sábado, 15 de fevereiro de 2020

CERÂMICA E OLIVICULTURA



O COSTELETA «ALBERTO ROCHA É O MAIOR ... »

A excelente revista mensal «Saúda» ( órgão da Associação das Farmácias Portuguesas), na sua edição de Fevereiro deste ano, inseriu nas suas páginas um magnífi­ço artigo intitulado «300 dias de azul» e dedicado ao concelho de Tavira. É o mesmo assi­nado por Sandra Costa com fotografias de Pedro Loureiro e que pode ser lido na íntegra em www.revistasauda.pt ou obtendo a referida publicação em qualquer farmácia. Do mes­mo texto retiramos o seguinte extrato:
«Em Santa Catarina da Fonte do Bispo, a produção de cerâmica foi impor­tante, graças ao filão de argila que atravessa o barrocal. Os mais de 20 telheiros e os lagares de azeite davam trabalho a quase todos os que ali moravam. O telheiro Alberto Rocha é o maior da meia dúzia que continua a laborar. Na eira de terra batida avermelhada repousam centenas de tijolos alinhados. Ali ficam a perder humidade antes de serem colocados manualmente nos grandes formos verticais. A luz amarelada, filtrada pelas placas de fibra de vidro e plástico, ilumina as partículas de pó e torna o ambiente quente e confortável…».
Recorda-se que Alberto Rqcha, natural de São Brás de Alportel, é um im­portante industrial santacatarinense, não só na cerâmica como na olivicultura, produzindo um muito apreciado azeite.
Foi aluno da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, de cuja di­nâmica Associação dos Antigos Alunos tem sido dedicado membro dos Corpos Sociais e uma presença a 100% dos eventos promovidos e um afetivo amigo, cuja estima muito nos honra.

JOÃO LEAL

FAMÍLIA, VIDA E SAÚDE


 A Família  é um marco muito importante e especial na minha vida.
Ao falar-vos na minha Família, terei que vos falar daqueles que me colocaram neste mundo terreno. Pois, foi graças a eles que com as suas qualidades de pessoas do campo e, com as dificuldades existentes na altura, isto estávamos em 1946, foi-me dado uma infância dentro das suas capacidades e, sem necessidades nem excessos. Depois seguisse a adolescência com o mesmo caminho da infância mas, já com outras atenuantes. O meu Pai, resolveu emigrar, ficando a minha Mãe com toda a responsabilidade da minha  educação. Fui para a Escola Primária em Mar e Guerra. Para além da primorosa educação levada de casa, tive o privilégio de ter uma excelente Professora e, depois um excelente Professor. Tudo apontava para que eu pudesse ter o mesmo seguimento na Escola Industrial e Comercial de Faro. A mudança não foi a melhor. Consegui tirar um curso que me pudesse ser útil como homem.
Mas, voltando à Família, não foram só os meus Pais, que me deixaram mal na minha vida. Aí, na altura do meu ingresso no serviço militar, vim a conhecer aquela grande Mulher, de seu nome Maria Armanda com quem vim a constituir uma verdadeira Família.
Neste momento, a minha verdadeira Família é a: Maria Armanda, a minha filha Margarida e a Vânia. Vivemos dentro das nossas possibilidades no contexto do nosso trabalho, do nosso amor, da nossa união e da nossa saúde. Sentimo-nos felizes, porque sentimos que as nossas Filhas são felizes e sentem-se realizadas.
Ao sentir-me hoje feliz, devo à minha Família essa mesma felicidade. Porque, a preocupação na vida e na saúde nos une. Não há muito tempo, foi a Armanda Vargues que precisou dos meus cuidados e da Margarida e, da Vânia que se encontra em Lisboa a trabalhar relacionado com um problema cardíaco. Hoje, fui eu que necessitei do apoio da minha Maria Armanda e das minhas Filhas.
Quero agradecer o apoio que me deram num exame de uma colonoscopia que foi realizado na tarde de hoje e, para já foi negativo o seu resultado. 
Para além do apoio Familiar, quero dar Graças a Deus por ter estado ao meu lado assim, como o apoio de todos aqueles que me guardam nos vossos corações.
Para todos mas todos um bem haja.

                             Florêncio Vargues