segunda-feira, 31 de março de 2008

QUEM NÃO SE LEMBRA DELE?


JOÃO MANJUA LEAL

Frequentou a Escola no tempo de grandes alunos como o Franklin e o Xico Zambujal que foram, igualmente, seus colegas na Escola do Magistério Primário.

Creio que não exerceu durante muito tempo a profissão de professor do ensino primário.

Começou a escrever cedo nos principais jornais e revistas do ALGARVE.

É um contador de histórias notável, sobretudo histórias da cidade de Faro..

Publicação de
João Brito Sousa

COSTOLETAS DOS ANOS QUARENTA


A PROFESSORA D. MARIA E O PROFESSOR GUERREIRO
De Conceição Dias

Nesses anos quarenta, as turmas eram distintas, isto é, somente femininas ou masculinas, mas era no pátio da escola, ao cantinho do Largo da Sé que a “malta” , moços e moças se reuniam antes de irem para as respectivas aulas.

No primeiro andar funcionavam as aulas práticas de Desenho e Lavores Femininos. No rés do chão, eram as aulas práticas de Carpintaria, Serralharia e outras.

A professora de Lavores Femininos era a saudosa professora D. Maria do Céo Rio que na altura namorava o professor Guerreiro Ela de baixa estatura e ele bastante alto

Quando chegava a hora do lanche a professora D. Maria corria à janela e atirava para baixo o lanche para o seu apaixonado, com quem mais tarde viria a casar..

Claro que isto se repetia todos os dias e a malta quando se aproximava a hora da merenda gritava: “O lanche! O lanche! Está na hora!”

Então, era ver a professora consultar o relógio, empoleirar-se na janela esticando as suas curtas pernas para ver o seu “amado” e atirar-lhe o saquinho com a ”paparoca”.

Viva a D. Maria e viva o Mestre Guerreiro.

Publicação de
João Brito Sousa

Retirado de

NAQUELE TEMPO da AAAETC