnicas que ainda perduram no artesanato local. Um passeio a pé conduz-nos à tranquilidade e o ar puro transporta o aroma da esteva, do rosmaninho e do mato.
Para satisfazermos todos os nossos sentidos, só falta provar o queijo, o vinho, a aguardente, os enchidos, o pão, as filhós e o azeite do Lagar do “COSTELETA” Alberto Rocha, de Santa Catarina da FONTE DO BISPO.

Esta unidade existe há 100 anos, foi modernizado em 1990 com sistema contínuo e que já recebeu este ano um milhão e meio de quilos de azeitona.

As principais actividades económicas desta freguesia são a produção de azeite, a indústria de cerâmica (fabrico de telha, ladrilho e tijolo), turismo rural e destilarias (principalmente aguardente de medronho).

Santa Catarina da Fonte do Bispo é uma freguesia portuguesa do concelho de Tavira, com 118,98 km² de área e 2 085 habitantes (2001). Densidade: 17,5 hab/km².

A freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo data do século XVI e o seu nome tem origem em Catarina de Alexandria, morta no ano 307 d.C.; e na Fonte do Bispo local onde a sua imagem terá aparecido e situa-se numa zona mista de barrocal e serra A temperatura média anual é de 19°C, e a precipitação média varia entre 400 e 600 mm.

Texto de
João Brito Sousa